segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Dupla belíssima!

 
Eu e a minha mãe, num qualquer sábado de novembro, fomos apanhar algumas, poucas, castanhas que temos na nossa aldeia, Brito de Baixo.
Chegada a hora de vir embora, pegámos nos nossos carregos e começámos a calcorrear o caminho que nos conduziria ao local onde havíamos deixado o carro.
Vi estes dois castanheiros e fiz tenção de retirar o telemóvel para os fotografar.
A minha mãe apressou-me e eu desisti. Andei alguns metros, pousei as coisas que levava e voltei para trás.
Ei-los! Valeu a pena. São duas árvores belíssimas.
 
Mara Cepeda 
 

Sinto-me só como a última folha a balouçar ao vento no ramo despido da árvore que avisto da minha janela.
Pode não ser mais do que o facto de ser mulher, com uma convicta pretensão de sensibilidade.
Ou a tentativa de ver o mundo pelos olhar de um poeta naturalista como Cesário Verde.
Sinto-me folha amarelecida pelo tempo que não demorará a ser tapete outonal.
Uns pequenos pés pontapeiam o tapete multicolorido e o rosto da criança é só risos e gargalhadas felizes.
Ouço o estalar das folhas e imagino-as a partirem-se com a facilidade de um cone de gelado com pequenas mordiscadelas de dentinhos novos.
Levanta-se o vento que revoluteia a pacatez das folhas que são atiradas aleatoriamente tecendo novos tapetes.
Muitas voam para longe como insignificantes fingidoras de borboletas.
A minha folha insiste na sua solidão.
Mantém-se agarrada à vida que já não tem.
Simplesmente, saboreia a alegria inocente da criança que brinca com as folhas que o vento levanta.
Vive porque o riso é puro e livre.
Se viver é apenas o simples existir num ramo nu de uma árvore a hibernar, porque a sensação de vazio?

Mara Cepeda

 

Município de Bragança apoia Comércio Tradicional

O Município de Bragança apoia, uma vez mais, o Comércio Tradicional ao implementar um conjunto de medidas favoráveis à atividade comercial.
Sensível e atento à atual conjuntura de crise que o País atravessa e com o objetivo de dinamizar a atividade no Comércio Tradicional e promover e valorizar os produtos regionais, o Executivo do Município de Bragança decidiu proceder à instalação de iluminação e som natalícios, de modo a animar as ruas mais comerciais no Centro Histórico.
Durante o mês de dezembro, os utilizadores dos parques de estacionamento subterrâneos da Praça Camões e da Praça Cavaleiro de Ferreira não pagam as duas primeiras horas de utilização, de modo a atrair novos clientes e cidadãos ao Centro Histórico da Cidade de Bragança, onde se localiza grande parte do Comércio Tradicional.
Foi, ainda, alterado o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais que podem estar abertos aos domingos. Já os estabelecimentos de restauração e bebidas terão horário livre na noite de 31 de dezembro.
 

Falar chinês está na moda

» Falou-se da história e da cultura da China esta semana no Instituto Politécnico de Bragança e na Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo de Mirandelafoto

» A aulas de chinês do Centro de Língua e Culturas chinesas da Escola Superior de Educação estão a ser um sucesso
A “China de Ontem e a China de hoje”, foi o mote das conferências proferidas pelo professor Cândido Azevedo professor na Universidade de Pequim. “Pretendemos, com esta iniciativa, dar aos estudantes informações no sentido de compreenderem o potencial da China, surgindo hoje como uma das grandes economias emergentes, fazendo ao mesmo tempo uma viagem restrospectiva de 500 de anos de fortes relações Luso-Chinesas”, explicou ao Jornal Nordeste o docente que têm uma forte ligação com o oriente. Depois da sessão, o aluno do IPB, Francisco Pereira referi que é por “ ser a economia da China, uma economia emergente no mundo é que vale a pena investir na aprendizagem deste idioma”. O aluno esteve atento e acredita que “é preciso perceber a China, aquela cultura , a história para trabalhar com aquele país”.
Estas conferências estiveram abertas aos estudantes e público em geral, mas direccionaram-se sobretudo, aos estudantes das Licenciaturas em turismo, Línguas para Relações internacionais, Gestão de Negócios Internacionais e Mestrado.
Centro de Língua e Culturas chinesas aberto desde Setembro
Desde o início deste ano lectivo, que a Escola Superior de Educação do IPB tem este centro em funcionamento.
Além de ser um suporte para os estudantes portugueses que aprendem mandarim e estudantes chineses que aprendem português na instituição, está também a aberto á comunidade. O mandarim é ensinado aos mais novos com a ajuda da professora chinesa que acompanha o projeto no IPB e com os próprios alunos chineses que frequentam o instituto.
VOZES
Mariana Henrique ´
“Acho que é uma língua super interessante e acho que vai ser uma mais valia para o futuro, principalmente porque hoje mandarim no currículo conta muito. A China é um mundo que nos ultrapassa está muito evoluída e pode vir a ser a maior potencia do mundo, se não é já”
Eduardo Fernandes
“Decidi estudar esta língua porque queria algo diferente, que de certa forma complementasse o meu currículo, é muito mais comum dominar-se outras línguas do que propriamente esta. Para além disso, trabalhar com ou na China é uma hipótese que coloco”.

