sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Matadouro do Cachão livrou-se de ir a hasta pública

Um acordo de última hora salvou o Matadouro do Cachão de ir a hasta pública, no tribunal de Mirandela. Uma empresa fornecedora da unidade de abate reclamava uma dívida e a venda em hasta pública estava marcada para o início da tarde desta quinta-feira, com uma base de licitação a rondar os 500 mil euros. A sessão acabou por não se realizar, dado que a administração do matadouro e a empresa credora chegaram a um acordo para o pagamento da dívida em quatro prestações. A enfrentar uma situação financeira negativa, com dívidas de aproximadamente um milhão, 250 mil euros, a nova administração daquela unidade de abate, constituída por elementos indicados pelas câmaras de Mirandela e Vila Flor, e que tomou posse em Fevereiro deste ano, tem estado a tentar melhorar a saúde financeira e iniciou um plano de recuperação do matadouro que incluiu a rescisão negociada com metade dos 44 trabalhadores da unidade de abate e que já conseguiu acordos de pagamento com alguns dos credores, estando confiante que o matadouro é viável.
Apesar de não se mostrar disponível para prestar declarações sobre o assunto, fonte ligada à administração revela que está prevista para meados do mês de Janeiro a apresentação dos resultados deste plano de recuperação do Matadouro pertencente à Agro-Industrial do Nordeste, cujas entidades detentoras são os municípios de Mirandela e Vila Flor que adquiriram a unidade de abate, em 2005, por 450 mil euros, à PEC Nordeste, numa altura em que o Estado procurou desfazer-se do negócio da carne.

Escrito por Rádio Terra Quente (CIR)
Retirado de www.brigantia.pt

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