quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Mesmo que anoiteça...

A hora engano em pressas de mim
No vento estranho que não se levanta
Corro sem tino em nuvens de luz

Luz do sol em céu azul,
Tão belo como este que vivo
Horas desertas daquilo que digo

No olhar sereno, de enganos feitos
Rosa vermelha cheia de espinhos
Tão longe estou de mim
Que divago, neste dia aziago
De cores garridas, outonais
De vento cerrado, sombra gris

Tão simples, que meio insegura
Caminho contigo, passeios largos
De belo vestido por vento agitado

É noite. Não sei se felizmente
Não sei se certamente,
Nada sei de tudo que vivo

Nada sei do que não está
Da água que canta
Mesmo que anoiteça…

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