Sé lotada na primeira cerimónia de D. José
Cordeiro. Marcelo Rebelo de Sousa destacou preocupação com os pobres, jovens e
paz no Mundo.
O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa,
elogiou, ontem, as palavras de "atenção aos pobres e aos jovens"
proferidas por D. José Cordeiro, na primeira cerimónia que presidiu como
arcebispo de Braga, na Sé catedral. Os fiéis, também, ficaram rendidos ao
ex-bispo de Bragança-Miranda. Destacaram a mensagem orientada para todas as
idades e a preocupação com "o povo que trabalha".
"Gostei imenso da cerimónia. O D. José Cordeiro
falou de forma clara e transparente para todos, desde os jovens aos
idosos", regozijou-se António Sampaio, à saída da missa que se prolongou
por mais de duas horas.
Do que reteve da homilia, o fiel de Vila Nova de
Famalicão destacou o "apelo à serenidade", mas também a
sensibilização do novo arcebispo para as questões relacionadas com "a
caridade, de estarmos juntos e partilhar a fé com a comunidade".
"Ficamos com uma nota fundamental. Aquilo que se
pretende é que o cheiro a ovelha não seja um cheiro que as pessoas achem mau,
mas muito natural. Durante muito tempo em Portugal, quem cheirava a
trabalho era considerada uma pessoa menor, mas quem cheira a trabalho é uma
pessoa que faz por isso", frisou Emídio Peixoto, um dos bracarenses que
elogiou a cerimónia, sem esquecer o antecessor de D. José Cordeiro.
"D. Jorge Ortiga merece todo o reconhecimento da
cidade de Braga", defendeu o fiel, acompanhado pela mulher, Marta
Melo.
Para Marcelo Rebelo de Sousa, "o apelo de
atenção aos pobres e aos jovens" e "a preocupação com a paz entre as
pessoas e no Mundo são mensagens muito atuais e muito importantes para todos,
crentes e não crentes".
Mais antiga
O presidente da República sublinhou que "não podia
faltar a este momento", por se tratar da Arquidiocese "mais antiga de
Portugal". "Foi do Norte para o Sul que se foi fazendo Portugal e a
Arquidiocese de Braga teve uma influência decisiva", frisou.
A par do chefe de Estado, também a ministra da
Justiça, Francisca Van Dunem, esteve presente na cerimónia em
representação do primeiro-ministro.
A Sé de Braga encheu-se, ainda, de fiéis e curiosos. No
exterior da catedral, houve quem resistisse à chuva e ao frio e assistisse à
celebração através do ecrã gigante, montado no Rossio.
Retirado de www.jn.pt
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