quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

“Mobilidade Urbana Sustentável: que futuro para Bragança?” é o tema em debate no Praça 16

“Mobilidade Urbana Sustentável: que futuro para Bragança?”, é este o mote da conversa que irá decorrer na próxima terça-feira, 30 de Janeiro, a partir das 21:30 no Praça 16. 


A exemplo de outros talks já realizados no mesmo espaço, a tónica da discussão estará na procura de soluções e na geração de ideias, num ambiente informal, aberto e descomprometido.
Poucos dias depois da realização do Lisbon Mobi Summit, um dos mais inovadores e relevantes eventos na área da mobilidade urbana, o Praça 16 promove um talk sobre a temática da mobilidade, num evento que pretende juntar à mesma mesa decisores públicos, agentes privados, investigadores e académicos, mas que visa, sobretudo, ampliar o debate à sociedade civil, para informar, sensibilizar e discutir com comunidade local marcantes como o IPBike, o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (PAMUS), entre outros.


Torre de Moncorvo recebe pela 2ª vez estudantes universitários no âmbito da Missão País

Torre de Moncorvo, recebe estudantes universitários de 3 a 10 de Fevereiro no âmbito da Missão País.

Durante uma semana os jovens vão dar apoio aos idosos das Instituições Particulares de Solidariedade Social do concelho, aos utentes da Unidade de Cuidados Continuados e aos alunos do Agrupamento de Escolas de Torre de Moncorvo.
De acordo com o programa, vão decorrer diversas atividades e uma peça de teatro.
A iniciativa desenrola-se no âmbito das missões de apostolado e de ação social. A Missão País é um projeto católico de universitários.

Retirado de www.noticiasdonordeste.pt

Subida da Serra de Bornes: Km Vertical acontece em Alfândega da Fé a 25 de fevereiro

A Edição 2018 do KM Vertical chega a Alfândega da Fé no dia 25 de fevereiro. São 8Km sempre a subir pelos trilhos da Serra de Bornes, desde a Barragem da Burga (Vilares da Vilariça) até ao alto da Serra. 


Uma prova aventureira que requer muito esforço e uma boa preparação física por parte dos atletas. Para quem prefere desfrutar da natureza de uma forma mais descontraída, pode aproveitar o percurso pedestre “Trilho Vilares da Vilariça”, que acontece em simultâneo.
O KM Vertical é uma corrida pedestre com características de montanha e caminhada em natureza que oferece uma experiência única aos participantes. Destinada aos amantes do desporto de natureza, só os mais aventureiros e resistentes se atrevem a alcançar o topo da Serra de Bornes. Esta subida alucinante oferece o melhor da natureza e da prática desportiva, em condições de excelência.
A realização do KM Vertical acompanha a vontade da autarquia em dinamizar estas zonas, valorizando e aproveitando as suas especificidades. As condições de excelência da Serra de Bornes para a prática desta modalidade levam o município a afirmar que o KM Vertical é uma prova que vai ao encontro do seu desejo de promoção e dinamização do concelho, através da prática desportiva.
As atividades em natureza têm vindo a ganhar cada vez mais adeptos e entusiastas e assumem-se como um excelente meio para a divulgação e promoção do concelho de Alfândega da Fé. Para além disso, são também um momento de convívio e promoção de estilos de vida saudáveis. Objetivos que levam a Câmara Municipal a organizar esta iniciativa que conta com o apoio da Associação de Atletismo de Bragança.


Instituto Politécnico de Bragança (IPB) comemora o 35º aniversário

O "Dia do IPB" conta com a presença do primeiro-ministro de Cabo Verde e ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Portugal.