Retirado de www.jornalnordeste.com

Vila Nova de Foz Côa: "Côa Criativo" estimula potencial de dez municípios de Bragança e Guarda

A associação de desenvolvimento regional Territórios do Côa promove no dia 10 a segunda edição do "Côa Criativo", um projeto para fomentar o potencial criativo e a competitividade em dez municípios dos distritos de Bragança e da Guarda.   


"O Côa Criativo é uma iniciativa que pretende estimular o espírito criativo e empreendedor do Vale do Côa e a própria identidade da região", explicou a coordenadora do projeto, Dulcineia Moura.
A associação Territórios de Côa abrange os concelhos de Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Freixo de Espada à Cinta, Mêda, Mogadouro, Pinhel, Sabugal, Torre de Moncorvo, Trancoso e Vila Nova de Foz Côa.
"O programa deste ano contempla a apresentação de dois suportes comunicacionais da região, que certamente irão transmitir uma mensagem positiva e demonstrativa do potencial do Vale do Côa através de um vídeo promocional e de um e-book (livro digital, bem como dois 'workshops' com temas que se prevê venham a estimular a arte de empreender", acrescentou a técnica.
Os responsáveis pela Territórios do Côa acreditam assim na importância de ações deste tipo, cujos objetivos assentam sobretudo em promover a competitividade do território como destino turístico, promover soluções inovadoras que respondam à problemática do desenvolvimento sustentável em territórios de baixa densidade, valorizar os recursos endógenos para o desenvolvimento das atividades turísticas e a dinamização local, entre outras ações.
A segunda edição de Côa Criativo decorrerá no próximo dia 10 de dezembro, no Auditório da ExpoCôa, em Vila Nova de Foz Côa e os interessados podem inscrever-se até dia 07 , preenchendo, para o efeito, o respetivo formulário disponível em www.valedocoa.pt, ou enviando os seus dados para o endereço de e-mail coacriativo@gmail.com.

Retirado de www.rba.pt

Câmara de Bragança oferece pinheiros de Natal

A Câmara Municipal de Bragança oferece a partir de hoje pinheiros naturais aos brigantinos. Com esta medida, o município pretende dar um presente de Natal amigo do ambiente.
 
O autarca, Hernâni Dias, confessa que esta é também uma forma de sensibilizar as pessoas para não cortar árvores nesta quadra festiva. “O objectivo primeiro é evitar que as próprias pessoas cortem algumas árvores para poderem trazer apenas um ramo e às vezes não de forma muito correcta. E por outro lado, sabendo que a árvore de Natal é um dos símbolos por excelência desta quadra natalícia, o município não deixaria também de proporcionar às pessoas que de forma gratuita possam levar um pinheiro para casa, também contribuindo desta forma nós próprios para acções de limpeza de alguns caminhos”, salienta o autarca. Esta oferta do município contribui também para a poupança das famílias neste Natal. “As árvores vão estar disponíveis na Praça do Município para quem quiser. E isso também faz com que as pessoas acabem por poupar algum dinheiro, porque não têm necessidade de adquirir pinheiros artificiais. Aliás, pegam nos pinheiros naturais que são muito mais bonitos”, realça Hernâni Dias. Os pinheiros naturais vão estar disponíveis na praça do município a partir das duas da tarde de hoje.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Workshop ensina a cultivar cogumelos em casa

Sabia que é possível cultivar cogumelos em casa muito semelhantes aos que encontra na natureza? A dica foi deixada este sábado num workshop sobre fungos, em Alfândega da Fé. Gonçalo Martins, da Associação Micológica - A Xixorra, explica como se cultivam as tradicionais repolgas em palha.
 
“Este cogumelo aparece na natureza em troncos de choupo, em estevas, em sobreiros e agora fiz uma experiência aqui de cultivo em palha de trigo. A palha tem que ser triturada, fervida e depois de esfriada faz-se a mistura do fungo com a palha, depois fecha-se e coloca-se em condições ideias de temperatura, entre os 18 e os 22 graus, e passado 22 dias um mês, saem os cogumelos. Qualquer pessoa pode fazer isto em casa. É relativamente fácil”, explica. Em casa é possível produzir estes cogumelos durante todo o ano e sem perigos de confusão com fungos que podem ser mortais. “O fungo que se adiciona é o deste cogumelo e ou sai este ou não sai nenhum. Consegue-se identificar facilmente, é um cogumelo de fácil identificação e pelo cheiro também se identifica. É um excelente comestível, nada de toxicidade. É um cogumelo que está na tradição das pessoas, desde sempre comeram este cogumelo e, portanto, não há perigo absolutamente nenhum”, garante Gonçalo Martins. Quem participou neste workshop ficou rendido a esta nova forma de cultivo de cogumelos. “Acho interessante. Os cogumelos silvestres só se podem apanhar durante algumas épocas do ano e com este cultivo as pessoas podem produzir em casa”, afirma Sílvia Lamas. Também Ana Rita Campos vê nesta forma de cultivo uma alternativa para quem tem alguma dificuldade em identificar os fungos. “Acho que é uma mais-valia poder consumir sabendo o que está lá”, realça a participante. “Para mim é uma novidade, embora já tivesse ouvido falar sobre ele. Achei interessante, quem sabe no futuro abre-se uma porta. É uma ideia”, diz Hélia Lopes. Este workshop de micologia, organizado pela Xixorra e pela Câmara Municipal de Alfândega da Fé, contou ainda com uma sessão de identificação de cogumelos silvestres e uma palestra sobre a sua morfologia e toxicidade.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt