As populações de
Palaçoulo e Argozelo, no distrito de Bragança, exigem a manutenção das escolas
do primeiro ciclo e têm em andamento manifestações e
abaixo-assinados.
Um dos alertas chega da população de Palaçoulo
(Miranda do Douro), que adverte que vai entregar na Assembleia da República um
abaixo-assinado, com mais de 4.300 assinaturas, para exigir a permanência da
escola do primeiro ciclo na localidade.
"A escola é um equipamento
fundamental para uma aldeia que tem indústria e postos de trabalho. Por estes
motivos, achamos que o equipamento terá de ficar em Palaçoulo, de forma
definitiva, e não andar a adiar o problema ano após ano", avançou o presidente
da Junta de Freguesia, Manuel Gonçalves.
Segundo o autarca, o encerramento
definitivo da escola tem estado "suspenso" e esta apenas se encontra aberta
devido a "um bom entendimento" com a Câmara e a Direção Regional de Educação do
Norte .
"Não podemos estar ano a ano num regime de abre e fecha. Já que,
atendendo à crise que se vive na vizinha Espanha, há emigrantes que vão
regressar à terra e vão trazer os seus filhos para a escola de Palaçoulo ",
frisou Manuel Gonçalves.
O presidente da freguesia de Palaçoulo defende
também ser preciso criar outras bases, como um circuito de transportes
públicos.
"É possível ultrapassar o número mínimo para manter a escola aberta
e que é de 21 alunos. Para o efeito, já abrimos inclusive um refeitório", disse
o autarca de freguesia.
Também no concelho de Vimioso, a população de
Argozelo saiu à rua, no domingo, para exigir a manutenção da escola
local.
Por seu lado, o presidente da Junta de Freguesia de Argozelo,
Francisco Lopes, garante que há condições para a” manutenção do estabelecimento
de ensino, por que há gente a regressar à terra".
Atualmente, em Argozelo, 28
crianças frequentam o ensino pré-primário e o primeiro ciclo.
Retirado de www.rba.pt
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