A obra custou cerca de 75 mil euros, financiados em 85% pelo Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER). O restante foi suportado pela câmara municipal.
O director do centro explica que “está disponível toda a fonoteca, que são cerca de sete mil discos, todos os registos analógicos e digitais, a colecção fotográfica com cerca de 60 mil fotografias em que 90% são digitalizadas, toda a biblioteca e as recolhas musicais feitas nestes 11 anos”. “Aqui as coisas estão muito mais funcionais, é muito mais fácil aceder a todos os arquivos”, acrescenta.
Mário Correia acredita que com as novas instalações vai ser possível atrair mais curiosos e investigadores a Sendim “sobretudo do programa Erasmus e também alunos, maioritariamente de Espanha, que fazem trabalhos”. “Nós só tínhamos estudantes a partir de Abril ou Maio porque antes disso o frio era pouco suportável nas antigas instalações”, salienta.
Grande obra
Para o responsável, com este novo espaço “queremos diversificar as actividades aqui desenvolvidas como palestras, tertúlias e mini-congressos, que antes não era possível fazer”.
O presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro salienta que esta obra é, também, o reconhecimento do trabalho feito pelo Centro de Música Tradicional Sons da Terra. “Esta casa que inauguramos pode ser uma grande obra para Sendim, todo o concelho de Miranda, e a tradição da Sons da Terra sendo este um reconhecimento do trabalho feito”, afirma Artur Nunes.
Além disso, “a Sons da Terra é uma referência na recuperação de sons tradicionais e da música tradicional mirandesa e aqui é um sítio de visita obrigatório por causa de todo este espólio”, conclui o autarca.
Retirado de www.jornalnordeste.com
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