domingo, 14 de fevereiro de 2021

Macedo de Cavaleiros assinala Entrudo com webinar sobre tradições e rituais carnavalescos

Para o presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros, esta é uma oportunidade de conhecer outras tradições e rituais que fazem do Carnaval um evento único em praticamente todo o mundo. Dos rituais pagãos aos corsos mais modernos.



A autarquia de Macedo de Cavaleiros e a MORE – Laboratório Colaborativo Montanhas de Investigação -, promovem na próxima segunda-feira, dia 15 de fevereiro, um webinar dedicado às tradições carnavalescas. A partir de Podence, terra dos Caretos, Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO, um conjunto de convidados de Portugal, Brasil, Grécia, Itália e França, entre outros países, traçam um retrato das inúmeras tradições ligadas ao Entrudo, desde as práticas pagãs até às tradições mais urbanas.

Para o presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros, “esta é uma oportunidade de conhecer outras tradições e rituais que fazem do Carnaval um evento único em praticamente todo o mundo”. Dos rituais pagãos aos corsos mais modernos, Benjamim Rodrigues admite que “há todo um conjunto de ritos que fazem desta uma sessão enriquecedora para os amantes dos rituais carnavalescos e de toda a história e cultura a eles associadas”. Num ano em que, fruto das restrições impostas pelo combate à pandemia de COVID-19, as celebrações não podem sair à rua, o autarca explica que “esta é uma forma diferente, mas inovadora, de assinalar uma festividade tão importante para concelhos como o de Macedo de Cavaleiros e os seus Caretos de Podence”.

O webinar “Carnival And Masks: Rituals And Practices Around The World” tem transmissão a partir do Facebook de Macedo de Cavaleiros (fb.com/cm.macedodecavaleiros ) e tem início às dez da manhã com uma intervenção do presidente da autarquia macedense, Benjamim Rodrigues, e da diretora do Departamento de Cultura da Fundação INATEL, Carla Raposeiro.

O primeiro painel, mais dedicado às tradições pagãs das festas de Inverno, festas dos rapazes e Entrudo, conta com as intervenções do presidente dos Caretos de Podence, António Carneiro; de Kostas Ioannidis, que irá abordar o Carnaval de Naoussa e as tradições dos mascarados naquela região grega, e ainda, entre outros, do fotógrafo francês Charles Fréger, autor do projeto fotográfico WilderMan, dedicado aos rituais mascarados de inverno no continente europeu.

Durante a tarde a sessão estará mais vocacionada para os carnavais mais urbanos, contando com a participação de Nicole Costa que irá abordar as artes performativas do Carnaval do Recife (Brasil) e de Guisella Coral, que apresentará a tradição do Carnaval De Blancos Y Negros, originário da cidade de Pasto, na Colômbia. Do mesmo país chega ainda a participação de Carla Celia, com o ritual do Carnaval de Barranquilla.

Retirado de www.notíciasdonordeste.pt

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Escritora brigantina Lídia Praça recebeu distinção internacional

 


A escritora brigantina Lídia Praça recebeu o prémio internacional César Vallejo 2020, atribuído pela Union Hispanomundial de Escritores.

Foi a primeira vez que portugueses fizeram parte desta lista mundial. Autora do livro “A Sombra de Muitas Faces” e jurista foi premiada pela sua excelência na defesa da paz com justiça social.

“A minha vida foi sempre muito dedicada às funções que exerço como jurista, mas também à escrita e à intervenção social. Há uns anos para cá que tenho dado a cara por muitas causas, nomeadamente na área da violência doméstica, lutando pela igualdade de género e dando voz através das organizações a que pertenço”, referiu.

A brigantina mostrou-se orgulhosa pela distinção e admite ter sido um reconhecimento do trabalho que tem vindo a desenvolver.

Lídia Praça é vice-presidente da Union Hispanomundial de Escritores portugueses, tendo sido uma das impulsionadoras para que o prémio César Vallejo tenha chegado a Portugal. Ao todo foram distinguidos 18 portugueses, nas mais diversas categorias, entre elas o jornalismo, a cultura e a defesa dos direitos humanos.

Escrito por Brigantia

Jornalista: Ângela Pais


terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Município de Bragança implementa projetos culturais de 1.2 milhões de euros (publicado em 09/02/2021, em Notícias do Nordeste)

Através de um dos projetos aprovados, “Cultura para Todos”, o Município de Bragança visa suprimir e/ou minimizar os obstáculos no acesso a conteúdos dos espaços culturais, promovendo, deste modo, um acesso igualitário por parte de cidadãos portadores de deficiência/incapacidade sensorial (visual ou auditiva)



1.2 milhões de euros é o valor dos quatro projetos culturais que o Município de Bragança vai implementar, conjuntamente com outras entidades, no âmbito da aprovação de quatro candidaturas a Fundos Comunitários.

