Depois de 28 edições consecutivas, este ano a Reginorde (Feira das Actividades Económicas de Trás-os-Montes) não abre as portas. A direcção da Associação Comercial e Industrial de Mirandela (ACIM), entidade organizadora do certame, optou por fazer uma paragem justificada com a preocupante conjuntura económica e com a necessidade de repensar o modelo a adoptar para o futuro para tornar o certame auto sustentável.“Entendemos que este ano devíamos fazer um período de reflexão para pensarmos junto dos empresários qual será o modelo mais apropriado para alavancar o nosso tecido económico local”, explica o presidente da ACIM, Jorge Morais.Jorge Morais revela ainda que nas últimas edições, a Reginorde deu prejuízo e que já não era uma mais-valia para o tecido empresarial local.“As duas últimas edições acarretou elevados custos para a associação comercial e quem vem para se divertir e paga um euro ou dois para entrar não traz valor acrescentando à economia local, mas antes despesas para a associação e para a câmara municipal que depois não conseguimos custear”, salienta.
No entanto, esta decisão de parar com a Reginorde não parece estar a ser bem recebida pelos comerciantes e população local.
Escrito por Terra Quente (CIR)
Retirado de www.brigantia.pt
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