quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Alegria nova

Meu riso é transparente como um dia azul.
Dentro de mim é Primavera de montes floridos e cantantes regatos.
Minha alma é fluida e cristalina e corre serenamente para o amor que desejo puro.
Nada me confunde na pureza deste azul semeado de cintilantes estrelas e luar genuíno.
Sou.
Minha essência anda por aí a saltitar pequenas flores espontâneas
Tudo o que sinto é um amor infinito por tudo aquilo que vejo.

É Primavera em mim, quase estio
Quase agrura
Quase ternura
Quase ausência
Quase essência


Quero ser Novo Mundo
Porto de abrigo
Enseada serena
Tempestade inesperada
Maremoto de emoções.
Quero ser o que sou não sendo ainda
Vender a ideia de um dia que finda
Para depois renascer cheia de sol e mar azul
Longe, bem longe daquilo que estou.

Mara

2 comentários:

  1. «Sou». Guapo tiempo verbal.
    «Minha essência anda por aí»... deixa-a andar. Já um outro poeta falou de alguém «pelo mundo em pedaços repartido». Se nos fechássemos em nós corríamos o risco de não caber...

    A.

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  2. É verdade que sou, enquanto ser vivente.
    Em pedaços de mim, tão poucos, ando por aí, se me fechasse, se me transformasse, provavelmente não seria.

    Não sou poeta Amadeu, apenas escrevinho...
    Poeta és tu que, sabes sempre dizer aquilo que não consigo.

    Bem hajas
    Mara

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