O responsável participou, no passado sábado, numa mesa redonda sobre o tema "Panorama mundial do mercado da castanha e perspectivas de valorização turística dos territórios dos castanheiros", inserida no Capítulo de Primavera da Confraria Ibérica da Castanha.
Carlos Ferreira disse que o grande problema é que as rotas não integram os parceiros locais. “Estas rotas foram criadas num tempo em que a forma de criar rotas era um pouco o desenho no papel e é verdade que depois não se pensou na continuidade da gestão dessas rotas”, constata o responsável.
No entanto, o representante da entidade regional de Turismo realça que no caso da Rota da Terra Fria ainda é possível corrigir os aspectos que estão a encravar o seu funcionamento e enveredar por outras formas de gestão.
O responsável defende que a região olhe para os casos de sucesso. “Se eles fazem assim, se calhar fazendo desta forma, adaptando ao contexto do nosso território e às valências que tem a nossa rota, se calhar pode-se fazer funcionar isto melhor”, salienta Carlos Ferreira.
Rotas que já são casos de sucesso devem servir de exemplo para
dinamizar os territórios
O responsável adianta, ainda, que a entidade regional de turismo, no contexto da NUT II, tem uma experiência sobre o território, pelo que pode ajudar a coordenar novas formas de gerir as rotas, apoiando-se nos casos de sucesso.
O debate contou, ainda, com a presença do vice-presidente da Comissão de Coordenação da Região Norte, Carlos Duarte, que defende o envolvimento de todos os parceiros locais, regionais e, até, nacionais, na elaboração dos projectos turísticos. O objectivo é ganharem escala e valorizarem os recursos endógenos, através de uma gestão em rede.
Retirado de www.jornalnordeste.com
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