O Dia do Instituto Politécnico de Bragança, 28 de janeiro, assinala a tomada de posse da primeira comissão instaladora em 1983, completando este ano, 35 anos de existência. Desde essa data, muito se construiu nesta instituição, fruto da contribuição de várias gerações de estudantes, funcionários e docentes e de instituições e personalidades externas, em prol de um objetivo comum de desenvolvimento regional e nacional
Em 35 anos de história, o IPB formou cerca de trinta mil diplomados e construiu o mais qualificado corpo docente do Ensino Superior Politécnico português, com mais de 70% do seu corpo docente doutorado, tornando-se num agente fundamental de desenvolvimento da região e do país e de descentralização e democratização do acesso ao ensino superior. O IPB tem atualmente 7.500 alunos nas suas cinco escolas, abrangendo uma vasta área do conhecimento e da tecnologia.
O IPB é parte integrante do sistema nacional de Ciência e Tecnologia, através da existência de unidades de I&D que lhe permitem ter indicadores do impacto e excelência da sua produção científica e investigação aplicada em várias áreas. De acordo com o SIR Ranking Mundial, elaborado pelo Grupo de Pesquisa SCImago, é a instituição de Ensino Superior Português com a melhor impacto normalizado, taxas de excelência e impacto tecnológico  .
É membro fundador do Parque de Ciência e Tecnologia Brigantia EcoPark-, um espaço privilegiado para a ciência e tecnologia para empresas de base tecnológica, start-ups e spin-offs.
A internacionalização constitui uma das suas apostas estratégicas, consciente que esta é um fator de diferenciação positiva entre instituições de ensino superior. A última década confirmou o IPB como uma das instituições que mais promoveu a mobilidade académica em Portugal com mais de 1900 estudantes internacionais e mais de 1000 professores e colaboradores visitantes. O IPB é hoje em dia uma instituição multicultural, onde 26% dos seus estudantes possuem nacionalidade não portuguesa.
Medalhas de Honra - O Conselho Geral do Instituto, por proposta da sua presidência, aprovou a instituição da Medalha de Honra do IPB a individualidade nacional e internacional e a sua atribuição anual por ocasião desta comemoração Institucional.
Em reunião do Conselho Geral de 11 de Dezembro de 2017 foi decidido, por unanimidade, atribuir as medalhas de Honra do IPB de 2018 a individualidade Nacional é atribuída à pintora transmontana Graça Morais, sendo na mesma ocasião inaugurada uma exposição de pintura de sua autoria sobre Cabo Verde, realizada quando da sua residência artística neste País em 1988 e 1989 e a entidade Internacional à Nação Cabo-verdiana, pela excecional contribuição para o progresso, bom nome e prestígio internacional do Instituto Politécnico de Bragança, através de uma ampla colaboração interinstitucional no domínio da formação superior e, a medalha de honra.
Neste contexto, vem o Instituto Politécnico de Bragança endereçar-lhe o convite para estar presente e fazer a melhor divulgação das comemorações dos 35 anos do IPB e da entrega das medalhas de Honra Nacional e Internacional do IPB, na presença do Primeiro-ministro da República de Cabo Verde, Dr. José Ulisses de Pina Correia e Silva e do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Portugal, Manuel Heitor. A cerimónia terá lugar pelas 14h30, do próximo dia 29 de janeiro, no Teatro Municipal de Bragança.


sábado, 20 de janeiro de 2018

O FUTURO DAS PRODUÇÕES REGIONAIS DE QUALIDADE (16/01/2018 – Editorial do Jornal Nordeste)

Os transmontanos têm razão quando se sentem objecto de discriminação, de injustiças, mesmo de desrespeito por parte dos poderes que se vão sucedendo à frente dos destinos do país há longas décadas.
Mas haveremos de reconhecer que o que nos acontece também depende de nós, da resignação que nos leva a procurar alívio em soluções aparentemente menos dolorosas, aceitando que não há outro remédio senão acompanhar os tempos e os modos, mesmo que isso signifique o esquecimento desta terra.
A erosão do ânimo tem sido demolidora, desde que deixámos de encontrar alternativas à torrente para o litoral, para as áfricas, para o centro da Europa, deixando que a natureza fosse retomando, para o bem e para o mal, o seu domínio sobre o que foi construído em séculos.
De vez em quando surgem no horizonte sinais de esperança, nomeadamente quando se percebe que determinados produtos, que só aqui podem atingir patamares de qualidade serem apostas para estabilizarmos economicamente e manter níveis demográficos aceitáveis. Temos o exemplo, já secular, do vinho do Douro, que ruma a um futuro gratificante, os frutos secos, que denotam renovada importância em mercados a crescer, mas também os frutos frescos, como a cereja e a maçã, que têm ga­nho peso na economia regional, mesmo sem estarem garantidas condições de regadio que trariam novas possibilidades de crescimento, de emprego e de iniciativa empresarial.
Mas, também constatamos, como aconteceu esta semana em Macedo de Cavaleiros, que o nosso peso específico em produções nacionais importantes pode estar em queda, o que nos coloca perante um dilema pouco empolgante. Falava-se do azeite da região e da percentagem da produção regional no contexto nacional, que tem vindo a decrescer na última década, por via do aumento vertiginoso da produção no sul do país, nomeadamente no Alentejo, na sequência da utilização dos sistemas de rega do Alqueva.
Podemos perceber que a tendência, por lá, será valorizar a quantidade em detrimento da especificidade e da qualidade. Mas, a produtividade vai traduzir-se em rendimentos, animação de actividades económicas, atractividade.
O azeite da região tem granjeado prestígio nacional e internacional, com prémios que se multiplicam. A questão que se coloca é até que ponto esta estrutura produtiva terá garantias de futuro se o mercado não viabilizar consumos selectivos e criteriosos, comprometendo empreendimentos em curso. Claro que podem ficar sempre exemplos de sucesso individual, que continuaram a produzir preciosidades. No entanto, faltarão sinergias e a resistência tem limites.
Basta pensarmos no que tem acontecido com outros produtos como as carnes DOP, que apesar da qualidade não aumentam a presença nos mercados, estando mesmo em redução os efectivos nos bovinos, ovinos e caprinos.
Sem dúvida que só poderemos afirmar-nos pela especificidade, pela alta qualidade, mas será preciso pensar se isso bastará para mantermos a economia regional em condições de continuar a respirar.

