terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Bispo de Bragança–Miranda “preocupado” com estado do património religioso.

 O bispo da diocese Bragança-Miranda manifestou preocupação com o estado de "degradação" de alguns dos mais emblemáticos templos religiosos do nordeste transmontano.

Segundo D.José Cordeiro , há templos que necessitam de intervenção, tais como a concatedral de Miranda do Douro, as igrejas de Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta ou o mosteiro de Castro de Avelãs (Bragança).
"Temos, na região, um conjunto de imóveis religiosos referenciados e com grande valor arquitetónico, artístico e cultural. Algum desse património tem andado descurado, embora esteja a ser feito um trabalho em articulação com entidades competentes, para que algumas dessas preocupações deixem de existir", acrescentou o prelado.
A ideia do bispo diocesano passa pela criação de um circuito destinado ao turismo religioso na região, dignificando-se, ao mesmo tempo, os lugares onde a igreja se reúne para as orações.
Apesar de se iniciarem os primeiros passos por parte da Direcção Regional de Cultura do Norte (DRCN), no sentido de recuperar alguns templos, o chefe do clero no distrito de Bragança espera que todo o processo de recuperação dos templos esteja concluído "o mais brevemente possível".
"Mesmo em tempos de crise e de austeridade não se pode diminuir a aposta na cultura por é nela que está espelhada a cultura de um povo, como é caso da concatedral de Miranda do Douro que, por ano, recebe milhares de visitantes", frisou.
Fonte da DRCN avançou que têm sido efetuadas obras em vários imóveis religiosos na diocese Bragança-Miranda e, a título de exemplo, foi deixado o trabalho feito na igreja de Santo Cristo, em Outeiro (Bragança), realizado em parceria com a câmara de Bragança entre outras intervenções.

Retirado do site "rba.pt"

IPB festeja 29 anos

Em Junho a cidade de Bragança vai receber o segundo Encontro das Universidades de Ciências Aplicadas. A novidade foi avançada ontem pelo presidente do Instituto Politécnico (IPB)durante as comemorações de 29 anos daquela instituição de ensino.

“Há um grande movimento afirmativo ao nível da Europa, das chamadas Universidades das Ciências Aplicadas, no qual Portugal, que foi membro fundador, está incluído tal como o IPB”, explica Sobrinho Teixeira, acrescentando que “engloba países como a Finlândia, a Irlanda, a Dinamarca, a Alemanha, a Noruega”. “O primeiro encontro foi no ano passado em Helsínquia, e posso anunciar que de 2 a 5 de Junho Bragança irá ter o segundo encontro”, adianta.
Sobrinho Teixeira admite que o grande desafio da instituição num futuro próximo passa pela reorganização de cursos, que o ministério está a estudar, mantendo a dimensão do IPB. “O que nos preocupa é que haja uma visão nacional de uma cobertura territorial resultando numa maior concentração de formações no litoral e num subsistema em detrimento de outro” afirma, defendendo “que se deve manter a actual percentagem dos subsistemas”. “O reordenamento da rede e a reorganização de cursos tem de ter em conta estas realidades e não apenas as realidades de mercado e das apetências dos alunos. Também tem de se perceber o que é que o país precisa em termos de empregabilidade e está demonstrado que os sistema politécnico tem mais empregabilidade que o sistema universitário”.

Instituto vai ter cursos leccionados em inglês ainda este ano

A cerimónia comemorativa contou com uma Oração de Sapiência proferida pelo bispo de Bragança-Miranda, D. José Garcia Cordeiro. A entrega de bolsas, prémios e diplomas aos alunos, bem como de medalha comemorativa aos funcionários docentes e não docentes que completaram 10 e 20 anos de serviço, foram outros dos pontos altos do aniversário.
O Instituto Politécnico de Bragança vai ter cursos leccionados em inglês este ano.
De acordo com o presidente do IPB, o objectivo é trazer mais alunos para a instituição. “A decisão está tomada. Vamos agora ver quais são os cursos porque nós sentimos que para internacionalizar mais a instituição já é necessário dar esse passo e isso vai exigir um esforço muito grande”, refere Sobrinho Teixeira, acrescentando que “o objectivo dos cursos em inglês não vai ser só para os alunos estrangeiros mas também levar a que os alunos portugueses também queiram receber aulas nesta língua porque isso vai aumentar muito o seu mercado de trabalho”. Ainda assim confessa que o principal objectivo é “aumentar o número de alunos de países europeus e extracomunitários e isso só é possível dando cursos integralmente em inglês”.O anúncio de quais os cursos a serem leccionados em inglês virá apenas mais tarde. Isto vai tornar o politécnico maior. Com alunos portugueses em mobilidade mais os estrangeiros, já há quase mil. “Nós iremos escolher cursos em diferentes áreas procurando ter aqui uma abrangência grande o que irá tornar o politécnico maior e com mais capacidade” afirma. “O nosso objectivo é ultrapassar o milhar de estudantes estrangeiros tornando a cidade de Bragança mais cosmopolita” salienta.
Sobrinho Teixeira acredita que os cursos em inglês são uma medida que vai aumentar a qualidade dos parceiros da instituição.
Retirado do site "jornal.nordeste.com"

Caretos de Ousilhão

Os Caretos ou Mascarados de Ousilhão têm na Festa de Sto Estêvão o móbil da sua celebração. Cremos que terá sido a cristianização de rituais mais antigos, pré-cristãos, o alicerce de toda a actuação. Seria um expulsar das forças adversas da aldeia e casas e a propiciatória celebração das forças do bem do deus Sol ou do fogo fonte de vida. As celebrações iniciam-se a 25 de Dezembro e é conhecida por «Festa de Natal», em que o «Rei» e quatro moços, por ele convidados, fazem a «ronda» do peditório ou das Boas-Festas, de casa em casa, seguidos por um grupo de jovens mascarados que dançam, chocalham, gritam e cantam:

Estas casas estão caiadas,
Cá por drento, cá por fora,
Muntos anos vivam nelas,
Os senhores que nelas moram!

