Em "O Doente Imaginário" (1673), Molière volta à carga, não apenas para se rir da medicina e da sua parafernália terapêutica, da hipocondria e de toda a sorte de patologias, mas também - e sobretudo - do medo da morte.
Não por acaso, o dramaturgo francês encontrava-se gravemente doente na altura em que concluiu esta sua última e bem amarga comédia. Acabou por sucumbir, assaltado por convulsões que dissimulou com esgares de riso, quando interpretava o hipocondríaco Argão. Uma personagem grotesca no seu egocentrismo, simultaneamente magnética e repulsiva.
Coprodução Ensemble - Sociedade de Atores / TNSJ, com texto de Molière, tradução de Alexandra Moreira da Silva, encenação de Rogério de Carvalho, cenografia de Pedro Tudela, figurinos de Bernardo Monteiro, desenho de luz de Jorge Ribeiro, música de Ricardo Pinto, assistência de encenação de Emília Silvestre e interpretação de Jorge Pinto, Emília Silvestre, António Durães, Clara Nogueira, Fernando Moreira, João Castro, Vânia Mendes, Miguel Eloy, António Parra, Ivo Luz e Marta Dias.
Onde: Teatro Municipal de Bragança
Quando:31 maio
Hora: 21:30 horas
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