quinta-feira, 13 de junho de 2013

Douro Film Harvest quer incentivar produção nacional

     Inscrições para a competição Curtas da Casa estão abertas até 5 de agosto. Festival de cinema e vinho realiza-se de 14 a 21 de setembro

O Douro Film Harvest (DFH), que decorre entre 14 e 21 de setembro, lança a segunda edição do Curtas da Casa, uma competição nacional de curtas-metragens que tem como objetivo incentivar a produção nacional, escreve a agência Lusa.

A organização anunciou que as inscrições para o Curtas da Casa estão abertas até 5 de agosto. A edição deste ano atribui um prémio de 2500 euros ao vencedor.

Através desta competição, o DFH quer reforçar a aposta na produção cinematográfica nacional. Com este concurso, pretende-se ainda estimular a produção e a exibição de curtas-metragens entre toda a região do Alto Douro Vinhateiro e o rio Douro, tendo o duplo objetivo de promover os seus recursos naturais e os seus produtos e resgatar novas interpretações do território através do cinema.

Os filmes têm que ser rodados na região duriense ou no rio Douro e o argumento tem que estar relacionado com os povos, as tradições, as tendências e o imaginário deste território.

Nesta competição podem inscrever-se filmes cuja realização seja exclusivamente portuguesa e cujas produções sejam maioritariamente portuguesas. Só serão admitidos produções de 2012 e 2013.

Os filmes devem ter no máximo 20 minutos e podem ser de diferentes géneros: documentário, ficção, experimental ou animação.

O vencedor desta competição é anunciado em setembro, durante a semana do festival Douro Film Harvest, que decorre entre o Douro e o Porto.

«Mulher Mar», dos gémeos jornalistas Filipe e Pedro Pinto, foi a curta-metragem vencedora da primeira edição Curtas da Casa.

Também em setembro estreia a curta-metragem «Mau Vinho», realizada por Marcantónio Del Carlo, que foi produzida pelo DFH e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD). O filme foi rodado em Murça e conta com a participação de estudantes da academia transmontana.

O DFH, lançado há cinco anos, assumiu-se como o primeiro evento de cinema descentralizado do mundo. O certame combina a colheita dos vinhos produzidos na Região Demarcada do Douro com a sétima arte, associando ainda a música e a gastronomia.
 
Lusa

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