Bragança poderá vir a criar uma rede europeia da Máscara. O objectivo é congregar debaixo de um mesmo projecto parceiros e investigadores da Máscara um pouco por toda a Europa.
A autarquia já candidatou este projecto ao programa Cultura 2000, mas foi recusado.
No entanto, o presidente da câmara de Bragança, Jorge Nunes, acredita que agora será de vez.
“Poder agregar numa rede um conjunto de meia dúzia de actores a nível europeu que partilhem informação e poder haver participação recíproca. A candidatura já avançou”, revelou Jorge Nunes, adiantando que o chumbo foi por “aspectos de ordem administrativa”.
O anúncio foi feito ontem, durante a inauguração da sede da Academia Ibérica da Máscara, dentro das muralhas do castelo de Bragança.
O espaço vai servir, de acordo com o presidente da Academia, António Tiza, para os trabalhos regulares da Academia.
“A academia dispõe agora de um espaço de trabalho, que a direcção poderá usar para reunir, planificar. E todos os sócios têm este espaço à disposição”, explicou. Paralelamente, existe também um site na internet à disposição de quem se interesse pelas máscaras e trajes típicos do Nordeste Transmontano.
“A academia dispõe agora de um espaço de trabalho, que a direcção poderá usar para reunir, planificar. E todos os sócios têm este espaço à disposição”, explicou. Paralelamente, existe também um site na internet à disposição de quem se interesse pelas máscaras e trajes típicos do Nordeste Transmontano.
O presidente da câmara de Bragança abriu ainda a porta a uma ampliação do espaço do Museu da Máscara.
“Precisa de um espaço maior pelo facto de a temática da máscara ter ressurgido noutras localidades, particularmente de Espanha. E outras localidades, mesmo fora da Península Ibérica, nos têm solicitado para acolhermos os seus trajes e o espaço já não tem essa área disponível”, explicou Jorge Nunes.
Ao todo, o Museu da Máscara acolhe cerca de 12 mil visitantes por ano.
Para além disso, e devido à componente das gaitas de foles, que integram a tradição transmontana dos Caretos, também o Conservatório de Bragança será ampliado.
“Porque há alguma incompatibilidade sonora entre as várias disciplinas que se leccionam”, devido à aposta que se fez na gaita de foles. “Não há festa sem gaiteiro e eram quase todos de idade”, explicou Jorge Nunes, explicando a existência de uma disciplina relacionada com as gaitas de foles.
Novidades avançadas na inauguração da sede da Academia Ibéria da Máscara, ontem, em Bragança.A recuperação do interior de uma casa na zona histórica da cidade custou cerca de 18 mil euros, suportados pela autarquia.
Escrito por Brigantia
Retirado do site da Rádio Brigantia
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