A Estradas de Portugal vai investir 13 milhões de euros na conservação das estradas nacionais dos distritos de Bragança e Vila Real.O presidente da empresa, António Ramalho, assegura que os concursos para as intervenções estão agora a ser lançados e garante que estas obras até vão custar menos do que o previsto. “São as pequenas obras de conservação corrente que resolvem os problemas dos cidadãos, resolvendo problemas de taludes, de pavimentos, garantindo a segurança de obras de arte. É um investimento total de 13 milhões, que é uma redução face àquilo que conseguimos já há três anos atrás nos contratos de conservação corrente, onde tínhamos 16 milhões de custos nesta área, e conseguimos aumentar o número de quilómetros sobre conservação corrente ”, realça António Ramalho. A prioridade da empresa é mesmo conservar as vias que já existem. Relativamente à construção de novas estradas, reclamadas pelos autarcas do distrito, como é o caso da ligação entre Bragança e Puebla de Sanábria e de uma nova via entre Vimioso e a capital de distrito, para já ficam no papel. António Ramalho diz que a Estradas de Portugal já está a assumir grandes encargos financeiros com as concessões da Auto-Estrada Transmontana e do Douro Interior.
“Tendo em conta as responsabilidades que estamos a assumir, quer na Transmontana, quer na Concessão do Douro Interior, que tem mais ou menos as mesmas implicações do ponto de vista financeiro nos próximos anos, naturalmente que o dinheiro não é elástico. Todo o processo rodoviário português representa um encargo neste momento previsto de 19 mil milhões de euros, que é duas vezes o orçamento da Saúde”, alega o responsável.
Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt
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