A vila manuelina de Freixo de
Espada à Cinta acolhe a 5ª edição entre amanhã e sábado, a quinta edição do
FFIL – Freixo Festival Internacional de Literatura, uma iniciativa tida “como
uma referência cultural para a literatura em língua portuguesa”.
O poeta Guerra Junqueiro (15 de
setembro de 1850 a 07 de julho de 1923), natural de Freixo de Espada à Cinta, é
patrono deste evento e dá o seu nome a um prémio que pretende destacar, todos
os anos, autores que, de alguma forma, refletem a influência de Guerra Junqueiro,
pelo compromisso e pela importância que o escritor e diplomata foi no seu
tempo.
"O Freixo Festival
Internacional de Literatura - FFIL reflete o ideal que prosseguimos, e a missão
que nos cumpre, enquanto administração autárquica, fazedora e mobilizadora de
causas. Acresce ainda o cruzamento com todas as nações que têm o português como
a sua língua mãe, onde cabe a atribuição do Prémio Literário Guerra Junqueiro
para a Lusofonia," revelou a anfitriã em Portugal do FFIL e presidente da
câmara de Freixo de Espada à Cinta, Maria do Céu Quintas.
O Prémio Literário Guerra
Junqueiro 2021 é atribuído é nesta edição do FFIL à escritora Hélia Correia,
também ela uma influência de Guerra Junqueiro tanto na parte literária, na sua
poesia e no discurso poético da sua obra, como nas convicções políticas que
sempre entusiasmaram estes grandes nomes da literatura nacional.
A vida e obra do poeta
freixenista Guerra Junqueiro será o mote para todas as intervenções culturais,
com destaque para o uso da língua portuguesa, onde os escritores se reúnem para
debater e explorar toda a vivência do seu tempo, sempre atual.
A autora Lídia Machado dos Santos
marcará presença no festival literário do Douro Superior com ‘As Paisagens Junqueirianas
em A Velhice do Padre Eterno de Guerra Junqueiro’ uma obra que foi a base do
seu pós-doutoramento em Literatura Portuguesa e Lídia Praça, outra autora
transmontana, levará até Freixo de Espada à Cinta ‘O Eco das Minhas Pátrias’,
“uma viagem da autora onde não faltará a exaltação a Guerra Junqueiro”.
“A defesa da comunidade lusófona,
quando informada e participativa, apresenta contributos vitais e decisivos para
um desenvolvimento tanto a nível individual como coletivo, de uma comunidade em
diáspora, se manifesta e desenvolve”, realçam os promotores do festival literário.
Este prémio literário, alargado à
Lusofonia, “realça aquilo que deve ser a valorização e defesa da língua
portuguesa como veículo e património cultural de uma identidade lusófona”,
acreditam os promotores.
Retirado de www.mdb.pt (Jornal Mensageiro de Bragança)
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