A 26 de Dezembro, os mordomos, («Rei» e dois vassais ou vassalos), acompanhados de tocadores e dos rapazes mascarados ou caretos, fazem nova ronda ou alvorada, esta em hornra de Sto Estêvão. Vão de casa em casa, pelos sete bairros da aldeia, pedindo, dançando em torno da mesa posta com iguarias e bebidas e cantando:

Alebantem-se ó senhores
Desses teus escanos dourados
Dai a esmola ao Santo Estêvão,
Que ele vos dará o pago!

Terminada a ronda, o «rei» e os vassais vão para a igreja e inicia-se a missa, que assistem junto ao altar. Ali é eleito o novo Rei e vassais ou mordomos para o ano seguinte e benzido o pão. Terminada a missa organiza-se o cortejo com carro de bois em que seguem os mordomos e as oferendas, seguidos dos mascarados e dos presentes. Dão uma volta à igreja e voltam ao largo onde está a «Mesa (corrida) de Sto Estêvão» ou «Mesa do Povo» com as oferendas e que é benzida pelo padre, passando-se ao leilão e arrematação da mesa. Enquanto isto, alguns dos ajudantes vão partindo e dando uns cibos dos trigos e vinho às pessoas. A festa continua à noite com a «galhofa» onde baila toda a minha gente. É desconfortante ver que o pão não é produzido na aldeia, vindo duma padaria de Bragança. Hoje o Rei já não convida as pessoas para sua casa para comerem e beberem como, ainda, sucede nos Reis, em Vale de Salgueiro. O peditório do primeiro dia destina-se à Igreja e o do segundo é para ajudar a custear as despesas e juntar mimos do fumeiro para comezaina dos rapazes. Abezei, como dádiva, para temperos, uma bela tira de carne de porco bísaro regalo do Anselmo. Muitos dos ousilhanenses da diáspora regressam à terra, nestes dias, para reviverem a tradição. Este ano, por calhar a uma segunda-feira teve menos gente. Fui convidado do Prof. Luís Garcia, que me deu todas as atenções e explicações, juntando em sua casa a família Flandório (Ferrador, de Vale de Salgueiro). A refeição foi junto à lareira onde os nacos e o rodeão de vitela, de Vinhais, iam assando, com um aroma e paladar divinais. O vinho «Ferrador» afastava o frio para bem longe. Para além da festa, marcou-me a harmonia e laços fraternos que unem a família do Flandório e que devem ser motivo de orgulho para este amigo. Fui tão bem recebido que me senti como mais um entre esta família, por isso lhes estou grato.

Nota: Ousilhão é uma aldeia do concelho de Vinhais, distrito de Bragança - Portugal.

Retirado do site: jornal.netbila.net

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Bragança é uma cidade atrativa para estudantes oriundos de outros países

Bragança é uma cidade atractiva para os estudantes oriundos de outros países. Quem o diz é o presidente da Câmara de Bragança, que participou, no passado sábado, no VIII Encontro de Imigrantes, promovido pela autarquia. Jorge Nunes mostrou-se satisfeito com a participação de 258 imigrantes no evento.
“Houve uma grande afluência, de pessoas de 21 países, a maioria jovens, muitos estudantes, do IPB e da Escola Prática Universal. Alguns casais com os filhos nas escolas e devidamente integrados, pessoas que trabalham, num total de 800 cidadãos estrangeiros legalizados em Bragança, o que é significativo na nossa cidade”, afirma o edil.
Mesmo assim há muitos imigrantes que já regressaram aos seus países por falta de emprego. O decréscimo da actividade na construção civil também estará na origem do regresso de alguns imigrantes aos seus países. Jorge Nunes afirma que este é um fenómeno a nível nacional.
“A nível do País e Bragança não fugirá a essa situação a redução da actividade económica e o aumento de desemprego levou algumas comunidades imigrantes a procurar outras paragens e até a rumar aos seus países de origem. Essa redução é na ordem dos 17 por cento”, constata o autarca.
Durante o encontro, os imigrantes participaram em provas desportivas e fizeram demonstrações gastronómicas dos seus países de origem, num dia marcada pelo convívio.


