quarta-feira, 4 de julho de 2012

Autarcas querem melhores acessos


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Oito freguesias do concelho de Bragança, que são atravessadas pela Auto-estrada Transmontana, estão descontentes com os acessos que estão a ser construídos. Os presidentes de junta reuniram-se, na passada quarta-feira, junto à obra para protestar contra esta situação.

Os autarcas de Quintanilha, Rio Frio, Gimonde, Rebordãos, Sortes, Santa Comba de Rossas, Salsas e Quintela de Lampaças queixam-se que os caminhos rurais estão a ficar com inclinações acentuadas.
“Nós tínhamos caminhos paralelos à auto-estrada com bons acessos às propriedades agrícolas e agora estão a deixá-los com muita inclinação. Isto não tem pés nem cabeça, é só para matar os tractoristas”, refere Adriano Rodrigues, representante dos presidentes de Junta.
O autarca acrescenta que “são declives loucos, de 30 e 35%, enquanto a lei não permite mais de 15% e já tem de ter alcatrão”.
Adriano Rodrigues alerta, ainda, para os perigos da situação por causa da neve no Inverno. “Esta é uma zona muito fria no Inverno e com neve não dá para passar e em alguns casos nem há alternativas. Nós não exigimos mais do que tínhamos. Só queremos o que tínhamos”, realça o presidente da Junta de Rebordãos.

Resolução dos problemas
ao nível dos acessos na freguesia de Rebordãos já ficou acordada

Aos autarcas juntaram-se, ainda, o presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes, o director da delegação da Estradas de Portugal, Nuno Gama, e representantes do consórcio que está a construir a auto-estrada.
Jorge Nunes diz que é preciso encontrar soluções para todos os casos. “Numa estrada com esta extensão há muitos problemas específicos que escapam ao planeamento global da obra. De vez em quando é preciso discuti-los e avaliá-los no terreno para encontrar as soluções”, salienta o edil.
O autarca garante, no entanto, que “em relação aos problemas que preocupavam a freguesia de Rebordãos, que eram significativos e com prejuízo para o povo, já ficou acordada a resolução”. “Os caminhos paralelos vão ser melhorados, vão ser feitos outros onde não existiam e vão ser criadas acessibilidades a zonas que estavam inacessíveis” adianta o presidente da Câmara.
O director da delegação de Bragança da Estradas de Portugal não quis prestar declarações sobre o assunto sem antes visitar todos os locais em causa e fazer o levantamento dos problemas, de forma a poder apresentar soluções.

Retirado de www.jornalnordeste.com

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