quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Douro Superior: Vale do Côa “ausente” de regras para "salvaguarda” do património arqueológico

A Associação de Amigos do Côa (ACOA) denunciou que o Parque Arqueológico do Vale do Côa "não tem um plano de ordenamento" e está "ausente de regras" que permitam a salvaguarda do património arqueológico como área protegida.   
"No vale do Côa continua a indefinição sobre o modelo de proteção e gestão da área que integra o conjunto dos sítios arqueológicos, classificados como monumento nacional em 1997 e incluídos na lista da UNESCO como património da humanidade desde 1998", explicou a Lusa João Cabral, membro da direção da ACOA.
O Parque Arqueológico está a assinalar os 15 anos da inscrição da arte rupestre do Vale do Côa na lista do Património Mundial da UNESCO e sem classificação como área protegida à vista.
"O parque não existe como área protegida. Apenas existe com o nome de parque e só depois de criada a área protegida pode ser criado um plano especial de ordenamento do território como previsto na Lei", defendeu.
O Parque Arqueológico foi criado em agosto de 1996 tendo como objetivos gerir, proteger, musealizar e colocar em visita pública a arte rupestre do vale do Côa.
O também especialista em ordenamento do território afirmou que os visitantes, "desconhecem" igualmente que a qualidade do que visitam e dos meios de que hoje dispõem para o conhecimento do vale "se deve ao esforço e ao voluntarismo de muita gente" que se têm organizado, investigado e trabalhado no terreno sem garantias sobre as condições de continuidade e valorização neste projeto.
"Tendo sido interrompido o processo de criação do Parque Arqueológico do Vale do Coa (que levaria à realização de um Plano Especial de Ordenamento do Território) a tutela criou, no quadro da proteção do património, uma Zona Especial de Proteção (ZEP) de quase 20.000 hectares, o que é um absurdo em termos da sua gestão e não serve o objetivo de proteção do parque e da paisagem que deverá ser estudada e garantida em colaboração e articulação com as autarquias locais", defendeu o especialista.
Esta ZEP, de acordo com lei, tem o propósito de constituir "uma unidade autónoma de planeamento" que não se sabe "exatamente" o que é e qual será no quadro atual dos instrumentos de gestão territorial.
"Pela sua diversidade, extensão territorial e importância, a gestão e preservação integrada do vale do Rio Côa e do conjunto dos sítios arqueológicos não pode ser resolvida de forma setorial, que é o que parece estar a acontecer", frisou João Cabral.

Retirado de www.rba.pt

Pontes quase concluídas

A EDP está a construir novas travessias no Baixo Sabor, para garantir as acessibilidades com o enchimento da barragem. Uma das três ligações já abriu ao trânsito. A nova ponte da Portela vai resolver um problema de estrangulamento de trânsito que era verificado na antiga travessia, que vai ficar submersa.
 
A nova infra-estrutura tem uma extensão de 268 metros e liga as margens do rio Sabor atravessadas pela Estrada Nacional 102. Estão ainda a ser construídas mais duas novas pontes, para assegurar a ligação entre a Estradas Nacionais 216 e 217, em alternativa à submersão da actual ponte de Remondes, que une os concelhos de Mogadouro e Macedo de Cavaleiros. Está também em fase final de construção a travessia sobre a ribeira de Zacarias, no concelho de Alfândega da Fé, com abertura ao trânsito prevista para o início de 2014. As três travessias em construção ficarão prontas aquando do enchimento da albufeira do Baixo Sabor, que irá ocorrer gradualmente a partir do final deste ano.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Universidade de Vila Real lança doutoramento para melhorar alimentos hortícolas

A Universidade de Vila Real lança hoje as candidaturas de um curso de doutoramento internacional "inédito" que visa desenvolver cadeias de produção sustentáveis e melhorar a qualidade dos alimentos hortícolas, anunciou fonte da instituição.
O doutoramento "Cadeias de Produção Agrícola -- da mesa ao campo - AgriChains" é uma iniciativa do Centro de Investigação e de Tecnologias Agroambientais e Biológicas (CITAB) da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
"Vem preencher uma lacuna a nível mundial, com uma abordagem completamente nova em relação às cadeias de produção agrícola: é o consumidor final que decide quais as características dos produtos que pretende, mediante a intervenção em todo o processo de produção", explicou, em comunicado, o diretor do curso, Eduardo Rosa.
Este processo passa pelo cultivo, crescimento, colheita, processamento e venda.
Os doutorandos terão formação específica em cada etapa do processo de produção agrícola e acesso às grandes empresas do setor e às opiniões dos consumidores, numa estratégia de conteúdos programáticos integrados no próprio curso e de promoção de emprego, com seminários, conferências e até estágios e projetos de investigação nessas mesmas empresas.
Neste curso, cada aluno vai ter um acompanhamento personalizado.
"Vamos atribuir um tutor a cada estudante, assim que seja aceite no nosso programa. O tutor vai conceder apoio pessoal e académico e terá também um papel fundamental na seleção do orientador de dissertação do doutorando", sustentou Eduardo Rosa.
Este doutoramento resulta de uma parceria entre o CITAB, o Centro de Química de Vila Real (CQVR), a Universidade do Minho, (UMinho) a Universidade de Wageningen (Holanda) e a Universidade Politécnica de Valência (Espanha).
O AgriChains tem duração de quatro anos e inclui um programa de mobilidade pelas quatro universidades parceiras.
Segundo Eduardo Rosa, estas "são instituições com excelente reputação na investigação que desenvolvem no setor primário".
O curso concede ainda oito bolsas por ano, financiadas pela Fundação para a Ciência e Tecnologia que suportam, além das propinas, deslocações e estadias fora de Portugal.
As candidaturas decorrem no sítio de Internet www.agrichains.utad.pt até 31 de dezembro, para a primeira edição do programa (2014-2017), que tem início no primeiro trimestre de 2014.