Escrito por Brigantia (CIR)
in:brigantia.pt

Distrito de Bragança pode perder quatro tribunais

Os tribunais de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Vimioso e Vinhais podem encerrar no âmbito da reorganização do mapa judiciário. Estes quatro tribunais de 1ª instância fazem parte da lista de encerramentos que o Ministério da Justiça deverá submeter a votação na Assembleia da República até ao final do ano.
  Os autarcas transmontanos estão contra esta medida do Governo. O presidente da Câmara de Vinhais diz mesmo que o tribunal local registou um aumento de processos. Para Américo Pereira a proposta do governo é um convite à justiça pelas próprias mãos.“É uma decisão péssima. O critério que utilizam é o de menos de 250 processos, com menos de uma hora de distância à comarca mais próxima e da qualidade das instalações. No que diz respeito a esses critérios Vinhais não se integra neles. Isto é um convite para que as pessoas resolvam os problemas pelas suas próprias mãos, porque ninguém está para pegar em 10 ou 15 testemunhas e levá-las para Bragança e chegar lá e ser adiado e andamos nesta vida”, afirma Américo Pereira.  A presidente da Câmara de Alfândega da Fé considera inaceitável que os cidadãos do interior deixem de ter acesso à Justiça. Berta Nunes afirma que só as pessoas com dinheiro poderão recorrer aos tribunais
“Estamos a assistir a uma série de medidas que faz lembrar que este governo quer encerrar todo o interior. O encerramento do tribunal vai fazer com que os nossos munícipes deixem de ter acesso à justiça. Porque se vamos ter apenas uma comarca e toda a gente tiver que se deslocar a Bragança para qualquer julgamento só as pessoas com dinheiro poderão ter acesso à justiça. Vamos lutar contra isso e certamente que não vamos lutar sozinhos”, garante Berta Nunes.
Já para o autarca de Vimioso o encerramento do tribunal vai contribuir para a desertificação do concelho. José Rodrigues teme pelos postos de trabalho que podem ser extintos.
“É uma situação má para o concelho, o nosso concelho está bem financeiramente, temos feito vários investimentos para fixar pessoas no concelho e agora o governo encerra o tribunal que é uma frustração para nós”, afirma o autarca.
A Brigantia tentou ouvir a posição do presidente da Câmara de Carrazeda de Ansiães, mas apesar das várias tentativas José Luís Correia esteve sempre indisponível.


Escrito por Brigantia (CIR)
in:brigantia.pt

domingo, 29 de janeiro de 2012

Embora um bocadinho atrasada, aqui está a 29ª entrevista

Esta entrevista foi realizada em 2005. Muita coisa aconteceu desde então e muitas mais obras foram realizadas por Manuel Barroco.
Manuel Barroco é natural de Quinta das Quebradas, pequena aldeia pertencente à freguesia de Castelo Branco, concelho de Mogadouro.
Dois coloridos Caretos ergueram-se na rotunda próxima do Centro de Saúde de Santa Maria, em Bragança. A rodeá-los, nove máscaras em aço oxidado surgiram em blocos de granito colocados em círculo.
Esta obra vem responder a uma aspiração antiga de Manuel Barroco que não tinha nenhuma obra exposta em Bragança. 
Nesta entrevista deixou-nos o seu pensamento, as suas ideias... mostrou a sua preocupação com o futuro do Nordeste Transmontano e apontou algumas soluções mas, falou essencialmente da sua obra e da sua forma de entender a arte. 

Bem haja por nos ter concedido esta entrevista
Mara e Marcolino Cepeda

O carro do Futuro: Eng. Aurélio Araújo; alunos Luís Correia e Carlos Mesquista do IPB

Observação: Esta entrevista foi realizada em 2005. Obviamente, muita coisa mudou nas vidas destas três pessoas. O Eng. Aurélio Araújo concluiu com êxito o seu doutoramento e os alunos Luís e Carlos estão, com certeza, no mercado laboral a desenvolver um trabalho meritório nas suas áreas de atuação. 
A eles, que se dignaram conceder-nos esta entrevista, um muito obrigado.

Mara e Marcolino Cepeda

São os mentores do veículo que representa o Instituto Politécnico de Bragança no concurso Shell Eco Marathon. Aurélio Araújo, engenheiro mecânico e professor da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do IPB e os estudantes Carlos Mesquita e Luís Correia falam do projecto que já lhes proporcionou uma Menção Honrosa naquele concurso. 

Falem-nos um pouco das vossas vidas, por favor.

Aurélio Araújo (AA) – Eu, como já foi dito nasci nos Açores. Tive uma breve passagem pelo Canadá com os meus pis, onde frequentei, durante dois anos, a escola primária e regressei para os Açores. Tenho o percurso normal até aos dezoito anos quando fui para Lisboa tirar o meu curso. Vivi em Lisboa durante doze anos, fiz o mestrado. Fui assistente do Instituto Superior Técnico e segui sempre a carreira académica embora com breves pontos de contacto com a indústria. Entretanto saiu a oportunidade de sair de Lisboa que era uma coisa que eu na altura já desejava e vim para Bragança. Estou cá desde 98, sou professor na Escola Superior de Tecnologia e Gestão e estou a concluir a minha formação em doutoramento.

Carlos Mesquita (CM) - Sou transmontano ferrenho, nasci em Mirandela de onde sou natural mas, estou a viver em Carrazeda de Ansiães numa aldeia pequena onde fiz a escola primária, o secundário foi feito na sede de concelho, em Carrazeda de Ansiães. Candidatei-me ao ensino superior e, por mero acaso, entrei para mecânica e estou a adorar. Foi a melhor coisa que me poderia ter acontecido. Entrei para mecânica e estou no quarto ano de engenharia mecânica e espero, o mais breve possível, acabar o curso.