Através de um dos projetos aprovados, “Cultura para Todos”, o Município de Bragança visa suprimir e/ou minimizar os obstáculos no acesso a conteúdos dos espaços culturais, promovendo, deste modo, um acesso igualitário por parte de cidadãos portadores de deficiência/incapacidade sensorial (visual ou auditiva), bem como cognitiva e intelectual.

Um projeto inovador que o Município de Bragança pretende implementar nos mais variados espaços culturais municipais, como o Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, o Centro de Fotografia Georges Dussaud, o Museu Ibérico da Máscara e do Traje, o Museu Nacional Ferroviário de Bragança e o Teatro Municipal de Bragança, que vão, assim, ser dotados de diferentes valências de modo a ficarem acessíveis para este público-alvo.

Já em relação à candidatura “Programação Cultural em RedeImaterial”, o Município de Bragança lidera a iniciativa “Somos Património”, articulando as ações previstas com os Municípios de Vila Real, Espinho e Arcos de Valdevez. É, ainda, beneficiário, conjuntamente com o Município de Sabrosa, da candidatura “Palavras Cruzadas”, liderada pelo Município de Vila Real e igualmente beneficiário na candidatura “Arte e Cultura em Circulação… pelo Património”, liderada pela Direção Regional de Cultura do Norte.

Projetos que já estão em curso (em março de 2021, por exemplo, o Teatro Municipal de Bragança deverá acolher o espetáculo “Os Bichos”, no âmbito da candidatura “Palavras Cruzadas”) e que visam projetar a imagem da Região do Norte através da realização de eventos associados ao património, à cultura e a bens culturais, levando, assim, à captação de fluxos turísticos internos ou externos, através da itinerância de eventos culturais.

Retirado de www.noticiasdonordeste.pt

sábado, 6 de fevereiro de 2021

Concatedral de Miranda do Douro tem espólio móvel a ser restaurado

 


No Núcleo Expositivo da Concatedral de Miranda do Douro – aberto ao público em dezembro passado -  encontra-se, também, o conjunto pictórico “Calendário da Sé”, igualmente restaurado ao abrigo da parceria estabelecida com a Fábrica da Igreja Paroquial de Miranda do Douro.

A Direção Regional de Cultura do Norte tem vindo a proceder ao restauro de várias peças do património móvel da Concatedral de Miranda do Douro, numa iniciativa realizada com a colaboração da Fábrica da Igreja Paroquial de Miranda do Douro.

O exemplo mais recente desta parceria é o restauro, efetuado pelo Atelier de José Mendes, da pintura a óleo sobre tela «Arrependimento de São Pedro», atualmente em exposição no recém-inaugurado Núcleo Expositivo da Concatedral de Miranda do Douro.

Datada da segunda metade do Século XVIII, a pintura representa o Apóstolo São Pedro no momento do seu arrependimento após ter negado o seu mestre, Jesus Cristo. Sobre um fundo que evoca um grotto encontra-se, a meio corpo, a figura do santo, com um semblante constrangido e de profundo pesar, com a cabeça inclinada para a sua direita e lançando uma mirada aos céus. Tem o rosto macilento, barbas brancas desgrenhadas, com acentuada calvície e tem as mãos postas em jeito de lamentação e pedido de perdão. Junto a si divisa-se um par de chaves, atributos particulares deste santo, simbolizando as chaves das portas do Céu.

No Núcleo Expositivo da Concatedral de Miranda do Douro – aberto ao público em dezembro passado –  encontra-se, também, o conjunto pictórico “Calendário da Sé”, igualmente restaurado ao abrigo da parceria estabelecida com a Fábrica da Igreja Paroquial de Miranda do Douro. Os Retratos dos Meses da Concatedral de Miranda do Douro, conjunto de doze quadrinhos vulgarmente chamado “Calendário da Sé”, constituem exemplo raríssimo de uma iconografia praticamente ausente no património artístico nacional. Foram pintados em Antuérpia, cerca de 1580, na oficina do mestre pintor Pieter Balten (1527-1584), artista muito considerado, amigo e parceiro do célebre Pieter Brueghel, o Velho (1525-1569).

Em processo de restauro encontram-se agora o óleo sobre madeira, tríptico portátil «Visitação», e um pergaminho que se encontra no interior do referido tríptico; bem como o óleo sobre madeira e respetiva moldura «Assunção da Virgem». Futuramente, no âmbito da referida parceria, está previsto o restauro de mais 22 obras do espólio da Concatedral de Miranda do Douro.


