Um grupo de pessoas está a utilizar a rede social "Facebook", com o objetivo de ajudar "a manter de portas abertas" o Centro de Música Tradicional Sons da Terra (CMTST).
O CMTST tem sede em Sendim, no concelho de Miranda do Douro, e apresenta-se como uma instituição relevante no panorama cultural da região e frequentada por investigadores das tradições da Terra de Miranda que, geograficamente, se estende desde Outeiro até Lagoaça.
"O CMTST pode estar em risco de fechar devido à falta de apoios. Por esse motivo e dado o trabalho desenvolvido, é preciso combater a indiferença de algumas instituições perante o trabalho realizado", disse à Lusa, Amadeu Ferreira, o criador da página do Facebook e também investigador e escritor de língua mirandesa.
Amadeu Ferreira justifica a atitude com o facto de as redes sociais serem o ponto de encontro de muita gente e, nesse sentido, pensou em abrir uma página de um grupo de amigos do CMTST, de forma a divulgar o trabalho e colaborar na recolha do património imaterial da Terra de Miranda.
Agora, cada um dos aderentes à pagina do Facebook compromete-se ao longo do ano a adquirir um disco das cinco edições lançadas pelo centro de música tradicional, de forma angariar uma valor de cerca de cinco mil euros, indispensável para a manutenção das actividades do espaço cultural.
Apesar da crise, a lista de subscritores da página já ultrapassa 250, quando inicialmente se calculava a adesão de apenas uma centena de pessoas.
"Temos de chamar as pessoas para o apoio e contribuição para fortificação das actividades culturais. Cada CD tem o preço de dez euros e o número de discos a adquirir são cinco", rematou Amadeu Ferreira.
Confrontado com a situação, o diretor do CMTST, Mário Correia, já disse que não estava à espera desta movimentação.
in:rba.pt
Retirado do blogue "Memórias... e outras coisas"
Bem hajam, caros amigos Mara e Marcolino, por este apoio. Com estas ajudas todas estou convencido que vamos conseguir.
ResponderEliminarbeisicos i abraços
Amadeu
Olá amigo,
ResponderEliminarBons olhos te leiam. Já tínhamos saudades e a tua ausência pesa demasiado. Começávamos a ficar algo preocupados...
Não fazemos mais que a nossa obrigação.
Se todos lutarmos pelo bem comum, as coisas acontecem. Não podemos cruzar os braços. Todos juntos somos muitos.
Beisicos e abraços
Mara e Marcolino