Luís Correia (LC) - Nasci em Mirandela, moro numa pequena aldeia pertencente a esse concelho. Frequentei os estudos normais na primária também numa aldeia vizinha porque a minha aldeia não tinha escola e, depois, fui para o secundário em Mirandela. Candidatei-me ao ensino superior e a minha intenção era mesmo mecânica. Desde pequeno sempre gostei de mecânica e concorri, mesmo, para Bragança, entrei e estou a gostar.

Professor, diga-nos o que faz um açoriano em Bragança?

Biografias de Eng. Aurélio Araújo, professor e dos alunos Carlos Mesquita e Luís Correia

Engenheiro Aurélio Lima Araújo nasceu nos Açores em 1968, licenciado em engenharia mecânica pelo Instituto Superior Técnico em 1991, concluiu o mestrado em engenharia mecânica em 1995 nesse mesmo instituto onde foi assistente entre 1992 e 1998. Desde 1998 é professor adjunto na Escola Superior de Tecnologia e Gestão no Instituto Politécnico de Bragança, onde lecciona disciplina do curso de engenharia mecânica tendo sido director do mesmo curso entre 1999 e 2002; desde 1999 é coordenador de disciplinas de projecto do curso, sendo neste momento o responsável pelo laboratório de projecto assistido por computador; prepara neste momento o doutoramento em engenharia mecânica.
Carlos João Alegre Mesquita, natural de Mirandela onde nasceu em 1982, a residir em Carrazeda de Ansiães; bacharel e a frequentar o quarto ano do curso de engenharia mecânica na Escola Superior de Tecnologia e Gestão no Instituto Politécnico de Bragança.

Luís Miguel Silva Correia, natural de Mirandela, onde nasceu em 1981, a residir em Pousadas, Mirandela e a frequentar o quarto ano de licenciatura de engenharia mecânica na escola superior de tecnologia e gestão do Instituto Politécnico de Bragança.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Cursos do IPB com aulas em inglês

O Instituto Politécnico de Bragança vai ter cursos leccionados em inglês este ano.De acordo com o presidente do IPB o objectivo é trazer mais alunos para a instituição. “A decisão está tomada. Vamos agora ver quais são os cursos porque nós sentimos que para internacionalizar mais a instituição já é necessário dar esse passo e isso vai exigir um esforço muito grande” refere Sobrinho Teixeira, acrescentando que “o objectivo dos cursos em inglês não vai ser só para os alunos estrangeiros mas também levar a que os alunos portugueses também queiram receber aulas nesta língua porque isso vai aumentar muito o seu mercado de trabalho”. Ainda assim confessa que o principal objectivo é “aumentar o número de alunos de países europeus e extracomunitários e isso só é possível dando cursos integralmente em inglês”.O anúncio de quais os cursos a serem leccionados em inglês virá apenas mais tarde.Isto vai tornar o politécnico maior. Com alunos portugueses em mobilidade mais os estrangeiros, já há quase mil.“Nós iremos escolher cursos em diferentes áreas procurando ter aqui uma abrangência grande o que irá tornar o politécnico maior e com mais capacidade” afirma. “O nosso objectivo é ultrapassar o milhar de estudantes estrangeiros tornando a cidade de Bragança mais cosmopolita” salienta.
Sobrinho Teixeira acredita que os cursos em inglês são uma medida que vai aumentar a qualidade dos parceiros da instituição.

Escrito por Brigantia (CIR)
Retirado do site "Rádio Brigantia"

Foz Tua: deslizamento de terras na obra da barragem faz três mortos

Um deslizamento de terras, que arrastou uma plataforma giratória na obra da barragem de Foz Tua provocou ao início desta tarde de quinta-feira, pelas 14h, três mortos. As três vítimas mortais tinham entre 30 e 50 anos de idade e estavam ao serviço das empresas SOMAGUE e Mota-Engil.
Ao local acorreram 20 homens dos bombeiros de Alijó e um helicóptero do INEM.
A GNR e uma equipa da Autoridade para as Condições do Trabalho também se deslocaram para o local.
Ainda não são conhecidas as causas do acidente, mas segundo o Comandante de Operações de Socorro de Vila Real, Carlos Silva, ao que tudo indica terá sido um deslizamento de terras a provocar o acidente fatal. A instabilidade dos terrenos também dificultou a acção das equipas de socorro da Protecção Civil, que só ao final da tarde conseguiu resgatar os corpos.

Retirado do site "Rádio RBA"

Vinhais tem um escritor prodígio

Ainda frequenta a escola secundária, mas já é um autêntico prodígio. Aos 17 anos, Vítor Alves Morais apresentou o seu primeiro livro, que será vendido no mercado normal.