Retirado de: www.noticiasdonordeste.pt 

Ministro garante que se forem pagos impostos pela venda de barragens ficarão no território

 


Questionados pelos deputados, governantes não esclareceram se impostos foram pagos

Olga Telo Cordeiro

Numa audição parlamentar ao ministro do Ambiente e ao secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais sobre a venda de seis barragens em Trás-os-Montes (Miranda do Douro, Picote, Bemposta, Baixo Sabor, Feiticeiro e Foz Tua) da EDP a um consórcio encabeçado pela Engie, os governantes não esclareceram se vão ser pagos impostos no âmbito deste negócio, nomeadamente o imposto de selo. O ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, disse, no entanto, que caso haja essa contribuição fiscal a verba será aplicada nos municípios. “O grupo de trabalho criado beneficiará dos impostos que vierem a ser pagos no âmbito deste negócio e não só. Uma coisa é certa, o Governo cumpre a lei: se houver imposto a pagar ou pago, o montante será com certeza entregue aos municípios”, assegurou o ministro. Matos Fernandes esclareceu que o grupo de trabalho “vai trabalhar rápido e ainda em Março apresentará propostas para um roteiro de desenvolvimento sustentável da região”. Em causa estava a alteração ao Orçamento do Estado para 2021, proposta pelo PSD, para a criação de um fundo com receitas do trespasse da concessão de barragens, que seria constituído por receitas fiscais da transação. Só o imposto de selo representaria cerca de 110 milhões de euros no negócio de 2,2 mil milhões de euros. O secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, disse que o dever de sigilo fiscal sobre o contribuinte não lhe permite revelar se este imposto foi pago. Certo é que o negócio não foi sujeito a IMI nem IMT, visto que as barragens não são consideradas prédios para fins tributários. “Aquelas barragens nunca tiveram incidência de IMI, porque são de utilidade pública, não se qualificando como prédios, numa transmissão não são objecto de IMT”, afirmou. O ministro do Ambiente voltou a argumentar que “sendo uma operação entre privados, o Estado apenas verifica os requisitos mencionados” e que as entidades públicas “não tinham, por isso, o direito de reclamar qualquer contrapartida”. Ainda assim o ministro garante que o Estado “tudo fez para assegurar que a instalação da empresa ficasse na região, em Miranda do Douro”. O secretário de Estado reafirmou que a Autoridade Tributária não tem de validar previamente as operações jurídicas entre privados nem de ser consultada sobre o pagamento de impostos, mas garantiu, no entanto, que o negócio será fiscalizado caso tenha havido abuso. “Se nesta operação existiu algum planeamento fiscal abusivo ou agressivo a primeira interessada em corrigir a situação é a administração fiscal e não tenho a menor dúvida que perante factos que lhe permitam aplicar a cláusula anti abuso o fará”, afirmou. A audição do Ministro do Ambiente e da Acção Climática e do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais a propósito da venda pela EDP de 6 barragens na bacia hidrográfica do Douro a um consórcio liderado pela ENGIE foi pedida pelo Bloco de Esquerda e pelo PSD. Entretanto, o Movimento Cultural da Terra de Miranda pediu a intervenção da Procuradora Geral da República (PGR) neste processo. Perante o que dizem ser o silêncio do ministro às questões colocadas pelos diferentes grupos parlamentares, os representantes deste movimento pedem que a procuradora “indague por que motivo foi autorizada a venda das 6 barragens pela EDP sem exigir qualquer contrapartida para o erário público”. Este movimento quer que a PGR averigúe ainda porque motivo o ministro não impediu que “o contrato de venda contivesse cláusulas de planeamento fiscal agressivo para evitar o pagamento do Imposto do Selo e outras contribuições tributárias”.

Escrito por: Jornalista Olga Telo Cordeiro

Retirado de www.jornalnordeste.com
 

41.ª FEIRA DO FUMEIRO DE VINHAIS - 11 a 14 de Fevereiro

 


De 11 a 14 de Fevereiro de 2021 irá realizar-se, em Vinhais, a 41ª edição da Feira do Fumeiro. Este evento, por força das circunstâncias atuais, será, certamente, diferente das últimas edições, pois apenas contaremos com a presença dos produtores de Fumeiro de Vinhais (aguardando-se ainda a respetiva autorização da DGS).

Esta plataforma, permite-lhe receber em sua casa (em Portugal e Espanha), com toda a qualidade e segurança, o que de MELHOR existe em termos de enchidos, O FUMEIRO DE VINHAIS. A autarquia irá assegurar as despesas com a entrega dos produtos, durante o mês de Fevereiro, para encomendas com valor superior a 50€. Estamos certos que iremos continuar a fazer do Fumeiro de Vinhais uma presença assídua na mesa dos Portugueses.


PRODUTOS

ALHEIRA DE VINHAIS


Enchido fumado, obtido a partir de carne de porco de raça Bísara, ou cruzamento desta raça, pão regional de trigo e azeite de Trás-os-Montes, condimentada com sal, alho e colorau. É constituída por uma pasta fina na qual se podem aperceber pedaços de tamanho reduzido (carnes desfiadas), cheia em tripa delgada e seca, de vaca. Deve consumir-se assada.


