Não há dinheiro no PRODER para o Plano de Reforço da Fileira da Castanha. Apresentado em 2009, o REFCAST pretende aumentar a área de soutos em Trás-os-Montes. O projecto, coordenado pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, envolve vários parceiros ligados ao sector da castanha. O investimento global ronda os 80 milhões de euros. O coordenador do REFCAST, José Laranjo, lamenta que não haja financiamento para uma cultura que ainda tem espaço para crescer.Os parceiros do REFCAST têm trabalhado para desenvolver o sector E José Laranjo acredita mesmo que há novas plantações que surgiram graças a este projecto. Por isso, incentiva os parceiros a apresentarem candidaturas isoladas no âmbito do PRODER.A Associação Agro- Florestal da Terra Fria é um dos parceiros do REFCAST. O presidente da ARBOREA, Eduardo Roxo, lamenta que o Governo dê apoios para o pinheiro, sobreiro e eucalipto e não apoie o castanheiro.“O Estado não se preocupa com o castanheiro e deixa cair um projecto muito importante”, lamenta Eduardo Roxo.
José Laranjo garante que não vai desistir do REFCAST. O próximo passo é associar este projecto a uma rede formal, para exercer maior pressão junto do poder central.
Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt
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