Uma história de ficção, saída inteiramente da sua imaginação.
“É uma história totalmente fictícia que envolve uma criança de seis, sete anos, e ligada ao mistério das sombras”, explicou.
Na escola, já sente a admiração dos colegas, apesar de admitir que, sendo “bom aluno” a português, também não é “nada de extraordinário”.
Quanto à escrita, começou com um conto, antes de crescer um pouco mais.
Natural de Vinhais, Vítor Morais vai agora apostar num romance histórico, passado na sua terra.
“O próximo vai retratar os segredos escondidos por detrás da grande burguesia do início do Século XX aqui em Vinhais”, adiantou, explicando que isso “vai implicar muita pesquisa”. A trama vai passar-se numa aldeia cujo nome não revela, até para não ferir susceptibilidades. E foi precisamente esse receio a causar-lhe o maior problema na escrita: escolher os nomes das personagens. Isso e encontrar quem lho publicasse.
Persistente, não desistiu de ver a sua obra publicada. Encontrou na Vieira da Silva um porto de abrigo, após contactar algumas editoras de grande dimensão, mas sem resposta.
O editor, António Vieira da Silva, encantou-se com o texto. “É um texto muito simples mas com muita força. Sentimos que estamos a viver o que se está a passar. Torna-se arrepiante”, frisa, comentando que ficou “surpreendido” com a idade e escrita do autor.
Para já, foram impressos 300 exemplares, que serão vendidos nalgumas das maiores redes de livrarias do país.
Em Vinhais também estará disponível no posto de turismo. A autarquia também já avisou que o vai continuar a apoiar. Roberto Afonso, vereador da Câmara de Vinhais, exortou mesmo os mais novos a seguirem o exemplo de Vítor Morais.


António Gonçalves Rodrigues
Retirado do site "Jornal Nordeste"

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Bragança - Premiar a criatividade

 

Já foram entregues os prémios do concurso de contos e presépios. Descubra os vencedores

domingo, 22 de janeiro de 2012

Eis a 28ª entrevista

A entrevista que agora publicamos foi realizada a um professor do Instituto Politécnico de Bragança, engenheiro Aurélio Araújo, natural dos Açores e aos alunos Luís Correia e Carlos Mesquita, naturais do distrito de Bragança, por terem sido premiados por um projeto de construção de um carro movido a gasolina e que faz cerca de 1000 km com um litro de combustível.
Entendemos ser importante divulgar esta intituição de ensino universitário que tanto tem contribuído para o bom nome da região.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Entrevista: Engenheiro Machado Rodrigues

Nasceu em Bragança, na freguesia da sé. Que recordações guarda da sua meninice e juventude?

Bom, as minhas recordações são, naturalmente, muito boas e são muito boas porque Bragança, quando eu era menino, era uma terra muito diferente daquilo que é hoje. Não digo que hoje seja pior, é diferente. Desenvolveu-se, cresceu, as relações entre todas as pessoas da cidade são naturalmente mais longínquas e naquela altura Bragança era uma terra pequena em que toda a gente era muito próxima e independentemente dos estratos sociais havia de facto uma vivência muito forte, de grande ligação entre as pessoas.
Eu tive a felicidade de viver sempre na Rua Direita, a Rua Direita era o centro de Bragança, era a rua mais comercial de Bragança. Vejam bem, nestes anos todos, a volta que isto tudo levou! E tinha outra característica que era a de ser o núcleo onde toda a população estudantil da cidade se encontrava. O Liceu era junto à Sé, ainda todos nos lembramos disso. Havia o Liceu dos rapazes, o Liceu das raparigas e a escola Industrial era a meio da Rua Direita na entrada para a Rua dos Gatos e, portanto, a população estudantil vivia e frequentava aqueles dois quarteirões da Rua Direita.

A Escola Industrial era onde é hoje o Instituto Português da Juventude?

Era onde é hoje o IPJ, exactamente, e era, exactamente, aí que eu vivia em frente àquela viela que vai para a antiga Praça do Mercado. Sempre foi aí a minha casa. Depois, era na Rua Direita que se localizavam todas as livrarias e papelarias da cidade e, portanto, era onde todos os estudantes confluíam. Havia a livraria do senhor Mário Péricles, junto da viela que hoje se chama a viela do senhor José Machado. Dizem-me que eu aprendi a andar no balcão, da livraria do senhor Mário Péricles. Era a livraria da viúva do Geral da Assunção, em frente à minha casa, onde é hoje a casa do Benfica; um bocadinho mais abaixo a gráfica Transmontana e já na entrada para a viela que vai para a antiga Escola Industrial, portanto para a Rua dos Gatos, era ainda uma outra livraria de um senhor simpatiquíssimo que como era conhecido cá por Antoninho testa a arder e era, efectivamente, ali, o núcleo da vivência da juventude e da população escolar, e toda a gente se conhecia naquele grande ponto de encontro e por isso a minha vida, enquanto na escola primária, vinha de manhã para a escola da estação, a escola da estação era já praticamente fora da cidade, já era uma longa caminhada…

Com que sentimento encara a perda de todos esses itens de que falou, existentes na Rua Direita?

Eu encaro com um sentimento de alguma nostalgia, mas encaro também com um sentimento de acompanhar as realidades da evolução do mundo e das cidades. Acho que apesar de tudo há condições para fazer viver os centros das cidades, os centros históricos que hoje estão bastante desertificados e essas condições passam por variadíssimas iniciativas. Ainda não perdi a esperança de que havemos de ver, com resolução de várias questões que têm sido inibidoras, refluir população aos antigos centros de maior animação, porque à semelhança do que se tem passado noutras cidades por essa Europa fora, uma reconstrução de qualidade tem transformado essas zonas em zonas residenciais de muito bom nível.

