Não. Não tem nada a ver com Trás-os-Montes. É Minho, concelho de Caminha, como é do conhecimento geral.
Falamos desta localidade porque aqui nos encontramos a passar uns dias de descanso.
Aqui conseguimos relaxar, sem grandes atropelos, muito vento "as famosas nortadas", e algum sol.
Hoje foi um dia excelente. Não gostamos particularmente de nos estender na areia para "torrar". No entanto, o mar exerce um fascínio que não se explica e, andar à beira mar, depura a alma.
Aproxima-se o dia de regressar ao Nordeste e preparamo-nos para abraçar o imenso sol que tem tisnado as nossas gentes ao longo dos séculos.
Uma vez lá, irei, com certeza, retemperar o coração à belíssima paisagem da minha aldeia, Brito de Baixo, onde sinto pertencer desde tempos ancestrais.
As ligações afectivas com as pessoas são ténues. Não vivi ali tempo suficiente para que me pudesse afeiçoar, no entanto, desde o momento de avistar, do alto da serra, descendo até quase ao rio, o meu cérebro transborda de sensações únicas, primitivas...
Sinto-me como se pertencesse àquela verde paisagem, de pequenos montes, pequenos vales, pequenas ravinas, salpicada, aqui e ali, por alguns aglomerados habitacionais, donde sobressai a capela da Senhora da Saúde.
Mara Cepeda
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