sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

140 mil espectadores passaram pelo Teatro de Bragança


foto
» Fomos descobrir o que acontece por detrás da cortina durante os espectáculos
10 mil espetáculos, mais de 140 mil espectadores e uma taxa de ocupação de 70 por cento. Este é o balanço de uma década de actividade do Teatro Municipal de Bragança. À frente deste espaço desde o primeiro dia, Helena Genésio explica que é um trabalho de equipa que permite estes bons resultados.“ Somos uma equipa coesa, que gosta muito daquilo que faz. Toda a gente que aqui está veste a camisola e estão aqui todos com muito prazer, às vezes com sacrifício, com montagens e trabalhos muito complicados”, refere a directora do teatro.
A responsável confessa que esse esforço é compensado quando o público fica satisfeito e a casa enche. “ Aí percebermos que fizemos um bom trabalho”, realça Helena Genésio.
“Formiguinhas invisíveis”. Assim gostam de ser chamados os que trabalham nos bastidores do Teatro. Horas de muito trabalho para que na hora do espectáculo a magia aconteça. Quando as companhias chegam há já um trabalho de pré-montagem de som, luz, panejamento de palco que foi feito. José Barradas é um dos funcionários mais antigos da casa, é técnico de iluminação, desde o primeiro dia que a Teatro abriu portas. Já perdeu a conta à quantidade de espetáculos que iluminou, mas garante que são horas a fio de muito trabalho.

Por detrás do pano

A maquinaria e a direcção de cena estão por conta de António Ferreira. “A minha função é orientar o espectáculo com os artistas, seja actores, músicos ou bailarinos. Definirmos quando o espectáculo começa e termina. ‘Vestir’ o palco e tratar dos ditos movimentos, por exemplo, quando são espetáculos de bailado que é preciso subir telões, desaparece um e aparece outro, tem que bater tudo certo”, conta.
O anfitrião da casa é Miguel Andrade, seja a receber os artistas ou o público. Está há seis anos na equipa com funções na produção e na bilheteira. “Faço um acompanhamento aos artistas desde o primeiro minuto. Tento dar uma resposta a tudo aquilo que eles precisam”, confessa.
Cada espectáculo exige muito trabalho de bastidores, desde a montagem e organização do espectáculo, para que na hora de abrir a cortina o espectáculo corra da melhor maneira. Um equipa que se veste de preto para passar despercebida na hora do espectáculo, mas que tem a função de dar o brilho a cada um dos espectáculos.

Festa de aniversário

Os 10 anos do Teatro Municipal de Bragança foram motivo de festa e, ao mesmo tempo, a oportunidade para revisitar temas, que constituem a identidade artística do espaço.
Para dar voz ao programa foram convidados o tenor Carlos Guilherme e a soprano Isabel Alcobia, da orquestra Filarmonia das Beiras, que já a 31 de Janeiro de 2004 tinha inaugurado o palco do Teatro Municipal de Bragança.

Destaque
A equipa que está nos bastidores é a responsável pelo trabalho de retaguarda para que tudo corra bem em palco.

Retirado de www.jornalnordeste.com

Sem comentários:

Enviar um comentário