segunda-feira, 9 de maio de 2016

Invasão de robôs no NERBA



O pavilhão do NERBA (Núcleo Empresarial da Região de Bragança), em Bragança, foi invadido por robôs ao longo desta semana e até domingo.

Ainda não é o apocalipse anunciado em filmes como Exterminador Implacável II mas sim uma demonstração da evolução da tecnologia.
Pela primeira vez, o Festival Nacional de Robótica realiza-se no Nordeste Transmontano, pelas mãos do Instituto Politécnico de Bragança, e junta mais de cem equipas dos quatro cantos do mundo, com mais de 500 representantes que, ao longo da próxima semana, prometem animar a região.
Irão, Eslovénia, Brasil, Alemanha, Croácia, Holanda, Espanha, México e Portugal são os países participantes neste Festival que, desta vez, não vai ter a competir nenhuma equipa do distrito. “Como estamos envolvidos na organização, optámos por não inscrever ninguém. Mas temos tido bons resultados nos anos anteriores”, clarifica José Lima, o responsável local pela organização.
Em disputa vão estar competições para o escalão Júnior, com ‘OnStage’ (prova de interação em palco), Futebol (equipas de dois robôs), Busca e Salvamento (esta prova consiste na utilização de robôs móveis para identificar vítimas com rapidez e precisão em cenários de catástrofe que são recriados artificialmente) e Freebots (competição que pretende desafiar estudantes das escolas básicas, secundárias e profissionais, a apresentar os robôs que desenvolveram - com caraterísticas inovadoras -, sob a forma de uma apresentação técnica e demonstrações públicas).
Para além destes, em Séniores provas de Simulação 2D e 3D, Liga de Plataformas Padrão, em que os robôs operam de forma autónoma, Condução Autónoma e Robot@Factory, que procura recriar um problema inspirado nos desafios que um robô autónomo terá de enfrentar durante a sua utilização numa fábrica. Esta fábrica é constituída por um armazém de aprovisionamento, um armazém de produto final e oito máquinas de processamento.
O objetivo da competição é que o robô transporte caixas entre armazéns e máquinas em tempo mínimo.

Por: António G. Rodrigues
Retirado de www.mdb.pt

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