terça-feira, 6 de março de 2012

Apicultura é alternativa de emprego para jovens

mel.jpg A apicultura é uma alternativa rentável para os jovens desempregados que queiram criar o seu próprio emprego. Quem o diz é o presidente da Associação de Apicultores do Planalto Mirandês. Vítor Ferreira afirma que os recursos naturais do Parque Douro Internacional estão a ser explorados pelos vizinhos espanhóis por falta de iniciativa dos produtores de mel do lado português.“Até ao momento a agricultura era feita por pessoas em part time e dedicavam-se exclusivamente à produção de mel. Neste momento, estamos a incentivar uma série de jovens a fazerem da apicultura o modo de vida e a rentabilizarem mais os produtos das colmeias, nomeadamente pólen, própolis, cera de abelha, licor de mel, sabonetes de azeite e mel”, realça Vítor Ferreira.Vítor Ferreira afirma que nos últimos dois anos tem havido um aumento do número de jovens a apostar no sector apícola, mas considera que ainda há espaço para a entrada de mais pessoas que queiram fazer da apicultura a sua profissão e contribuir para o aumento da produção de mel. O objectivo é ganhar escala no mercado e valorizar o produto.
“Como é vendido a granel, quem vai tirar dividendos não somos nós, mas sim outros, porque o mel sai daqui a 2,5 euros e pode chegar ao mercado da Alemanha, da França, Países Nórdicos e vendem lá o quilo a 14, 15 euros. Nós é que temos o trabalho, levamos as picadas a produzi-lo e quem faz o transporte e o coloca no mercado é que está a ter o lucro”, acrescenta o presidente da Associação. Actualmente, a Associação do Planalto conta com 150 produtores associados, que têm uma produção a rondar as 150 toneladas/ano.

Escrito por Brigantia (CIR)
Retirado do site www.brigantia.pt

Aires Ferreira quer uma renda pela exploração das minas de ferro

airesferreira.jpg A exploração das minas de ferro em torre de Moncorvo tem de beneficiar o concelho.Quem o diz é o presidente da Câmara.Aires Ferreira quer que pelo menos um por cento dos lucros do Estado na exploração das minas reverta para o município. O autarca afirma que à semelhança da exploração eólica e de barragens, “não tem lógica” que não haja uma compensação pela exploração dos recursos mineiros.“Os municípios nas barragens têm uma renda. Na eólica é de 2,5 por cento da produção.  Não tem lógica nos recursos mineiros não haver uma compensação. Por exemplo, no caso do ferro é uma exploração a céu aberto com impactos ambientais enormes. O Estado assinou uma contratualização para o ouro do Alentejo de quatro por cento. Porque é que não há-de ser um por cento para os municípios abrangidos?”, questiona.O autarca considera que o Estado “só tem lucros” e o município “é que fica com os encargos”.“O Estado não tem custos porque não é o que vai resolver as rodovias, o abastecimento da água, a recolha de lixo, etc…Isso são tudo despesas do município. O Estado tem tudo de lucro, o município fica com os encargos”, considera.As infra-estruturas de Torre de Moncorvo estão sobrecarregadas com os trabalhadores das minas. Aires Ferreira afirma que o abastecimento de água já está a ser afectado. Recorda que o estaleiro tem mais gente do que a restante população abastecida pela mesma barragem.“A ocupação, obviamente, gera pressão nas infra-estruturas. Nós já gastamos dinheiro para abastecer de água o estaleiro da barragem e agora vamos ter que suspender porque não temos água na barragem que dê para o estaleiro. Porque o estaleiro tem mais gente do que as aldeias que essa barragem está a servir”, constatou.Além da renda exigida à EDP como compensação pelas barragens, Aires Ferreira quer uma compensação pela extracção mineira.

Escrito por Brigantia (CIR)
Retirado do site www.brigantia.pt

Jorge Gomes diz que extinção dos Governos Civis foi um erro

Acabar com os Governos Civis foi um erro e prova disso são os serviços que já abandonam a região. É dessa forma que o último Governador Civil do distrito de Bragança vê, passado meio ano, a extinção do cargo. O balanço feito pelo último Governador Civil do distrito de Bragança.Uma decisão tão errada que, quem a tomou, já deve estar arrependido.É assim que, mais de meio ano depois, Jorge Gomes faz o balanço da extinção dos Governos Civis.O último Governador Civil do distrito de Bragança considera que se perdeu uma parte importante da relação com a comunidade.“Sinto que deixou de haver um elo que era extremamente importante na ligação entre o poder central e o poder local. Entendo que a extinção do cargo de Governador Civil foi um capricho e provavelmente já estão arrependidos”, afirmou.Jorge Gomes considera que há um papel importante que cabia aos titulares daquele cargo, que acabou por ser extinto. “É fundamental. Eu soube outro dia que esteve em Bragança o ministro da Saúde. Durante seis anos nunca esteve nenhum ministro em Bragança que não reunisse com todos os autarcas. Porque era com eles que tinha que discutir ou expor as políticas que cada ministério tinha. Hoje um ministro vem a Bragança e passa quase despercebido dos autarcas porque não há aquela ligação…”, acrescentou.Jorge Gomes está convencido que o Governador era uma espécie de provedor do cidadão nas regiões mais afastadas da capital e que esta extinção não representa qualquer poupança.Aliás, entende que houve uma outra motivação por detrás desta decisão.“Foi uma extinção, eu diria, quase por raiva. Parece que foi a grande vitória deste Governo foi extinguir os Governos Civis. E enganaram-se….Porque era um interlocutor privilegiado para o próprio Governo”, considerou.Para além disso, acredita que haveria serviços que poderiam ser mantidos no distrito de Bragança se ainda houvesse um Governador Civil.“É uma voz do distrito que se podia impor ou pelo menos discutir com os ministros de uma forma diferente daquilo que acontece. Hoje decidem acabar com um serviço no distrito e não há ninguém que se oponha”, afirmou.O balanço da extinção dos Governos Civis meio ano depois de consumada a decisão. 

