Foi Director dos CTT de Bragança, é professor do Instituto Politécnico de Bragança e empresário de sucesso.
Na vertente empresarial, explora a Quinta dos Castanheiros na aldeia de Negreda, de que damos conta neste pequeno texto retirado do site http://www.welcomenordeste.pt/
Leia a entrevista na nossa página "Entrevistas". Ali, Maurício Vaz faz um périplo pela sua vida, sempre ligada ao Nordeste Transmontano e deixa-nos pistas potenciadoras de desenvolvimento para toda a região.
Se, algum dia, necessitar de um espaço onde o tempo pare e acabe o stress, pode hospedar-se na Quinta dos Castanheiros. Aqui deixamos a sugestão.
Requinte, modernidade e tradição num lugar que quer ser “anti-stress”
O Nordeste Transmontano continua a ser capaz de surpreender mesmo quem cá vive. Falta sempre conhecer algum recanto, algum lugar, que quando descoberto deslumbra e apaixona.
É o caso da Quinta dos Castanheiros na aldeia da Negreda, concelho de Vinhais. Castanheiros centenários vestem os montes que rodeiam a aldeia, ao fundo de enormes ravinas e um riacho. O percurso de acesso é curvilíneo e, no Inverno, muitas vezes fica pintado de branco. Nada que não supere a surpresa e o reconforto quando se chega ao local de destino. É que a Quinta tem a grande particularidade de apresentar uma arquitetura moderna sem apagar os vestígios originais da habitação, aliás, em cada recanto se descobre o que em tempos ali existiu. O frio do exterior depressa é esquecido. O proprietário, Maurício Vaz, garante que ali não há falhas no aquecimento. “Temos painéis solares, caldeira a lenha também preparada para gasóleo e, se tudo isto falhar, temos ar condicionado”, explica.
Os princípios inerentes à Quinta dos Castanheiros assentam na sustentabilidade ambiental. “Adoptaram-se soluções energéticas que pretendem contribuir para a sustentabilidade ambiental do planeta, através da utilização de sistemas de aproveitamento de águas da própria casa (a casa tem uma nascente de água dentro), utilização de energia solar através de painéis solares, localização geográfica tendo em conta o aproveitamento máximo da luz e da energia solar”, acrescenta. Não é ostentação, é funcionalidade e vontade de proporcionar o máximo conforto aos clientes. Respira-se tranquilidade e um ambiente familiar que convida ao relaxamento e a trocar a agitação diária, a falta de tempo para tudo e para todos, por uma animada conversa confortavelmente acomodados no sofá, bem ao lado de uma enorme lareira envidraçada. A decoração é moderna, prática e valoriza os elementos originais da moradia, como as rochas que emergem da parede e sobre as quais se construiu a moradia. As paredes em xisto, as vigas em madeira, as casas de banho de mármore de Estremoz, tudo foi cuidado e escolhido ao mínimo detalhe. A casa tem seis quartos duplos e cada quarto tem um nome e convida à fantasia dos seus ocupantes. Por exemplo, o Quarto do Lagar quer contar a história das vindimas e do lagar que em tempos ali existiu. “Foi neste lugar, que em tempos passados, homens, envolvidos por risos e cânticos, que, ritmadamente, pisavam as uvas, inebriados pelo cheiro da fermentação destas.
Depois de colherem as uvas, vertiam os cestos neste lugar, o chamado Lagar, onde ficavam a aguardar os pés de todos os homens da comunidade”.
E a administração deixa um desafio aos clientes: “Se dormir neste quarto, feche os olhos e experimente imaginar-se com os pés descalços, dentro do lagar, cantando os cânticos tradicionais, ora subindo um pé, ora descendo o outro, sentindo as uvas frias a desfazerem-se”. Mas também há muito para fazer nesta Quinta que dispõe de piscina aquecida, ginásio, jacuzzi, sauna, auditório e um espaço exterior de apoio à piscina com barbecue. Tem ainda um pequeno auditório com capacidade para 30 pessoas, equipado com as mais modernas tecnologias da informação. Os amantes da natureza podem escolher dormir no quarto “Observatório”. Quase como uma torre este quarto permite observar a fauna, a flora, as estrelas e os astros e até registar as imagens no computador. A casa há dois anos e a procura supera todas as expectativas. “Temos uma taxa de ocupação de 70 por cento”, adianta o proprietário. Casais jovens, oriundos do litoral Norte, são quem mais procuram este local onde existe um encantamento natural. A Quinta dos Castanheiros é, sem dúvida, um pequeno oásis que vale a pena descobrir.
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