Terminados os trabalhos de escavação arqueológica no sítio da Torre Velha/Terras de S. Sebastião (Castro de Avelãs), realizados no âmbito do protocolo assinado, a 28 de Junho de 2012, com a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, o balanço é positivo.
Assim, de acordo com o protocolado e à semelhança do ano anterior, de Julho a Setembro, teve lugar a 2.ª campanha de escavações, no decurso da qual foram trazidos à luz do dia novos dados que permitem continuar a construir a história deste importante sítio arqueológico do nordeste transmontano.
Os cerca de 470m2 de área escavada durante as duas campanhas revelaram vestígios que permitem agora afirmar que a Torre Velha/Terras de S. Sebastião foi ocupada de forma contínua durante mais de mil anos, distribuídos pelos períodos romano, suevo-visigótico e séculos que antecederam a formação do reino de Portugal.
De entre os testemunhos da época romana (séc. I-V) contam-se – para além de um provável edifício público cuja função por ora de desconhece – os restos de alguns edifícios de habitação e os objectos associados ao quotidiano de quem aqui viveu ou passou: fragmentos de cerâmica de uso doméstico (alguns dos quais de importação), objectos de adorno (anéis, contas de colar, braceletes e um brinco), moedas, epígrafes e, ainda, vestígios de algumas actividades artesanais.
De edificação posterior ao século V, certamente inscrito no período suevo-visigótico, será um provável edifício religioso – cuja construção se destaca pela utilização do granito – que albergava diversas sepulturas organizadas em função dos limites parietais, alargando-se, assim, a já extensa área de enterramento identificada no ano passado e que as datações então obtidas permitiram integrar este espaço funerário no período alto-medieval, entre a 2.ª metade do séc. VII e o séc. XII.
A esta fase dos trabalhos de campo, segue-se a dos trabalhos de gabinete e laboratório, com a lavagem, marcação, inventariação e estudo dos materiais exumados e estruturas identificadas, objectivando a sua divulgação, quer junto da população de Castro de Avelãs/Bragança, quer junto da comunidade científica.
Mais informações aqui.
(Clara André)
Assim, de acordo com o protocolado e à semelhança do ano anterior, de Julho a Setembro, teve lugar a 2.ª campanha de escavações, no decurso da qual foram trazidos à luz do dia novos dados que permitem continuar a construir a história deste importante sítio arqueológico do nordeste transmontano.
Os cerca de 470m2 de área escavada durante as duas campanhas revelaram vestígios que permitem agora afirmar que a Torre Velha/Terras de S. Sebastião foi ocupada de forma contínua durante mais de mil anos, distribuídos pelos períodos romano, suevo-visigótico e séculos que antecederam a formação do reino de Portugal.
De entre os testemunhos da época romana (séc. I-V) contam-se – para além de um provável edifício público cuja função por ora de desconhece – os restos de alguns edifícios de habitação e os objectos associados ao quotidiano de quem aqui viveu ou passou: fragmentos de cerâmica de uso doméstico (alguns dos quais de importação), objectos de adorno (anéis, contas de colar, braceletes e um brinco), moedas, epígrafes e, ainda, vestígios de algumas actividades artesanais.
De edificação posterior ao século V, certamente inscrito no período suevo-visigótico, será um provável edifício religioso – cuja construção se destaca pela utilização do granito – que albergava diversas sepulturas organizadas em função dos limites parietais, alargando-se, assim, a já extensa área de enterramento identificada no ano passado e que as datações então obtidas permitiram integrar este espaço funerário no período alto-medieval, entre a 2.ª metade do séc. VII e o séc. XII.
A esta fase dos trabalhos de campo, segue-se a dos trabalhos de gabinete e laboratório, com a lavagem, marcação, inventariação e estudo dos materiais exumados e estruturas identificadas, objectivando a sua divulgação, quer junto da população de Castro de Avelãs/Bragança, quer junto da comunidade científica.
Mais informações aqui.
(Clara André)
Registo Fotográfico (8.861 Kb)
Retirado de www.cm-braganca.pt
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