Vai ser interposta uma nova providência cautelar para impedir a saída do helicóptero do INEM de Macedo de Cavaleiros.
Os autarcas do distrito de Bragança reuniram ontem, em Alfândega da Fé, e decidiram continuar a recorrer à justiça para impedir a saída do meio aéreo para Vila Real. A presidente da Câmara Municipal de Alfândega da Fé e porta-voz dos autarcas garante que os representantes dos munícipes vão continuar a lutar para impedir que o helicóptero do INEM saia de Macedo de Cavaleiros. “Tendo a providência cautelar sido indeferida pelo Supremo Tribunal de Justiça vamos agora avançar com uma nova providência cautelar no sentido de enquanto não for julgada a acção principal, onde será tomada a decisão definitiva, não ser retirado o helicóptero de Macedo de Cavaleiros. Também decidimos pedir uma reunião à presidente do INEM, uma vez que há uma alteração dos dirigentes do INEM, queremos também fazer valer os nossos argumentos e até podemos chegar a um acordo e o INEM desistir da ideia inicial de retirar o helicóptero de Macedo de Cavaleiros”, salienta a autarca. Berta Nunes adianta que a nova acção vai dar entrada em tribunal em breve. “Vai ser muito brevemente, uma vez que neste momento também há alguma urgência neste processo. Como é uma providência cautelar que pode ser assinada por qualquer cidadão e não só pelas autarquias como foi a primeira, nós vamos avançar já com essa providência e depois pretendemos que outros cidadãos interessados possam assinar essa acção popular. Como está prevista uma manifestação para 2 de Novembro vamos contactar os organizadores, para que todos os cidadãos interessados possam subscrever essa acção popular”, acrescenta a edil. O objectivo é garantir a permanência do meio aéreo de emergência no distrito de Bragança até à decisão sobre a acção principal interposta pelos autarcas. Até porque Berta Nunes acredita que o tribunal vai dar razão à população do distrito de Bragança. “O que nós pretendemos com esta providência cautelar é que o helicóptero seja retirado de Macedo antes que seja julgada a acção principal, uma vez que consideramos que na acção principal nos vai ser dada razão. O nosso principal argumento tem a ver com o facto de existirem protocolos, que são contratos que estão assinados, e que neste momento o Ministério da Saúde, o INEM e a Administração Regional de Saúde do Norte estavam a desrespeitar unilateralmente sem sequer terem ouvido os presidentes de Câmara antes de tomar a decisão de retirar o helicóptero”, realça Berta Nunes.
Para a próxima semana está agendada uma nova reunião, para que os novos autarcas que ainda não tomaram posse possam ter uma participação activa neste processo.
Escrito por Brigantia
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