domingo, 2 de julho de 2017

Luta biológica é solução para a vespa da galha do castanheiro (28/06/2017)




A Câmara Municipal de Vinhais convidou especialista para definir uma estratégia de combate à vespa da galha do castanheiro.
Paula Carvalho, sub-directora geral de alimentação e veterinária, explica que, em 2015, foram detectados na zona de Vinhais alguns focos, pouco significativos, da vespa da galha do castanheiro, que foram imediatamente controlados pelo corte dos ramos e das galhas. “Este ano, no rebentamento da primavera 2017 verificou-se uma dispersão mais generalizada que nos anos anteriores.” “Com a colaboração da câmara municipal e das juntas de freguesia”, tem sido feito um trabalho “muito bom” do corte dos ramos e destruição das galhas, que vai ser acompanhado na primavera do próximo ano para verificar a necessidade de luta biológica. Caso as taxas de infecção sejam significativas, deverá avançar-se com a luta biológica, à semelhança do que já se fez em outros pontos do país. A luta biológica consiste na largada do parasitóide “Torymus sinensis”, que é específico para o combate a esta praga. Este é um trabalho específico que só se realizado quando “tecnicamente há justificação para isso e há condições para o parasitóide ter alimento para desenvolver o seu trabalho.” Esta é uma forma de combate que já foi utilizada em outras regiões e vai ser feito em 2018 na zona de Vinhais “nos locais que tiveram condições para accionar a luta biológica.” 
Luís Fernandes, vice-presidente da câmara de Vinhais, diz que o problema tem uma escala muito significativa no concelho e por isso esta reunião para arranjar soluções era tão urgente. “Terão de ser tomadas medidas diferentes do que tem sido feito até agora, que é a passagem para a luta biológica.” Agora vão ser feitas monitorizações do problema para no próximo ano se tratar das largadas do parasitóide e controlar a praga. 
A vespa das galhas do castanheiro tem atingido em grandes proporções todo concelho e sendo a castanha uma das maiores fontes de rendimento dos vinhaenses, torna-se urgente a sua erradicação.

Escrito por Jornalista Débora Lopes

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