CHOURIÇA DE CARNE DE VINHAIS


Também denominada localmente por linguiça de Vinhais, é um enchido de carne e gordura de porco de raça bísara, ou cruzamento desta raça, cheia em tripa delgada de porco ou de vaca. A carne e a gordura são devidamente condimentadas com sal, vinho tinto ou branco da região, água, alho, colorau e louro. Este enchido deve consumir-se cru, assado ou cozido, dependendo do tempo de cura.


SALPICÃO DE VINHAIS


É um enchido de carne de lombo de porco de raça bísara, ou cruzamento desta raça, cheio em tripa grossa de porco com formato reto e cilíndrico. A carne utilizada é devidamente condimentada com sal, vinho tinto ou branco da região, água, alho, colorau e louro. Deve consumir-se cru, em finas fatias, depois de curado, ou assado enquanto fresco.


BUTELO DE VINHAIS


Enchido fumado, obtido a partir de carne, gordura, ossos e cartilagens, provenientes das partes da costela e coluna vertebral de porco de raça bísara, ou cruzamento desta raça, cheios em estômago (bucho), bexiga ou tripa do intestino grosso do porco (palaio). As carnes com os ossos e as cartilagens são devidamente condimentadas com sal, alho, colorau, louro, água e vinho branco ou tinto da região. Deve consumir-se cozido.


CHOURIÇO AZEDO DE VINHAIS


Enchido fumado, obtido a partir de carne de porco de raça bísara, ou cruzamento desta raça, pão regional de trigo e azeite de Trás-os-Montes, cheio em tripa do intestino grosso do porco. A carne e gorduras são devidamente condimentadas com sal. Depois de cozidas são desfiadas e misturadas com o pão, formando uma massa que é por fim condimentada com colorau, alho e azeite. Deve consumir-se cozido.


CHOURIÇA DOCE DE VINHAIS


Enchido fumado, constituído por carne magra e carne gorda de porco de raça bísara, ou produto de cruzamento desta raça, sangue de porco, pão regional, mel, nozes, ou amêndoas e azeite de Trás-os-Montes. É cheio em tripa delgada de vaca ou porco. As carnes e gorduras são condimentadas e cozidas em água, as carnes desfiadas são adicionadas ao pão regional, formando uma massa que é finalmente condimentada à qual se adicionam os restantes ingredientes. Deve consumir-se cozido.


PRESUNTO DE VINHAIS


É obtido a partir das pernas de porco bísaro adulto, macho ou fêmea (excluindo os machos inteiros). Depois de um período dessalga de durante cerca de 30 dias, o presunto é untado com uma mistura de colorau, azeite e/ou banha. Posteriormente, é exposto à ação pouco intensa e gradual do fumo de carvalho ou castanho. A cura e envelhecimento é feita em local frio e seco. Todo o processo não pode ser inferior a 12 meses. Deve consumir-se cru, em finas fatias.


Retirado de www.diariodetrasosmontes.com 


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Carnaval de Bragança com butelo e caretos 'online' em Fevereiro

 


O festival das tradições de carnaval de Bragança, em torno do típico enchido butelo e dos Caretos, decorre este ano ‘online’, na primeira quinzena de fevereiro, devido à pandemia de covid-19, divulgou hoje a Câmara Municipal.

As ruas da cidade de Bragança e uma tenda instalada na Praça Camões foram, em anos anteriores, o palco do festival do Butelo e das Casulas e do Carnaval dos Caretos, organizados pelo município que este ano decidiu levar os eventos a “casa de todos os portugueses”, através da Internet.

“A qualquer hora, a partir de qualquer lugar e à distância de um simples clique, assim será o Festival do Butelo e das Casulas e Carnaval dos Caretos 2021 que, pretendendo contrariar os obstáculos e dificuldades originados pela covid-19, se reinventou”, segundo a apresentação feita pelo município.

Assim, de 01 a 16 de fevereiro, “é através de um conjunto de iniciativas ‘online’ que o município de Bragança promove o Festival do Butelo e das Casulas e o Carnaval dos Caretos em 2021, com o objetivo primordial de apoiar, dentro das possibilidades que permite a atual situação pandémica, os produtores locais e de continuar a dinamizar a cultura e as tradições brigantinas”.

O festival que promove o prato típico do carnaval nesta região, à base do enchido de ossos, o butelo, e as casulas ou cascas, as vargens de feijão secas, realiza-se através da plataforma Dott/Ctt e que contará com a participação de 17 produtores do concelho de Bragança.

Além do butelo e das casulas, os produtores terão também para venda outros enchidos do fumeiro regional, como salpicões e chouriças, e produtos locais, desde o azeite ao mel ou artesanato regional.

A Câmara de Bragança revelou que investe “14 mil euros” neste formato, que proporcionará também aos “apreciadores da boa gastronomia” a oportunidade de aprenderem a confecionar alguns pratos à base de produtos locais.

Para o efeito, alguns chefes de cozinha vão “colocar as mãos na massa” e revelar alguns dos seus segredos para a confeção destes pratos.

