terça-feira, 28 de outubro de 2025

Jorge Morais - D. Celeste Ferro

Celeste, dona Celeste Maria Ferro, falecida há aproximadamente um mês e que não resistiu a uma queda grave que deu nas fatídicas escadas das "Moreirinhas" que tantas vezes subiu e desceu nas suas iniciativas de pendor empresarial que a levavam a locais centrais da nossa cidade aonde amiúde a víamos de sorriso simples e afável mercadejando; em bom tempo, em plena Praça da Sé, vendendo tremoços e um ou outro aperitivo e, em tempo mais careta e de castanhas, ousando também preparar e vender estas iguarias de Outono, instalando-se às vezes, também, na pequena eira frente aos correios. 

Empresária de fracos recursos que começou por apresentar a sua mercadoria num carrinho quase de brincar adaptado a partir de coisas triviais e que aparentemente resultavam do seu próprio engenho, evoluiu, possivelmente auxiliada, para carrinhos mais elaborados ou transformados e formais de chapa e até de inox até que, por fim, a entidade camarária, vendo o seu engenho e agradabilidade para se relacionar e vender lhe arranjou um pequeno quiosque de madeira com assador e tudo frente aos correios. E era vê-la assim, porém, mais atarefada e concentrada preparando o saboroso produto para o público. Pessoalmente parecia-me, nessa condição e compromisso, menos à vontade, menos espontânea e sorridente, talvez porque mais sobrecarregada.

Cheguei a pensar que os simples tempos iniciais em que aparecia com os seus carrinhos eram também mais um pretexto para sair de casa e falar e cumprimentar as pessoas do que propriamente fazer dinheiro. De uma maneira, ou de outra, iluminava um pouco e diversificava humanamente as praças aonde a víamos. Gostava de conversar com ela e, com simpatia, anuiu, em tempos ainda de pandemia, a que eu lhe tirasse uma fotografia que aqui está.


 
Jorge Morais

_______________________________///////____________________________

Aqui temos mais uma fotografia de Jorge Morais onde o lado humano é bem patente. Como fotógrafo humanista que também é, soube captar a sensibilidade, a simpatia e a leveza de uma alma simples e genuína que, ao mesmo tempo, serve como singela homenagem pela sua partida.

Maria Cepeda

quarta-feira, 22 de outubro de 2025

Hoje

Hoje, não sei porque, não me sinto verdadeiramente eu ou tu, ou sei lá quem.

Não sei quem amargamente sou ou serei ou seremos todos dos poucos que ainda insistem. 

O que se passa com o meu coração tão saltitante e oprimido que parece locomotiva desenfreada na corrida que não sabe para onde, quando ou porque irá. 

Abro a porta, fecho-a  a seguir. Olho para ontem. Não quero ir, não quero ficar, vou sair até conseguir voltar...

Parece uma tolice! O meu olhar anseia por areia e mar, por sol e calor, pelo vermelho do Sol a pousar na minha vontade de não querer ir nem ficar. 

Serei capaz de te amar hoje, amanhã e sempre sem deixar de me amar?


Maria Cepeda

    

sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Fotos da atual estação rodoviária de Bragança (Antiga estação ferroviária)

Para mais tarde recordar, com a esperança de um dia podermos ter, na nossa cidade, uma estação ferroviária cujos comboios rápidos nos liguem à Espanha e restante Europa. 

As promessas só se transformam em realidades se forem executadas. Bragança tem uma localização privilegiada. Acontecerá durante a minha vida?




Maria Cepeda


terça-feira, 7 de outubro de 2025

Jorge Morais - Fotos Sobre Campanhas Passadas

O fado ou fadário das eleições repete-se de vez em quando, nem sempre regular e a prazos certos, mas quando o próprio fado das dinâmicas sociais o permite ou provoca.

Os protagonistas vão mudando, bem como as estratégias de publicitação ao público, embora haja coisas que se mantêm, como a visitação às feiras, por exemplo.

