sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Empresários transmontanos em convenção nacional

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20 empresários do distrito de Bragança foram esta quarta-feira a Lisboa para participar numa discussão sobre os problemas do tecido empresarial em Portugal.A  Associação Industrial Portuguesa organizou uma convenção, onde marcaram presença mais de 1500 empresários de todo o País, que assumiram o papel de protagonistas no debate de ideias.  O presidente do NERBA – Associação Empresarial do Distrito de Bragança, Eduardo Malhão, ficou satisfeito com a representação da região num dos maiores encontros de empresários realizados nos últimos anos. “Cerca de 20 empresas estiveram presentes, também foi uma agradável surpresa, porque nestes períodos de dificuldade os empresários normalmente ficam um pouco bloqueados e não são muito sensíveis a este tipo de iniciativas. Tivemos uma boa adesão, apesar do tempo e das despesas que foram suportadas pelos próprios empresários, e penso que isso é também um sinal positivo”, realça o presidente do NERBA.O bloqueio causado pelo próprio Estado ao desenvolvimento da actividade económica das empresas foi uma das conclusões que saiu deste encontro de empresários.   “Com o Estado a consumir tantos recursos financeiros e a castigar tanto as empresas e as famílias com os impostos, para além de outras situações aberrantes, ao nível das coimas e penalizações por incumprimentos de minutos. Se as empresas não pagarem o IVA até à meia-noite, se pagarem à meia-noite e um minuto, têm que pagar uma multa de 30 por cento, isso é muito violento”, constata o empresário. Entre as propostas para dinamizar e estimular o sector está a aposta na inovação e na investigação. “Uma ideia de futuro que é preciso as empresas reinventarem-se, profissionalizarem-se ao nível da gestão, haver mais enfoque na inovação e no desenvolvimento. De facto isto está muito concentrado na comunidade académica, também por opções do Estado. O Estado tem que descentralizar mais os seus recursos na investigação e na inovação no tecido empresarial e não concentrá-los como tem feito até aqui na comunidade académica e depois não há essa transferência para a comunidade e não há a criação de valor económico integrado, que é o ideal”, salienta Eduardo Malhão.
As conclusões e propostas retiradas desta convenção empresarial vão ser enviadas aos empresários e entidades que os representam e ao poder central.
Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt  

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