Os tradicionais mascarados que costumam sair à rua por altura do Carnaval, os Caretos, vão ter uma época festiva mais resguardada, mas marcarão também presença de forma digital, através de iniciativas como oficinas pedagógicas, destinadas, sobretudo, à comunidade escolar.

Entre 10 e 12 de fevereiro, os mais pequenos podem aprender ‘online’, e sob a orientação de artesãos, a construir máscaras em lata e fatos de caretos do território de Bragança.

A 13 de fevereiro será inaugurada a exposição “Máscara: o ser e o fazer”, do artesão Isidro Rodrigues, no Museu Ibérico da Máscara e do Traje, seguida da iniciativa “Diálogos com Arte”, com o autor e o estudioso destas tradições António Tiza.

Estas iniciativas têm transmissão e direto através da rede social Facebook do município de Bragança.

As festividades do Carnaval ‘online’ terminam a 16 de fevereiro, com o ator André Gago a falar sobre “O Papel da Máscara no Teatro”, na iniciativa “Diálogos com Arte”, transmitida também na página do Facebook do município.

HFI // JAP Lusa

Retirado de www.diariodetrasosmontes.com 


A autarquia equipou mais um veículo com um espalhador de sal (Lusa)

 


MUNICÍPIO DE VINHAIS REFORÇA EQUIPAMENTO PARA SEGURANÇA RODOVIÁRIA NO INVERNO

O município de Vinhais anunciou hoje que investiu 15 mil euros no reforço de equipamento para garantir a segurança rodoviária no inverno nas vias deste concelho do distrito de Bragança.

A autarquia equipou mais um veículo com um espalhador de sal para derreter o gelo que se forma no tempo frio e com uma pá limpa-neves para desobstruir as estradas.

O propósito é “tornar o serviço de Proteção Civil mais eficaz junto da população” e permitir “uma maior e mais rápida intervenção em condições climatéricas de neve e gelo”.

O município transmontano refere ainda, em comunicado, que neste inverno já foram espalhadas “mais de 40 toneladas de sal espalhadas nas várias estradas municipais e mesmo nacionais”.

Retirado de www.diariodetrasosmontes.com 

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

PRESIDENCIAIS 2021, REFLEXÃO DO DIA SEGUINTE (Crónica de Jorge Nunes, publicada no Jornal Nordeste, em 02/02/2021)