É visível, no passado, um maior peso da comunicação por cartaz, por painel fixo ou móvel, grande ou pequeno, no chão, em mansões ou em barracos, nas árvores ou em postes... onde fosse possível.

Em campanhas na nossa cidade, ainda no século passado, registei em datas diferentes, os seguintes documentos à velha maneira analógica e a preto e branco. (Jorge Morais)


             

Campanha 1


          

Campanha 2 (1997)


           

Campanha 3


          

Campanha 4 (1997)

          

Campanha 5 (1997)

"Olá Mara. Aí vai um texto meu e fotos sobre campanhas eleitorais passadas noutros momentos do século passado. Antes de colocares dá o feedback sobre o que achares ou não achares. Procurarias que fossem postadas a próxima semana, ou seja, antes das eleições." (Jorge Morais) 

"Olá Jorge.  Com muito carinho recebemos as tuas fotos e os teus textos. Sabes que a tua colaboração enriquece este nosso blogue que pertence a todos os nossos seguidores e colaboradores. Por isso, usa e abusa deste espaço. Aguardamos a tua próxima "remessa". Além disso, nestes tempos de bulício eleitoral, nada se adequaria mais do que as tuas fotos únicas, que a uns trarão saudades e a outros a sensação de dever cumprido.". (Mara e Marcolino Cepeda)


quinta-feira, 31 de julho de 2025

JOÃO CRISTIANO CUNHA - DIRETOR DO TEATRO MUNICIPAL DE BRAGANÇA

C:\Users\X509\Documents\Gravações de som\Gravação (4).m4a

Tivemos o gosto de entrevistar o Doutor João Cristiano Cunha, Diretor do Teatro Municipal de Bragança.
Ainda não conseguimos transcrever o áudio para texto. Não demorará, acreditamos. Estamos ansiosos por dar a conhecer esta personalidade única, de enorme simpatia e competência.
Se quiserem ouvir o áudio, aqui o disponibilizamos.
Obrigado

Maria Cepeda  

Quando chegará o verão?




 Olá amigos!

Estamos em pleno verão, tempo de descanso para muitos e de trabalho para outros.

O calor tem sido presença constante nestes últimos tempos e prepara-se para continuar a aquecer-nos inclementemente.

A verdade é que gostamos mesmo do verão. Claro que precisamos de nos proteger, de nos hidratar, de nos divertir com a família e os amigos. 

A atração pelo mar é constante não vivêssemos nós num país à beira mar plantado. 

As paisagens enchem de beleza o nosso olhar. O "dolce fare niente" preenche o nosso coração. Fechamos os olhos e respiramos fundo como se tudo fosse paz e nada nem ninguém pudesse interferir na nossa alma, na nossa cabeça.

Infelizmente, o que nos cerca, o que nos entra pela casa adentro através dos meios de comunicação social, através dos telemóveis, sempre à mão de semear, não nos deixa dormir descansados. Não nos permite viver serenamente, porque é impossível não sentir a dor dos outros quando o mundo está perigosamente insensível.

Que culpa têm as crianças que todos os dias morrem de fome, de sede, dos bombardeamentos, dos ataques mortíferos  na Faixa de Gaza, na Palestina, enfim, na Ucrânia, na Russia?

Quantas vezes nos perguntaremos se e quando acabarão estas guerras assassinas?

Quando poderemos fechar os olhos e apreciar a sonora e livre gargalhada de uma criança a chapinhar na água do mar, na fresca água do rio?


Maria Cepeda

sábado, 31 de maio de 2025

Agradecimento



Jorge Morais, amigo de longa data, presente na minha vida desde crianças. 
Sempre pronto para ajudar. Companheiro das patuscadas que íamos fazendo de vez em quando, juntamente com o Teófilo, o Ernesto, o Jacob, o Vitor Alves e outros.  
Sempre simpático, sereno, trabalhador, excelente pintor, excelente fotógrafo.
Tirou, ao longo da sua vida, milhares e milhares de fotografias.
Fotografou o meu casamento e agora este evento comemorativo dos meus 70 anos.

Muito obrigado Jorge.


Marcolino Cepeda