Escrito por Brigantia (CIR)
Retirado do site www.brigantia.pt
Algumas centenas de peixes apareceram nos últimos dias mortos ou moribundos junto à mini hídrica de Rebordelo, no concelho de Vinhais.
As razões prendem-se com uma doença que apareceu fruto das alterações climatéricas que se registaram nos últimos dias. Duarte Lopes, veterinário municipal de Vinhais explica-nos em que consiste esta doença denominada de doença dos pontos brancos.“Os peixes aparecem-nos com muitos brancos numa fase mais avançada. É uma doença que enfraquece os peixes e provoca a sua mortalidade. Há uma quebra de imunidade dos peixes, os peixes perderam as suas defesas naturais porque foi verificada no final do mês uma diminuição muito brusca da temperatura, parte do rio Rabaçal ficou congelada”, referiu. E acrescentou: ”Sofreram uma acção de stress provocada por essa baixa temperatura. O ciclo parasitário teve condições para se desenvolver. E o facto de água estar estagnada também contribuiu para o desenvolvimento do parasita”.
Já para Américo Pereira, autarca de Vinhais, esta situação de mortalidade nos peixes, também pode ter a ver com o grande número de mini hídricas que forma construídas e que alteram o regular caudal dos rios.“Isto vem comprovar exactamente os enormes prejuízos que este tipo de albufeiras traz para as localidades onde estão situadas. Nunca tinha acontecido uma mortalidade tão grande de peixes no concelho de Vinhais. Temos neste momento já cinco hídricas em funcionamento, preparam-se para construir mais três”. O autarca queixa-se de as populações não serem compensadas pelos prejuízos.
“As populações não recebem absolutamente nada nem a câmara pelos prejuízos que diariamente sofremos com este tipo de empreendimentos e assistimos a este tipo de “espectáculo”O ideal era que não continuassem a construir hídricas ou, caso não seja possível impedi-las que compensem as populações porque isto mexe com a fauna, a flora, todo o ambiente… Daqui a pouco já não há um quilómetro onde se possa pescar porque está tudo ocupado com hídricas”.Neste momento, uma equipa da câmara de Vinhais está a proceder à recolha dos peixes que aparecem mortos, pois segundo Duarte Lopes, esta é a a forma mais adequada de combater o parasita.
“Resolve-se não com uma acção química, que isso seria impensável, mas com este tipo de acções que estão a desenvolver agora. Recolher os animais mortos, reduzindo a fonte de infecção. Os animais que existem ficam imunizados, como que vacinados”.Segundo fonte da GNR, este é caso único no distrito de Bragança.


Escrito por Rádio Vinhais (CIR)

Retirado do site www.brigantia.pt

segunda-feira, 5 de março de 2012

Imagens relacionadas com o mel do Parque Natural de Montesinho


Algumas imagens relacionadas com a produção de mel no Parque Natural de Montesinho

Parque Natural de Montesinho

Parque Natural de Montesinho
A área das serras de Montesinho e Coroa foi escolhida para Parque Natural por reunir condições em que é visível a integração harmoniosa do homem com o meio ambiente.
O Parque Natural de Montesinho foi criado em 1979, sendo uma das maiores áreas protegidas de Portugal.
Com uma superfície de 75 000 ha, inclui cerca de 9 000 habitantes distribuídos por 92 aldeias. É constituído por uma sucessão de elevações arredondadas e vales profundamente encaixados, com altitudes variando entre os 438m e os 1481 m onde as aldeias, aninhadas em pontos abrigados e discretos, passam facilmente despercebidas aos olhos do visitante ocasional.
Região povoada desde há milénios, conserva vestígios arqueológicos em muitas das suas aldeias. algumas, possuem ainda nas toponímias antigos nomes de fortificações castrejas; outras, antigas propriedades rurais, exibem nomes pessoais de Origem germânica, atribuídos pelos colonizadores visigodos, que conservavam o costume romano de dar às "villas" o nome de "dominus", ou proprietário.
Após a queda do império visigodo e a formação da nacionalidade, uma das primeiras preocupações dos soberanos foi povoar o reino, através da distribuição de terras a fidalgos e à Igreja., e da criação de um sistema de "forais" colectivos, já que as rudes condições geográficas e sociais desses tempos exigiam que toda a organização do espaço dependesse da vida em grupo. Ainda hoje, as estruturas económicas e sociais das aldeias conservam hábitos comunitários.
O que dá a este Parque características únicas no nosso país é precisamente a forma como ao longo dos séculos as populações souberam integrar-se harmoniosamente na paisagem, apesar das peculiaridades geoclimáticas.
 
Retirado do site www.cm-braganca.pt  

domingo, 4 de março de 2012

Viram os teus olhos

não há volta
faças tu o que fizeres
quando fizeres
está feito

se amaste,
viram os teus olhos
e outros olhos

se choraste
apenas tu viste
as tuas lágrimas

e mesmo perdidos
sofridos calados
são os meus olhares
que eu tenho trocado

Mara