 No domingo passado, cumpriu-se um momento único nas nossas vidas, pela primeira vez, votamos para as eleições presidenciais debaixo de regras duras de segurança, em Estado de Emergência e de confinamento, enquanto as primeiras linhas de combate, algumas já muito exaustas, prestes a fazer um ano no terreno, sem poderem ver os seus efetivos substituídos, continuaram a fazer o que é necessário fazer, para o bem de todos. É certo ser frustrante para os portugueses, verem nesta data, que Portugal se destaca a nível mundial pelas piores razões em termos de número de novos infetados e de mortes covid-19, por dia e por milhão de habitantes. Os profissionais de saúde são os que mais têm dado no combate à pandemia, resistindo heroicamente no serviço nacional de saúde. Independentemente da falta de lucidez no planeamento e na cadeia de comando, aos cidadãos em geral cabe a primeira das responsabilidades para travar as cadeias de propagação, respeitando as medidas preventivas e de segurança, não há lugar para a descrença. A responsabilidade cabe a todas e a todos os portugueses. Ao início da noite, a boa notícia foi a reeleição do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, ganhando em todos os distritos, com maior número de votos do que nas eleições presidenciais de 2016, apesar de a abstenção ter subido cerca de dez pontos percentuais, justificável pelo estado de exceção em que a campanha e a votação decorreram. Foram muitos os eleitores que não votaram por receio de contaminação, por falta de apoio na deslocação às mesas de voto, por estarem doentes ou em confinamento profilático, ou até por poucas vezes ou nunca, terem exercido um seu direito, também um dever de cidadania, o de votar. Mesmo assim, foram muitos, pensava-se que pudesse ser pior. Pena foi que, estando atacados pela pandemia há cerca de um ano, não tivessem sido tomadas medidas legislativas para, tendo por base a desmaterialização dos cadernos eleitorais, se pudesse evoluir para outras formas de votação, como o voto eletrónico, o voto por correspondência via postal ou informática. Foram tomadas algumas medidas possíveis, como o voto em mobilidade, o voto antecipado dos utentes das Estruturas Residenciais para Idosos, mas tudo muito em cima do momento, os resultados podiam ter sido muito melhores. É preciso avançar e fazer mais para o próximo ato eleitoral. Regressando aos resultados das eleições, concluo que os cidadãos votaram pela estabilidade política e governativa, reforçando o mandato do Presidente Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, dando mais margem ao Primeiro ministro, fizeram-no a pensar no primeiro de todos os desafios, o de vencer o mais rápido possível a pandemia, para de seguida empreender a urgente recuperação da crise económica e social. O resultado da votação assegura melhores condições políticas para a presidência portuguesa da União Europeia, para a preparação dos planos de investimento do Fundo de Recuperação e Resiliência, do novo Quadro Financeiro Plurianual 2021-2027, ajudas da União Europeia essenciais para ajudar a retirar Portugal da profunda crise em que mergulhou, acabado de sair da crise financeira de 2009. A parte menos boa da eleição, a perda de representatividade política do espectro do centro direita democrático e a ascensão de forças não democráticas, cativando eleitores descontentes, desesperados com a falta de oportunidades, com a crise, com as desigualdades sociais e territoriais, com a pobreza, com o desemprego, com a falta de oportunidade para os seus filhos. A força eleitoral desta força populista e nacionalista é transversal ao mundo rural e urbano, sendo de pensar que os votos na direita populista não são todos iguais, muitos tem razões válidas para um voto de protesto, seja por serem deixados de fora dos benefícios do sistema, por a prática partidária ser cada vez mais restritiva e de privilégios, ou por muitas outras razões. Inteligente é compreender as razões e dificuldades destes concidadãos e encontrar soluções justas e solidárias que vão ao encontro das legitimas ambições destes excluídos, garantindo uma sociedade mais justa e inclusiva, devolvendo-lhes a esperança num futuro melhor. Os próximos desafios eleitorais e governativos, seja autárquico ou do governo nacional, podem ser muito mais exigentes, em coligações de governabilidade mais instável e de menor qualidade institucional. No distrito de Bragança, a votação no partido CHEGA! nas eleições legislativas de 2019 foi inferior a 1%, enquanto que a votação de André Ventura, líder do CHEGA! nas presidenciais foi de 17,59%, um crescimento surpreendente e que não poderá deixar de preocupar alguns autarcas e candidatos, uma vez que poderão ter mais um concorrente nas urnas. Aqui chegado fui levado a refletir sobre liberdade e justiça, conceitos abstratos que se referem a um estado ideal de interação social de equilíbrio e de respeito pelo direito de terceiros, bens imateriais frágeis, reguladores da humanidade, conquistados a cada dia num processo laborioso, com altos e baixos, nunca ganhos para sempre. Não é possível contentarmo-nos com o que já se obteve no passado, sim com o que podemos fazer a cada dia, construindo um futuro para todos, de liberdade, de justiça e de concórdia. Passamos por um momento excecionalmente difícil, é, nestes momentos que o homem se engrandece, recorrendo aos grandes princípios e valores, pensando no OPINIÃO bem comum imediato, nunca descurando o de longo prazo. Somos pessoas em plenitude, quando sentimos pertencer a um povo e, um verdadeiro povo não pode deixar nenhum dos seus para trás. Da “Encíclica Fratelli Tutti”, «… é grande nobreza ser capaz de desencadear processos cujos frutos serão colhidos por outros, com a esperança colocada na força secreta do bem que se semeia.». A liberdade, enquanto condição natural do ser humano, daquele que é livre de agir de acordo com a sua vontade, assumindo os atos praticados, respondendo por eles, perante a comunidade e a justiça, esta enquanto conceito que se refere a um estado ideal de interação social, de equilíbrio e respeito pelos direitos de terceiros, e a concórdia são condição essencial da comunidade, para a construção de percursos de vida com dignidade a que todo o ser humano deve poder aspirar, e que devemos promover e defender, para prevenir tempestades. A Convenção Europeia dos Direitos do Homem, assinada em 2013, para a proteção dos direitos e das liberdades fundamentais, pede-nos preocupação e atenção constantes, para que todos nos sintamos portugueses e europeus e que nenhum seja deixado para trás.

Bragança 25 de janeiro de 2021. Em homenagem a Teófilo Vaz

Jorge Nunes

 

DO MILAGRE À CATÁSTROFE (crónica de José Mário Leite, publicado no Jornal Nordeste, 02/02/2021)

