sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Ernesto Rodrigues dedica mais de 40 anos à literatura

Município de Bragança e Academia de Letras de Trás-os-Montes homenagearam escritor transmontano
Ernesto Rodrigues foi homenageado, no passado sábado, pelos seus 40 anos de vida literária. A iniciativa foi do Município de Bragança e da Academia de Letras de Trás-os-Montes, que quiseram enaltecer o trabalho do Professor transmontano que escreve em diferentes géneros literários.
Ernesto Rodrigues ficou feliz pelo reconhecimento do seu trabalho e confessa que o balanço de 40 anos dedicados às letras se traduz em muitos livros publicados.
“O meu balanço resume-se em duas grandes partes, por um lado a criação literária e por outro o ensaismo ligado à minha profissão de Professor universitário. No que toca à docência já escrevi demais. E editei pelo menos 35 livros de autores clássicos, desde o século XVII até ao século XXI. Quanto à criação literária eu tenho publicado bastante poesia embora de forma disseminada e em pequenas plaquetes sem grande visibilidade, um dia reunirei toda essa obra desde 1971. A ficção lanço o quinto romance, para lá de dois livros de contos e de uma novela”, realça Ernesto Rodrigues.
Nesta cerimónia, Ernesto Rodrigues apresentou mais um livro, intitulado “Passos Perdidos”, que é um romance que faz uma reflexão sobre a Democracia.
“É por um lado uma homenagem ao Camilo Castelo Branco ‘A Queda de um Anjo’, que eu editei em 2001 e vou reeditar no próximo ano, isto porque vai fazer 150 anos da edição do livro. Eu então agarrei num deputado que foi eleito há 40 anos na constituinte, a história vai terminar em 2015, quando se perfazem 40 anos sobre a Constituição. É um deputado que nunca falou na Assembleia e esse é o enigma do livro, porque é que ele nunca falou nestes 40 anos ”, salienta Ernesto Rodrigues.
O presidente da Câmara Municipal de Bragança destaca o trabalho do escritor transmontano. “É de facto um vulto da literatura nacional, uma pessoa muito dedicada que tem feito um excelente trabalho do ponto de vista literário e que marca aquilo que é a região”, salienta Hernâni Dias.

Retirado de www.jornalnordeste.com

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