O objectivo é que cada Município abrangido
com estas tradições proceda ao registo nacional de património imaterial para
poder, depois, avançar com uma candidatura conjunta, que poderá ser nacional ou
ibérica
A Direcção Regional de Cultura do Norte promoveu um encontro entre entidades
portuguesas e espanholas, com o objectivo de apresentar propostas de
inventariação dos Rituais de Inverno com Máscara. O debate decorreu no
passado sábado, no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros.
Uma das principais conclusões é o facto de a candidatura destas tradições a património imaterial da UNESCO dever ser apresentada em conjunto, reunindo as tradições nacionais ligadas à mascara, ou até mesmo, ibéricas. “Há um potencial cultural instalado e reconhecido pelos agentes do território e a vontade expressa, tanto pela Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes, como pela Associação de Municípios, de avançar com um processo de reconhecimento nacional. Depois de culminado o processo de inscrição no inventário nacional, que é absolutamente prioritário e essencial, do ponto de vista legal, para que possa haver essa transposição para a inscrição internacional, eu acho que uma candidatura de conjunto será muito mais reforçada”, referiu o director regional de Cultura do Norte, António Ponte.
No caso de Podence, o processo de registo nacional já está avançado, o que poderá fazer com que possa “não esperar que os outros municípios avancem com a sua inscrição”, admitiu o director regional, que acredita que “a escala é sempre vantajosa porque é potenciadora de mais desenvolvimento, troca de ideais e expansão”.
Uma das principais conclusões é o facto de a candidatura destas tradições a património imaterial da UNESCO dever ser apresentada em conjunto, reunindo as tradições nacionais ligadas à mascara, ou até mesmo, ibéricas. “Há um potencial cultural instalado e reconhecido pelos agentes do território e a vontade expressa, tanto pela Comunidade Intermunicipal Terras de Trás-os-Montes, como pela Associação de Municípios, de avançar com um processo de reconhecimento nacional. Depois de culminado o processo de inscrição no inventário nacional, que é absolutamente prioritário e essencial, do ponto de vista legal, para que possa haver essa transposição para a inscrição internacional, eu acho que uma candidatura de conjunto será muito mais reforçada”, referiu o director regional de Cultura do Norte, António Ponte.
No caso de Podence, o processo de registo nacional já está avançado, o que poderá fazer com que possa “não esperar que os outros municípios avancem com a sua inscrição”, admitiu o director regional, que acredita que “a escala é sempre vantajosa porque é potenciadora de mais desenvolvimento, troca de ideais e expansão”.
Para já, a Direção Regional de Cultura do
Norte quer ajudar os municípios a prepararem o registo nacional. António ponte
admite que estes trabalhos “são longos, complexos e implicam a confiança das
pessoas”, sendo, por isso, “um trabalho que ainda vai demorar algum tempo”. Neste
processo está, também, envolvida a CIM Terras de Trás-os-Montes e o Agrupamento
Europeu de Cooperação Internacional, ZASNET.
“Uma vez que, do lado espanhol já há o
registo de algumas tradições, poderemos estar em condições de avançar em
conjunto para a candidatura à UNESCO. Mas precisamos ainda de um trabalho um
pouco longo pela frente”, acrescentou a presidente do ZASNET, Berta Nunes.
Por
Sara Geraldes
Retirado de www.jornalnordeste.com
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