Biografia: Engenheiro Machado Rodrigues

Luís Manuel Machado Rodrigues é natural de Bragança onde nasceu a 4 de Setembro de 1939, na freguesia da Sé, é casado com uma conterrânea: Ana Maria e tem um filho.
Frequentou a escola primária da estação e o Liceu nacional de Bragança tendo concluído o ensino secundário no colégio dos Jesuítas em Santo Tirso;
Engenheiro mecânico, pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto; Trabalhou em empresas de vários sectores, desde a indústria ao turismo, à construção e à área financeira, exercendo desde há trinta anos funções de administração;
Actualmente integra e co-integra funções de administração dessas diversas empresas; Foi vice-presidente da Confederação de Turismo de Portugal e Associação dos Hotéis de Portugal;
Foi deputado da Assembleia da República, eleito como independente e cabeça de lista do PSD pelo distrito de Bragança entre 1999 e 2003;
É membro da Assembleia Municipal de Bragança, sucessivamente eleito desde 1990.
É sócio do Lyons Clube de Bragança;
Fez parte da comissão organizadora das comemorações do 10 de Junho que, em 2004, tiveram lugar na cidade de Bragança.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Miranda do Douro: Criado grupo de pessoas no facebook para ajudar a manter Centro de Música Tradicional "Sons da Terra"

Um grupo de pessoas está a utilizar a rede social "Facebook", com o objetivo de ajudar "a manter de portas abertas" o Centro de Música Tradicional Sons da Terra (CMTST).
O CMTST tem sede em Sendim, no concelho de Miranda do Douro, e apresenta-se como uma instituição relevante no panorama cultural da região e frequentada por investigadores das tradições da Terra de Miranda que, geograficamente, se estende desde Outeiro até Lagoaça.
"O CMTST pode estar em risco de fechar devido à falta de apoios. Por esse motivo e dado o trabalho desenvolvido, é preciso combater a indiferença de algumas instituições perante o trabalho realizado", disse à Lusa, Amadeu Ferreira, o criador da página do Facebook e também investigador e escritor de língua mirandesa.
Amadeu Ferreira justifica a atitude com o facto de as redes sociais serem o ponto de encontro de muita gente e, nesse sentido, pensou em abrir uma página de um grupo de amigos do CMTST, de forma a divulgar o trabalho e colaborar na recolha do património imaterial da Terra de Miranda.
Agora, cada um dos aderentes à pagina do Facebook compromete-se ao longo do ano a adquirir um disco das cinco edições lançadas pelo centro de música tradicional, de forma angariar uma valor de cerca de cinco mil euros, indispensável para a manutenção das actividades do espaço cultural.
Apesar da crise, a lista de subscritores da página já ultrapassa 250, quando inicialmente se calculava a adesão de apenas uma centena de pessoas.
"Temos de chamar as pessoas para o apoio e contribuição para fortificação das actividades culturais. Cada CD tem o preço de dez euros e o número de discos a adquirir são cinco", rematou Amadeu Ferreira.
Confrontado com a situação, o diretor do CMTST, Mário Correia, já disse que não estava à espera desta movimentação.


in:rba.pt
Retirado do blogue "Memórias... e outras coisas"

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Aldeia de Morais é o “umbigo do Mundo”

mundo.jpg
A aldeia de Morais, no concelho de Macedo de Cavaleiros, é o umbigo do mundo! Pode parecer estranho, mas a afirmação é de relevo no mundo da geologia.
Ao que parece foi ali, precisamente ali, que há milhões de anos, se deu a colisão entre dois continentes e que depois gerou a constituição actual do planeta Terra.
Esta explicação foi transmitida ontem aos alunos da secundária de Macedo por Eurico Pereira, professor na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e autor da carta geológica do concelho.
“Num espaço de poucos quilómetros tem concentrado aquilo que normalmente só se vê em milhares de quilómetros de extensão” explica Eurico Pereira, mentor da carta geológica de Macedo de Cavaleiros, acrescentando que “tem concentrada uma cadeia orogénica com um continente, um oceano de permeio e outro continente” que corresponde “à parte inicial de um ciclo geológico” em que “o oceano fecha dando-se a colisão dos continentes”.
O maciço de Morais é assim uma das coisas mais extraordinárias da geologia global, pois é o testemunho da colisão de dois continentes, que deram depois origem ao “Gonduana”, chamado de super continente, que milhões de anos mais tarde gerou a cartografia do mundo dividido em cinco continentes, tal e qual o conhecemos hoje. Há então em Morais vestígios de um continente que entrou em ruptura e deu lugar a um oceano. Das imensas rochas que comprovam uma crosta oceânica, os diques são como que o “bilhete de identidade”. Ainda assim “encontram-se em poucos sítios” salienta Eurico Pereira, mas é possível encontrá-los no vale do Rio Azibo “na zona subjacente ao Mosteiro de Balsamão” e na chamada ponte das Barcas, em pleno Vale do Sabor, a sul de Talhas, mas que para esteve investigador “é uma zona mais inacessível”.
Morais, Sobreda, Paradinha e Balsamão formam uma crosta oceânica completa, já visitada por escolas de Paris. Aliás no Pontão de Lamas, no IP4, vê-se onde começa o maciço de Morais, com a presença de xistos “borra de vinho” ou por exemplo no campo de futebol de Macedo, onde as rochas verdes, indicativas de basalto, provam a ruptura do continente com o oceano.

