Os agricultores transmontanos estão preocupados com a
nova praga que afecta os soutos. A vespa do castanheiro já foi detectada no
Minho, na zona de Barcelos. Chegar à região transmontana é uma questão de
tempo.
A Direcção Regional de Agricultura, em colaboração com as
associações de produtores, as instituições de ensino superior da região e as
Juntas de Freguesia já estão a distribuir informação e a sensibilizar os
agricultores para apostarem na prevenção. Em Espinhosela, no concelho de
Bragança, os agricultores já receberam a informação. Quem vive essencialmente
dos rendimentos da castanha está preocupado com o futuro desta cultura. Na região
transmontana a palavra de ordem é prevenir. O presidente da Arborea- Associação
Agro-Florestal e Ambiental da Terra Fria Transmontana, Eduardo Roxo, assegura
que é fundamental os agricultores estarem atentos e terem cuidados com as novas
plantações. “Temos que ter muita atenção e não importar, nem comprar plantas
que não estejam devidamente certificadas e com garantias da sua sanidade. “Nós
temos capacidade de controlar, de reduzir a dimensão desta praga. De que
maneira? Estando atentos. Nesta altura do ano passar pelos soutos com
frequência olhar para as folhas para ver se já existem alguns inchaços e se
forem detectados cortar e queimar imediatamente”, realça Eduardo Roxo. O
Instituto Politécnico de Bragança está já a desenvolver investigação na área dos
parasitoides que pode ser útil para encontrar uma solução para controlar a
praga da vespa. Pelo menos é a esperança de Albino Bento, director da Escola
Superior Agrária de Bragança e investigador na área da Protecção Integrada e
Luta Biológica contra Pragas no Centro de Investigação de Montanha. A vespa do
castanheiro, uma praga que já foi detectada em Portugal, e as implicações
poderá vir a ter na região transmontana, onde se produz mais castanha no País.
Escrito
por Brigantia
Retirado
de www.brigantia.pt
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