Um amigo e reputadíssimo cientista dizia-me, recentemente: “Zé Mário, isto de sermos o pior país do mundo em número de casos e em mortes não é por maldição, mas por pura incompetência das autoridades.” No meu entender, o Princípio de Peter no que toca à progressão de categoria até atingir a incompetência, obtém a sua maior eficácia e realização, na classe política. Qualquer sucesso, casuístico ou natural, é imediatamente apropriado para benefício e glória própria, para a autopromoção e para, lamentavelmente, o desleixo subsequente, resultante do autoconvencimento de uma suposta genialidade natural e inata. Há pouco tempo a ministra da Saúde referiu, e bem, as dificuldades na cooperação europeia para atender os doentes, em rede internacional, por causa da situação geográfica portuguesa, na “cara da Europa”. Não seria natural ver e perceber que o tal “milagre” português, o da primeira vaga pandémica, também é devido, em muito, à geografia? A autossatisfação do “acerto” dos decisores políticos dessa altura está na origem deste cenário dramático, agora que a pandemia piorou a sério, por todo o lado, caiu-nos em cima de forma desastrosa e com os deploráveis resultados, sobejamente reconhecidos. Não se entende que, na situação excecional de emergência, se tenha adiado, até ao limite do absurdo, a cooperação com a componente privada do sistema nacional de saúde. Queiram ou não, a procura e obtenção de lucro, não é crime, nem tão pouco imoral. Criminoso é condenar à morte centenas de cidadãos em nome de dogmas ideológicos, anacrónicos, estúpidos e inconsequentes. Se o lema “a saúde não é negócio” fosse levado até ao limite (como no caso do recurso aos hospitais privados, infelizmente, aconteceu) estaríamos agora afastados dos planos europeus de vacina, pois as farmacêuticas vão, naturalmente, registar lucros fabulosos com esta pandemia. Se uma parte significativa desses proventos for reinvestida em investigação e desenvolvimento, como é natural, então é muito bom que sejam gordos. Se o governo andou mal, muito mal, deixando-se manietar pelas peias ideológicas da extrema esquerda, o principal partido da oposição não andou melhor pois, em plena crise pandémica, empurrou o governo para esse beco (que o próprio procurou, reconheça-se) sem qualquer razoabilidade. Rui Rio que em coisas comezinhas e miudinhas, inexplicavelmente, se colou a António Costa, para diminuir a democraticidade parlamentar, reduzindo a frequência da prestação de contas do Governo, não precisava de perder a face pois podia ter-se abstido, permitindo uma negociação à esquerda descomplexada e sem pressões inultrapassáveis. A cegueira ideológica do PC e do Bloco, neste assunto em concreto é inexplicável. O diabolizado lucro numa das mais nobres atividades profissionais, é aceite com normalidade se resultar da atividade legítima, da realização da Festa do Avante. E o mesmo Bloco que não aceita, de forma nenhuma a remuneração natural do capital investido nos Hospitais Privados, defendeu, até ao limite do razoável, a legitimidade do lucro fabuloso e obsceno obtido pelo seu vereador na Câmara de Lisboa, Ricardo Robles, com um edifício da Segurança Social cuja aquisição por valor tão baixo deveria ser devidamente investigada. De pouco adianta andarem à procura de explicações para a ultrapassagem que a extrema-direita lhes está a fazer. A causa não está só nas quimeras vendidas pelos populistas, reside também na incapacidade de autoanálise e respetiva correção dos chamados partidos do sistema.

José Mário Leite

ZASNET TEME QUE MINA RETIRE SELO DA UNESCO À RESERVA DA BIOSFERA DA MESETA IBÉRICA


  AECT alerta para impactos ambientais negativos do projecto de extracção a céu aberto em Espanha.

O Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial (AECT) Zasnet mostra-se preocupado com o projecto de instalação de uma mina a céu aberto muito poluente, em Calabor, Espanha. O AECT, que abrange territórios do Nordeste transmontano, de Salamanca e Zamora, considera que esta exploração de estanho e volfrâmio pode mesmo pôr em causa o selo da UNESCO atribuído há cinco anos à Reserva da Biosfera Transfronteiriça da Meseta Ibérica. Segundo Hernâni Dias, presidente da Zasnet, não é possível integrar “nos objectivos desta reserva ecológica uma mina a céu aberto” como aquela que é proposta. “Entendemos que a instalação desta mina é altamente poluente, não só a nível local, afectando uma área muito maior do que aquela que seria expectável, mas também ao nível do solo, da água e também da atmosfera”, bem como “altamente prejudicial para os ecossistemas, em todo o território, com especial incidência em áreas protegidas e classificadas”, frisou. O agrupamento territorial entende ainda que o investimento seria lesivo para as populações nas proximidades da mina e para actividades na reserva como turismo de natureza. O também presidente da câmara de Bragança considera que o empreendimento mineiro pode pôr em causa o projecto de investimento do Zasnet no valor de 2 milhões de euros, de promoção do património cultural, produtos autóctones, natureza e turismo. “Consideramos que há graves implicações ambientais e também grandes prejuízos para o projecto que neste momento estamos a desenvolver, na Reserva da Biosfera, com um montante financeiro aproximado de 2 milhões de euros”, referiu. A aposta da Zasnet passa pelo estudo e implantação da marca corporativa da RBT Meseta Ibérica, organização de eventos, criação de centros interpretativos, bem como de rotas e pacotes turísticos e ainda de um observatório turístico. A Zasnet espera que este projecto mineiro, mesmo no coração da Reserva da Biosfera da Meseta Ibérica, não vá para a frente e já enviou esta posição à UNESCO, nomeadamente ao presidente da comissão nacional deste organismo da ONU. 