Escrito por: Lusa

Bragança: Mascaras asiáticas em destaque na Mascate até domingo

As máscaras da Ásia são o tema em destaque até domingo, na Mascarate, a bienal da máscara que decorre em Bragança.   
A bienal que junta rituais, exposições, debate e espetáculos em torno das típicas máscaras associadas às festas de inverno no Nordeste Transmontano reserva em todas edições espaço para outras regiões do mundo onde a máscara é também um elemento cultural.
As coloridas e elaboradas máscaras da Ásia estão em destaque durante os quatro dias no Teatro Municipal de Bragança numa exposição em parceria com a Fundação Oriente.
Além da exposição, as máscaras do Oriente e teatro sombras fazem também parte do programa numa oficina destinada às crianças, no âmbito do “papel educativo” que a Macararte pretende assumir, envolvendo as escolas na organização e apoio à iniciativa.
A novidade desta edição passa pela introdução no programa de uma tradição da aldeia de Outeiro, no concelho de Bragança, a dança da rosca e arrematação do Charolo, um andor enfeitado com roscas que faz parte dos rituais religiosos e que é arrematado no final da festa de São Gonçalo, no mês de janeiro.
O resultado da arrematação do Charolo reverterá para uma instituição de solidariedade.

Retirado de www.rba.pt

Dermatologia por videoconferência

Os utentes do distrito de Bragança já podem ter acesso a consultas de Dermatologia através de videoconferência. A Unidade Local de Saúde do Nordeste estabeleceu uma parceria com o Centro Hospitalar do Porto, que permite aproximar os cuidados de saúde da população. No prazo de uma semana é possível ter um diagnóstico de um especialista.
 
Carina Ferreira foi uma das utentes que recorreu à teledermatologia para conseguir uma opinião de um especialista. A consulta decorreu no Centro de Saúde de Carrazeda de Ansiães. O médico de família da utente enviou uma imagem da lesão, que foi analisada no Hospital de Santo António, no Porto. No prazo de três dias realizou-se a consulta por videoconferência. Carina Ferreira teve oportunidade de esclarecer as suas dúvidas com o especialista, que em tempo real fez o diagnóstico. “Uma consulta através do Serviço Nacional de Saúde poderia estar anos à espera e no privado fica um bocadinho caro. Não é assim tão fácil a gente ter acesso a uma consulta de Dermatologia”, conta a utente. O médico de família da utente, Albino Gomes, não tem dúvidas que este sistema só tem vantagens para os utentes. “Qualquer lesão dermatológica que possa ter uma reprodução numa imagem fotográfica está apta a ser utilizada na consulta da teledermatologia. O utente vindo à consulta com o seu médico de família ou mesmo no domicílio se tiver perturbações graves de movimentos, fazemos o agendamento tal como se faz para as outras especialidades médicas, só temos é que anexar a imagem fotográfica, temos a vantagem de ter resposta diagnóstica e de terapêutica entre três a cinco dias”, garante o médico do Centro de Saúde de Carrazeda de Ansiães. Implementada há cerca de um mês no Nordeste Transmontano, a teledermatologia já permitiu detectar patologias cancerígenas numa fase precoce, como refere o director clínico da ULS do Nordeste, Domingos Fernandes. “Começou há muito pouco tempo, mas com sucesso, inclusivamente com o diagnóstico de patologias oncológicas que se aguardassem pelo tempo de espera habitual para este tipo de patologia poderia ter pior prognóstico do que aquele que obviamente irão ter”, garante o director clínico da ULS do Nordeste Este projecto está a funcionar nos 15 Centros de Saúde geridos pela ULS do Nordeste.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

APADI sensibiliza crianças para dificuldades da deficiência

Sensibilizar os mais novos para a problemática da deficiência foi o objectivo das actividades organizadas pela APADI – Associação de Pais e Amigos do Diminuído Intelectual – no âmbito das comemorações do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.
 
A instituição convidou as escolas da cidade de Bragança e os utentes de outras instituições para um dia com diversas acções. “Como é na escola que se trabalha a inclusão e a educação para a diferença, tentamos que as crianças reflictam e percebam que temos de respeitar os outros e nesta questão da deficiência há muito esse problema”, refere director-técnico do Centro de Actividades Ocupacionais da APADI, Pedro Castro. As crianças foram desfiadas a percorrer uma prova de obstáculos em cadeira de rodas ou de olhos tapados para vivenciarem as dificuldades de uma pessoa com deficiência. “Às vezes batia nos obstáculos, por isso não deve ser muito fácil para essas pessoas”, diz o Diogo. Mas para a Leonor “foi difícil porque quase que ía caíndo”. Também Maria Inês diz que teve dificuldades em mover-se porque “tropecei naquele obstáculo e quase caí”. As crianças pintaram também uma viatura da APADI que já não está em circulação, mas que a instituição quer transformar em instrumento de comunicação com a comunidade.

Escrito por Brigantia
Escrito por www.Brigantia.pt

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

A Mulher que Venceu Don Juan


A minha querida amiga Teresa Martins Marques vai publicar o seu romance "A Mulher que Venceu Don Juan".
Na eventualidade de não poder estar presente, aqui deixo o convite a quem quiser e puder estar presente neste lançamento.
Embora não seja transmontana de nascimento, considero-a transmontana de coração. Tem divulgado Trás-os-Montes um pouco por este mundo de Deus. É membro honorário da Academia de Letras de Trás-os-Montes.
Teresa é uma pessoa fantástica!
Parabéns minha amiga.

Mara Cepeda