terça-feira, 28 de maio de 2013

Vimioso: Complexo termal da Terronha abre no mês de junho para testes

O presidente da Câmara de Vimioso avançou que o complexo termal da Terronha está concluído e poderá abrir em fase experimental já no decurso próximo mês de junho.   
"As termas vão abrir para testes médicos por um período de cerca de dois anos, para assim se poder obter o alvará final", disse José Rodrigues.
No período de verão, os apreciadores das qualidades terapêuticas das águas sulfurosas da Terronha poderão vir a usufruir do balneário do complexo termal.
O balneário principal do complexo termal vai ficar dotado de uma série de equipamentos em se destacam uma piscina, aparelhos para melhorar a função respiratória dos utentes e duches a jato entre outros.
De futuro, a autarquia não coloca de lado a ideia de que o equipamento termal venha a ser explorado pela iniciativa privada.
"A unidade é uma aposta para ajudar a impulsionar o desenvolvimento turístico no concelho de Vimioso, uma aposta que tem de ser ganha, já que se trata de uma indústria que poderá trazer mais-valias ao concelho ", acrescentou o autarca.
A unidade termal começou a ganhar forma há cerca de três anos com a construção de uma central de bombagem e respetiva conduta em aço inoxidável, com cerca de 1500 metros de extensão, que serve para transportar a água sulfurosa para o complexo de balneários, onde depois será utilizada na ajuda ao tratamento de diversas patologias.
A água sulfurosa que brota da nascente da Terronha tem "capacidades curativas" em doenças da pele e do aparelho respiratório.
"Estas propriedades já foram confirmadas através de testes efetuados em laboratórios especializados", frisou José Rodrigues.
A sabedoria popular garante que já se fala nos poderes "curativos" das águas da Terronha "há muitas décadas" e que era comum algumas pessoas deslocarem-se à nascente "para nela de banharem", apesar de distar alguns quilómetros da vila.
Estas águas sulfurosas da Terronha estão identificadas desde 1726.
O complexo termal da Terronha custou cerca de três milhões de euros, sendo financiado por fundos de Programa Operacional do Norte em cerca de 1,2 milhões.

Retirado de www.rba.pt

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