A tinta e o cancro são as doenças que mais preocupam os produtores de castanha da região. A maioria dos soutos está afectada com estas doenças, que contribuem para a diminuição da qualidade da castanha.Há agricultores que já apostam no tratamento, mas para já ainda não há uma solução à vista para este problema, que afecta a cultura com mais peso económico na região.Manuel Fortes é produtor de castanha na freguesia do Parâmio, em Bragança, e garante que o problema é a facilidade com que o cancro do castanheiro se propaga.“A doença está em todo o lado. Eu há mais de 10 anos que ando a tratar o cancro, mas não é fácil combate-lo, porque eu trato, o vizinho do lado não trata e a doença é um problema que passa de um lado para o outro facilmente, principalmente através dos cortes e das enxertias”, afirma o agricultor.Vasco Veiga, administrador da empresa Sortegel, que produz e transforma castanha, defende que a única solução para tornar os castanheiros mais resistentes é insistir nos tratamentos.“O problema das doenças só se resolve tratando os soutos como um pomar. Há o hábito de ir uma ou duas vezes por ano aos soutos lavrá-los e depois vamos colher a castanha. Se dermos boas condições ao souto ele responde e fica mais resistente às doenças”, acrescenta o responsável.
Este é um tema que vai estar em debate, hoje, no programa “Estado da Região”, a partir das 10 horas, aqui na Brigantia, e conta com a participação de especialistas nesta matéria.
Escrito por Brigantia
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