segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Combustíveis “low cost” vão ser obrigatórios

Todos os postos de abastecimento vão ser obrigados a ter combustíveis simples, que por isso são mais baratos
partir do próximo mês de Abril, todos os postos de abastecimento vão ser obrigados a ter combustíveis simples, que por isso são mais baratos. Os consumidores vão passar assim a poder escolher entre os chamados combustíveis “low cost” ou de marca branca e os de marca, normalmente mais caros.
Associados aos postos dos hipermercados, no distrito de Bragança existem três postos deste tipo, um em Macedo de Cavaleiros e dois em Mirandela. Na cidade de Bragança, o conceito mais semelhante é o da PRIO, tida como uma marca “top low cost”, o que nem sempre se traduz no combustível mais barato.
De acordo com o sitewww.precoscombustiveis.dgeg.pt, o posto de combustível que apresentava ontem o preço do gasóleo mais baixo na cidade de Bragança era o Prio, situando-se nos 1,13 cêntimos por litro. Na gasolina 98, a Prio também se apresentava como a marca mais barata, tendo o custo de 1,37 cêntimos. Já na gasolina 95, o preço mais baixo era o da CEPSA 1, na Avenida das Cantarias, com 1,309. No top 5 dos postos com preços mais baixos no concelho de Bragança, apresentado por este site, a Prio era, no entanto, a mais cara em gasolina 95, que custava 1,32 euros por litro.
A diferença entre os dois tipos de combustível, segundo os empresários do sector, reside nos aditivos. Eduardo Malhão, sócio-gerente da Petronordeste, que detém o posto de combustível CEPSA da Avenida das Cantarias, em Bragança, considera que há muitas diferenças entre os combustíveis de marca e os de marca branca e tem dúvidas que os combustíveis low cost tragam vantagens para os consumidores. “Os combustíveis de marca branca não são tão aditivados e, como tal, não têm o mesmo rendimento, ou seja, os automóveis não têm a mesma performance. Eu recordo que existe já uma série de cartões associados à venda de combustíveis que oferecem descontos ao consumidor até 10 cêntimos por litro. Hoje o preço que está marcado na bomba é um preço virtual, porque sobre esse preço ainda há descontos. Por isso, se calhar o efeito não irá ser tão positivo como o governo espera”, salienta o empresário.

Retirado de www.jornalnordeste.com

Sem comentários:

Enviar um comentário