Escrito por Brigantia
Retirado do site Rádio Brigantia

Achados na barragem do Baixo sabor ainda sem futuro

ossos_1.jpg
Ainda não há uma solução para os achados de Cilhades, um antigo povoado em Felgar, no concelho de Torre de Moncorvo, que será submerso pela barragem do Baixo Sabor.O local tem sido alvo de investigação por parte dos arqueólogos responsáveis por acompanhar os trabalhos de construção da barragem.Mas, depois da descoberta de um cemitério medieval, ainda não há futuro para os achados. Os achados crescem a olhos vistos mas ainda não há destino para eles.Ontem, numa visita ao local, com a companhia dos responsáveis da EDP pelo empreendimento (e onde o IGESPAR não participou, apesar de ter sido convidado), foi possível observar já algumas medidas de contenção dos curiosos, como grades a delimitar a escavação num antigo cemitério medieval ou placas a avisar os curiosos que estão perante uma escavação arqueológica, algo também possível de observar mais acima, no castro pré-românico ali existente. Medidas que não existiam há duas semanas, aquando da primeira visita ao local.De acordo com Filipe Santos, arqueólogo responsável por aquele sítio, tem havido cada vez mais pessoas a visitar o local das escavações, em busca de tesouros escondidos, o que tem causado constrangimentos. “As pessoas pensam sempre que há nestas escavações objectos de grande valor. Isso não é verdade. Tem valor patrimonial mas não tem valor monetário”, frisa.Na última semana já foi possível encontrar o primeiro túmulo com ossadas masculinas, algo que ainda não tinha sido sinalizado.Também já apareceram armas, utensílios agrícolas ou moedas, para além de vestígios do dia-a-dia como vestuário do período romano ou mesmo lajes com gravuras rupestres e dois altares romanos, para além de um fosso defensivo no castro, mais acima.Tudo vestígios que conferem importância ao local.“Podemos dizer que são raros. Não se encontram diariamente. Já se sabia à partida que Cilhades era um lugar especial”, explicou ainda.Mas esta visita ao local foi organizada com o intuito de demonstrar que não houve nenhuma tentativa de esconder informação sobre aquelas descobertas.Pelo menos, é o que garante Lopes dos Santos, o responsável pelo projecto do Baixo Sabor.Por isso, a EDP até quer fazer visitas guiadas ao local.“Neste momento estamos a lançar um programa de arqueologia na escola. Vamos fazer mais divulgação e não temos interesse de esconder nada.”Certo é que na primeira visita ao local, houve relatos sobre alguma informação que não chegaria ao IGESPAR. Algo desmentido agora pelo próprio instituto de conservação do património. Ana Catarina Sousa, subdirectora do IGESPAR, diz que as escavações têm sido acompanhadas ao pormenor.“Não. O IGESPAR tem uma extensão em Macedo de Cavaleiros e o arqueólogo vai, se não diariamente, pelo menos semanalmente fazer inspecção à obra”, garante.No entanto, diz que ainda é cedo para uma solução para aqueles achados.“Temos de avaliar o conjunto. Como as escavações não se concluírem, não o podemos fazer.”A verdade é que a população de Felgar espera que os achados continuem na sua terra, através da criação de um espaço próprio para os acolher.O Museu Abade de Baçal, em Bragança, já terá mostrado interesse em acolher o espólio, mas Aires Ferreira, o presidente da câmara de Torre de Moncorvo e natural de Felgar, defendeu à Brigantia, em declarações não gravadas, que a antiga escola primária poderá ser recuperada para acolher todos os achados.
Essa solução será apresentada à Direcção Regional de Cultura do Norte numa reunião, ainda esta tarde.

Escrito por Brigantia
Retirado do site Rádio Brigantia

Montesinho: Exposição de Pedras é já um ponto de referência da aldeia

Em Montesinho a Exposição de Pedras é passagem obrigatória de quem visita esta aldeia do concelho de Bragança. Um tesouro estético da natureza que encanta os visitantes.

São pedras de vários tamanhos e feitios e até mesmo cores. Não têm valor monetário mas é um verdadeiro tesouro da natureza. Ao todo são cerca cem em exposição, uma colecção que Antero Pires iniciou há 20 anos. O coleccionador não tem explicação para este gosto mas acredita que é algo que toda a gente gosta:

“Se estivermos atentos às pessoas que nos rodeiam toda a gente gosta de pedras. Quando vamos à praia gostamos sempre das pedrinhas. Eu cultivei esse gosto e como tinha espaço onde colocar as pedras acabei por criar a exposição”.

Todas as pedras foram recolhidas na zona envolvente à aldeia de Montesinho e o critério de selecção foi meramente estético. A beleza desta exposição de pedras passou as fronteiras transmontanas e já foi mesmo apresentada em Coimbra numa conferência de geologia:

“Todas estão classificadas por dois geólogos, o Dr.Carlos Meireles e o Dr. Eduardo Esteves. Há três anos eles fizeram uma apresentação da minha colecção em Coimbra numa conferência sobre geologia e coleccionismo”.

Antero Pires gostava de colocar mais pedras em exposição mas o espaço já não permite. O que não passava de um gosto de coleccionador já é uma atracção para quem passa em Montesinho. A Exposição de Pedras é visitada por inúmeros turistas:

“Não resisti a mostrar este espaço já que havia muita aceitação por parte das pessoas. Quando entram neste espaço asa pessoas não estão a contar com isto e depois ficam deslumbradas. Eu sei que tem algum valor”.

Pedras pequenas, médias ou grandes cada uma com uma história que Antero Pires colecciona e que encanta quem visita a aldeia de Montesinho.

