O Auditório Paulo Quintela foi
palco, esta manhã (2025/03/03), da Conferência “Pão Bragançano - Deixar o Pão
Falar”, uma iniciativa que reuniu especialistas, padeiros e chefs para debater
o presente e o futuro da panificação em Portugal.
Integrado no Festival do Butelo e
das Casulas & Carnaval dos Caretos, o debate destacou o papel essencial do
pão na cultura e identidade nacional, com particular destaque para a tradição
do pão transmontano.
A sessão de abertura contou com a
intervenção de Miguel Abrunhosa, Vereador da Câmara Municipal de Bragança.
Seguiu-se uma entrevista conduzida por Paulo Amado a Elisabete Ferreira,
recentemente distinguida como “Melhor Padeira do Mundo”, pela União
Internacional de Panificação e Pastelaria, e galardoada com a Medalha Municipal
de Mérito, pelo Município de Bragança. Depois, teve lugar uma apresentação do
investigador e gastrónomo transmontano Virgílio Gomes, sob o mote “O Pão
Bragançano”. Posteriormente, André Magalhães moderou uma conversa com Amândio Pimenta,
membro dos Ambassadeurs du Pain. O
encerramento ficou marcado pelo debate “Pensar o Pão em Portugal”, moderado
pela jornalista Catarina Moura, com um painel de especialistas, composto por
Olga Cavaleiro (investigadora de gastronomia), Luís Afonso (proprietário da
Moagem do Loreto) e Lídia Brás (chefe do Stramuntana, em Vila Nova de Gaia, com
raízes em Miranda do Douro).
A iniciativa procurou reforçar a importância do pão, não apenas como alimento, mas como património cultural, cuja preservação e valorização são fundamentais para a identidade gastronómica das regiões.
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