Infelizmente, o Mário já não se encontra entre nós.
A sua luta hercúlea contra a terrível doença que o atormentou, não foi suficiente para o manter por cá.
Acabou. Chegou a sua hora de liberdade.
O sofrimento em que se encontrava não justificava a tenacidade de tentar manter-se.
O sofrimento de todos os que o rodeavam, tornou-se uma entidade palpável.
A nossa medicina, por mais evoluída que esteja, não conseguiu dar resposta ao problema.
Por mais que nos doa, devemos aceitar e agradecer pelo fim do seu inferno.
Não temos maneira de saber se a vida, realmente, continua mas, se continuar, tenho a certeza de que já encontrou o seu caminho e para lá se dirige com toda a sua alegria e vitalidade.
À esposa, filhas, pais, irmãos, cunhados, sobrinhos e demais família, os nossos mais sentidos pêsames.
Estes momentos fazem-nos sentir o quão insignificantes somos perante a inevitabilidade do nosso destino.
Até sempre Mário!
Deixaste, nos nossos corações, a tua marca indelével.
Fizeste-nos repensar a vida.
Empurraste-nos para o país da esperança, onde todos devemos habitar, enquanto durarem os nossos dias.
Ensinaste-nos a lutar, mesmo que apenas um infinitesimal ponto luminoso se vislumbre.
Tu foste à nossa frente. Nós, apenas aguardamos que chegue o nosso dia.
Mara e Marcolino Cepeda
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