Peço desculpa, Amadeu, pelo abuso, pela veleidade de tentar escrever em mirandês. Prometo não o voltar a fazer até ter aprendido alguma coisa dessa língua que admiro e respeito.
Agradeço a correção do meu textinho que mais não é do que uma tentativa bastante pobre de poetizar.
O pequeno poema "ye lhargo l delor" é baseado num belíssimo poema de Amadeu Ferreira, publicado no seu blogue "cumo quien bai de camino". Admiro muito a forma como consegue transmitir as suas ideias, os seus sentimentos, através da escrita, tanto em mirandês como em português.
Os meus gatafunhos nunca se poderão comparar à sua escrita. Eu tento encrever, Amadeu Ferreira escreve como verdadeiro poeta que é.
Mara Cepeda
Boa noite Mara,
ResponderEliminarÉ uma honra para a língua mirandesa que alguém se esforce por escrevê-la, pois gosta de quem a quer bem. Continua.
Também o teu poema é bonito e se os meus textos te inspiram, é uma honra para mim. Não estamos em campeonatos de escrita, mas escrevendo cada um à sua maneira. A tua maneira Mara, é inconfundível, sobretudo nos teus textos de memórias, pois é nesses onde consegues falar abertamente. Ainda não esgotaste a tua infância, por isso ainda te falta muito tempo para trazer para a escrita. Todos nos inspiramos uns aos outros, pelo que lemos, pelo que os outros nos fazem sentir. Podemos continuar este diálogo sem que tenhas que que dizer de modo tão aberto, mas deixá-lo fluir, sem preocupação de contabilidades.
Amadeu
Amadeu,
ResponderEliminarA língua mirandesa é, para mim, um mundo absolutamente secreto. Não sei nada. Quero aprender e prometo continuar a tentar. Preciso de ajuda e, talvez, um ou outro livro...
Sim, inspira-me a forma como escrever e consegues dizer tudo o que, verdadeiramente, dizes. As influências, quando são boas, devem ser acolhidas com muito carinho. Assim faço.
Consegues analisar-me com esse teu dom psicológico de conhecer as pessoas sem as "conhecer".
Não contabilizo, apenas reconheço que estou a anos luz do sonho que acalento.
beisico
Mara