sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Sala de estimulação sensorial já funciona na Fundação Betânia

fundacaobetaniaidosos.jpg Já está a funcionar a sala de estimulação sensorial na Fundação Betânia, em Bragança. Um projecto que surgiu com o objectivo de melhorar a qualidade dos utentes da instituição, nomeadamente os que sofrem de demência.
 
“Por um lado queremos promover momentos de relaxamento e de lazer aos nossos utentes mas também estimular a parte sensorial, o que é muito importante porque ao longo da vida vamos perdendo capacidades e nada melhor do que treinar os estímulos”, refere a directora técnica, Paula Pimentel.Os utentes que participam nas actividades de estimulação sensorial confessam que sentem bem. “Isto é muito bonito e gostei desta actividade dos cheiros, mas não atinei com nenhum”, graceja Violante Matos. “Eu sinto-me muito melhor da cabeça desde que comecei a vir para aqui”, assegura Amélia Pereira. Também José Gonçalves diz que gosta “muito do que aqui se faz porque nos dá algum conforto, costumo estar sempre nesta sala porque me sinto bem aqui”. A instalação da sala de estimulação custou cerca de dois mil e quinhentos euros, sendo que metade foi financiada através de uma candidatura à SIC Esperança. Apesar de estar a funcionar há pouco tempo, a psicóloga assegura que já há resultados positivos. “Nota-se evolução em alguns utentes nomeadamente numa doente de Alzheimer que já me reconhece e já sorri pois antes estava muito apática”, conta Carla Gonçalves, mas “é óbvio que estas intervenções terapêuticas demoram o seu tempo e temos de as adaptar às necessidades dos utentes”. A par deste projecto, a Fundação Betânia já está a ponderar criar um jardim sensorial com um parque de manutenção geriátrico. “Nós temos muito espaço exterior que queríamos melhorar e rentabilizar e neste contexto criar equipamento para melhorar a parte física e motora tornando esse espaço agradável criando um jardim sensorial”, explica Paula Pimentel, acrescentando que este projecto “é encarado pelos utentes de forma lúdica mas no fundo tem efeitos terapêuticos principalmente para as pessoas com demência ajudando a manter as suas capacidades actuais e evitando que a doença evolua”.
Este projecto representa um investimento de 60 mil euros e aguarda financiamento por parte do BPI Sénior.
Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt  

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