Jornalista: Olga Telo Cordeiro

Retirado de: www.jornalnordeste.com

CONTROLO DAS FRONTEIRAS TERRESTRES RETOMADO (02/02/2021 - Jornal Nordeste)

 


O controlo de fronteiras terrestres foi retomado no domingo, conforme determinado pelo mais recente Estado de Emergência

É mais uma medida destinada a controlar a propagação da pandemia e evitar o crescimento descontrolado de casos de Covid-19. Um dos oito pontos de passagem autorizada é em Quintanilha, no concelho de Bragança. Este acesso funciona 24 horas por dia e entre as excepções de circulação entre os dois países estão os pesados de mercadorias, bem como os trabalhadores transfronteiriços. “No que toca às isenções, estamos a falar do transporte de mercadorias internacionais, de trabalhadores transfronteiriços e outros transportes urgentes, que necessitem de atravessar a fronteira”, explicou o capitão Edgar Mazeda, da GNR de Bragança. Todas as viaturas ligeiras que entrem em Portugal são controladas pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e pela GNR e as que querem seguir para território nacional pelas autoridades espanholas. O fluxo tem sido maioritariamente de transporte de mercadorias, mas houve já alguns condutores de ligeiros que foram impedidos de passar a fronteira. O Ministério da Administração Interna informou que, nas primeiras 24 horas, foram controlados pelo SEF e GNR 4020 cidadãos, 333 no ponto de passagem de Quintanilha. Aqui foram impedidos de circular pelo ponto de passagem autorizado três pessoas. “Houve recusas de situações que não estavam previstas na lei. Iam abastecer de combustíveis ou para actividades de lazer”, afirmou. Entre os condutores e passageiros estão pessoas que têm comprovativo de trabalho no estrangeiro ou que regressam à residência em território nacional, o que também é permitido. “Nós viemos em trabalho e agora estamos de regresso a casa, em França, onde moramos. Tivemos de mostrar o comprovativo de deslocação em trabalho, temos um papel que o patrão nos deu para podermos vir de França a Portugal e regressar”, afirmou José da Rocha, um dos automobilistas que tentava continuar viagem através de Espanha. Nuno Sousa viajava com outros colegas, no regresso do trabalho em França. “Estamos de regresso, fomos em trabalho, temporariamente, e vamos regressar à nossa residência, que é em Portugal, afirmou depois de as autoridades terem controlado os documentos dos passageiros. “Sabia que ia haver este controlo, compreendo que tenham de o fazer, da maneira que as coisas estão, é natural”, afirmou o condutor. Paulino Fonseca seguia para a residência em Tarouca vindo da Suíça. “Fui tratar de uns assuntos relacionados com uma casa que tenho lá e agora vou regressar à minha residência, agora vivo em Portugal”, afirmou. Desde a origem encontrou outros controlos nas fronteiras e considera que esta fiscalização “não valia a pena” ser feita, “mas se têm de fazer isto, compreendo a obrigação”. No distrito de Bragança, além de Quintanilha, há ainda duas excepções. Uma é a de Miranda do Douro, mas apenas por quatro horas nos dias úteis, entre as 7h e as 9 horas e as 18h e 20 horas, o que beneficia em particular os trabalhadores transfronteiriços. “Acho muito positivo porque havia muitos trabalhadores transfronteiriços que tinham de se deslocar a Bragança, a Quintanilha, para transpor a fronteira”, destaca o autarca Artur Nunes. Criando este posto há ainda outra vantagem, relacionada com o trânsito de mercadorias, nomeadamente com “a compra e venda de produtos alimentares, é muito importante ter este ponto aberto, mesmo sendo apenas duas horas de manhã e duas à tarde”. A segunda excepção é Rio de Onor, Bragança, onde, tal como aconteceu o ano passado, é permitida a passagem dois dias por semana, quartas e sábados, para que habitantes das duas aldeias possam realizar trabalhos agrícolas nos terrenos que têm do outro lado.

Ensino à distância de regresso

A reposição do controlo de pessoas nas fronteiras terrestres foi uma das medidas aprovadas pelo Conselho de Ministros da passada quinta- -feira. A possibilidade de suspensão de voos e a determinação de confinamento obrigatório de passageiros à chegada, quando a situação epidemiológica assim o justificar, foram outras das medidas incluídas no novo decreto do estado de emergência que vigora de 31 de Janeiro a 14 de Fevereiro. Segundo a Ministra da Presidência Mariana Vieira da Silva ficam limitadas as deslocações para fora do território continental de cidadãos por qualquer via, com excepção para viagens por motivos impreteríveis. “Os cidadãos nacionais estão impedidos de qualquer saída ao estrangeiro, independentemente do país”, afirmou, com a excepção de motivos profissionais e de saúde. O governo decidiu ainda autorizar os hospitais a contratar médicos e enfermeiros com formação no estrangeiro, bem como médicos sem a especialidade completa ou reformados. As aulas continuam suspensas até dia 5 de Fevereiro, como previsto, e na semana seguinte, a partir de dia 8, é retomado o ensino à distância

Jornalista: Olga Telo Cordeiro

Retirado de: www.jornalnordeste.com