Combustível low-cost não traz vantagens a empresários
O alargamento ao interior da rede de postos de combustível low-cost não deverá trazer grandes vantagens aos empresários transmontanos.É a opinião do presidente da Associação Empresarial do distrito de Bragança. A partir de Janeiro, esta poderá ser uma realidade. A medida consta do orçamento de Estado para 2013. Se o documento for aprovado, as gasolineiras serão obrigadas a disponibilizar uma mangueira com combustível low-cost por cada cinco mangueiras.As empresas são um dos grandes consumidores de combustível, mas Eduardo Malhão não acredita que venham a ser beneficiadas com esta medida.“Normalmente as empresas da região abastecem com sistemas de cartão e como são grandes consumidoras já têm reduções na bomba onde abastecem, por isso não vejo que os empresários possam beneficiar muito dessa medida”, refere, acrescentando que mesmo a população “terá vantagens residuais pois penso que não irá aliviar a carteira tanto como se possa pensar”.Já Henrique Jorge, empresário do sector, acredita que esta pode ser uma forma de atrair mais consumidores.“Tudo o que seja para a gente conseguir vender um pouco mais é importante” considera, salientando que “tendo em conta a conjuntura económica do país, é óbvio que as pessoas tentar recorrer ao que é mais barato”.
O tema esteve em debate hoje no programa Estado da Região, da Rádio Brigantia.
Escrito por brigantia.
Retirado de www.brigantia.pt
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