Escrito por Teófilo Vaz, Diretor do Jornal Nordeste
Retirado de www.jornalnordeste.com

Dia sem jeito

O dia que nasce
na orla do mar
A ovelha que pasce
ao relento, ao luar.

O azul do céu
A seara ondulante
A negritude do véu
de uma vida errante.

Menina enganada
por príncipe imperfeito
Triste enseada
em dia sem jeito.

Esforço inútil e vão
de imaginar outros sonhos
que levantem do chão

meus olhos tristonhos.


Maria Cepeda

Freixo apostado na recuperação das tecedeiras do ciclo da seda (Lusa - 14/01/2018)


O município de Freixo de Espada à Cinta anunciou que vai recuperar a atividade de tecelão e tecedeira para dar vitalidade ao ciclo da seda, um produto considerado "rentável e emblemáticos" na economia do Douro Superior.
"O que se pretende é formar pessoas para que fiquem aptas a trabalhar na tecelagem e produção de seda, tendo em vista recuperar uma atividade que faz parte da tradição e da história do concelho", disse à Lusa, a presidente da Câmara de Freixo de Espada à Cinta, Maria do Céu Quintas.
O município do distrito de Bragança havia proposto ao Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) a realização de um Curso de Formação Profissional de Tecelão e Tecedeira, o qual foi aprovado e está a decorrer.
"Há bastante tempo que o curso foi proposto e finalmente, foi aprovado", observou, a autarca.
O curso teórico-prático, já iniciado, tem um plano formativo de seis horas diárias repartidas por nove meses, sendo frequentado por 23 formandos.
"Com esta ação, pretende-se impulsionar o trabalho de artesanato em seda, associado à empregabilidade, e fortalecer a sua ligação identitária a Freixo de Espada à Cinta, único território peninsular onde, ainda, se trabalha a seda de forma 100% artesanal", explicou Maria do Céu Quintas.
Atualmente, as únicas tecedeiras a laborar o ciclo da seda encontram-se num espaço dedicado para o efeito, localizado no Museu da Seda, onde o trabalho ao vivo se alia à venda e exposição de acessórios, designadamente echarpes, carteiras de senhora, gravatas ou colchas, entre outras peças concebidas por encomenda prévia.
"O preço de cada uma destas peças pode ir dos 25 aos 5.000 euros, dependendo do seu trabalho, tamanho, tempo de laboração entre outros fatores de produção", indicou.
A autarca mostra-se convicta de que a seda será, "a muito em breve prazo", um verdadeiro símbolo de Freixo de Espada à Cinta, que se junta assim à arquitetura Manuelina da vila trasmontana.
"A seda é um produto que, ao longo dos anos, teve uma grande importância económica no concelho, já que daqui saíram peças de seda artesanal que se encontram em vários pontos do mundo", acrescentou.
Para além de parte da tecelagem e confeção de peças em seda, haverá, durante o curso, a oportunidade de aprender a produzir o bicho-da-seda e posterior extração da matéria-prima.
"Somos os únicos que ainda apostamos na produção de seda artesanal, por este motivo temos que aproveitar e fazer renascer esta mais-valia e transformá-la num produto capaz de ajudar a potenciar a economia local e regional ", frisou.
A média de idades dos frequentadores do curso ronda os 30 anos, contudo, há certeza que nem todos vão chegar ao final da formação.
"Quem sabe se alguns dos jovens do concelho não terão aqui uma oportunidade para criar um negócio através de um produto reconhecido mundialmente", concluiu a autarca.

Retirado de www.diariodetrasosmontes.com