Biliões de seres
humanos habitam este, já exausto, planeta, de verões e invernos, de primaveras
e outonos.
Não sabemos quantas
estações passarão, quantos calores virão, quantas chuvas torrenciais nos
matarão, quanto gelo, quanta neve nos soterrarão. Somos, apenas, vírgulas, a
quem é permitido pontuar as histórias das nossas vidas.
Somos insignificâncias
que conseguem tornar-se portentos quando se trata de poluir oceanos, alterar
climas, potenciar guerras, viver delas e nelas, desrespeitar a vida de todos os
seres existentes nesta nossa casa que é única.
Estamos a matar aos
poucos este belo resort que o
universo nos deu. Não sabemos se ainda vamos a tempo de salvar a casa das
gerações futuras.
Haverá gerações futuras?
Grande parte da população portuguesa está a gozar as suas bem merecidas férias. Aproveitem, divirtam-se, protejam, na medida do possível, o planeta e sejam felizes.
Não tenho pretensões de
ensinar seja quem for sobre o nosso futuro no planeta Terra. Apenas não me
quero esquecer que milhões de anos, geologicamente falando, são meros segundos
de vida neste paraíso perfeito.
Maria Cepeda
Li o teu mais recente texto, bem escrito e pertinente
ResponderEliminarainda que pungente, mas são assim as coisas. (Jorge Morais)