Retirado do site Rádio RBA 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

90 mil toneladas de azeitona colhidas na última campanha

A campanha de 2011/2012 foi de boa produção de azeite na região transmontana, com números semelhantes aos da campanha anterior. Nos 88 lagares ligados à Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTAD) deram entrada 90 mil toneladas de azeitona que resultaram em cerca de 14 milhões de litros de azeite. Relativamente à qualidade, houve uma melhoria que está directamente ligada à antecipação da apanha e também ao facto de não ter havido grandes geadas.
90 mil toneladas de azeitona que resultaram em cerca de 14 milhões de litros de azeite. É este o resultado da campanha deste ano que está praticamente terminada. O presidente da direcção da AOTAD, António Branco revela que os números são idênticos ao ano passado.“Ainda não temos os dados finais mas nós apontamos para cerca de 90 milhões de quilos que dá cerca de 14 milhões de litros de azeite” refere. Já em termos de qualidade, António Branco considera que é muito boa justificado pelo facto de, este ano, não terem ocorrido intempéries nem secas significativas, mas também à antecipação da apanha, uma estratégia que a direcção da AOTAD tem vindo a defender nos últimos anos. “Tendo em conta que não existiram grandes geadas conseguimos ter uma campanha curta mas de boa qualidade até ao final” afirma.O sector do azeite é o segundo com maior peso económico em Trás-os-Montes, só sendo superado pelo do vinho. Para se ter uma noção da importância deste produto na região, basta dizer que 50 por cento da produção nacional de azeitona de mesa e cerca de 35 por cento do azeite produzido em Portugal é oriundo de Trás-os-Montes. O próprio secretário de estado da Agricultura, Diogo Albuquerque elogiou a reconversão do olival tradicional desta região, como estratégia fundamental para Portugal já produzir cerca de 72 por cento do azeite que consome.
A fileira do azeite em Trás-os-Montes está em crescimento na quantidade e qualidade, em contra ciclo com a crise em diversos sectores.

Escrito por CIR
Retirado do site da Rádio Brigantia

Pintura abstracta espanhola em exposição no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais

A obra de Luís Gordillo está patente no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais.O pintor espanhol traz a Bragança a sua primeira itinerância em Portugal e que já passou por Tavira e Cascais.
“A obra mais antiga que está aqui é de 2003 mas quase todas as obras são dos últimos dois ou três anos” refere o artista. “Entre as obras que tinha disponíveis elegi escolhi as que melhor podiam servir os três espaços onde têm estado, pois eles eram muito distintos e foi um pouco difícil escolher trabalhos que jogassem bem” acrescenta. “Pintura Interrogada” é o título da mostra.Talvez por isso o próprio autor tenha dificuldade em explicar o que quer dizer com o seu trabalho.“No fundo eu não sei. Os críticos dizem coisas muito estranhas sobre a minha obra mas no fundo eu não sei” afirma. “Eu tenho uma necessidade de me expressar e é assim que eu encontro o caminho, mas tudo vem de dentro de mim e de uma necessidade profunda”.A mostra foi inaugurada no sábado e vai estar patente até 31 de Março.
No mesmo dia foi ainda aberta uma nova exposição de Graça Morais com o título “A Caminhada do Medo” para ver também até 31 de Março.

Escrito por Brigantia
Retirado do site da Rádio Brigantia

Autarcas transmontanos querem reintegração de técnicos superiores nos centros de saúde

 

A Assembleia Distrital de Bragança reivindica a readmissão dos técnicos superiores que foram dispensados do ACES Nordeste.Apesar de alguns profissionais já terem sido reintegrados no início do mês, 20 técnicos ficaram sem trabalho.
Em causa estão nove fisioterapeutas, um podologista, dois terapeutas da fala, um cardiopneumologista, três psicólogos, um assistente social, dois médicos dentistas e um nutricionista.Profissionais com formação superior que os autarcas do distrito querem ver readmitidos.Para tal foi aprovada por unanimidade uma moção na última sessão da Assembleia Distrital.

A proposta foi apresentada pela presidente da câmara de Alfândega da Fé que defende que estes serviços são indispensáveis nos centros de saúde da região porque para além de servirem melhores os utentes, são mais baratos.“Estes serviços que actualmente estão nos nossos centros de saúde são o futuro porque estamos a prestar serviços de proximidade mais baratos do que se tivéssemos de referenciar estas pessoas para os hospitais” explica, acrescentando que “alguns destes doentes, ao serem vistos nos centros de saúde e evitando a sua referenciação ao nível hospitalar está-se a diminuir os custos do Serviço Nacional de Saúde”.
Para demonstrar esta poupança, Berta Nunes dá o exemplo dos podologistas, sem os quais os utentes são obrigados a ir ao Porto.“No Hospital de Santo António, a consulta do pé diabético tem podologistas, ortopedistas, cirurgiões vasculares estamos a gastar muito mais dinheiro numa simples consulta que podia ser feita aqui com médico e enfermeiro de família e o podologista” afirma. “Uma consulta numa equipa do nível hospitalar é muitíssimo mais caro do que num centro de saúde, por isso estaríamos a poupar dinheiro” salienta.
A autarca considera que o fim destes serviços nos centros de saúde da região transmontana vai implicar uma regressão na prestação de cuidados.“Se começamos a cortar nos serviços estamos a prejudicar os doentes porque deixam de ter acesso aos cuidados ou têm apenas nos hospitais centrais” refere, considerando que desta forma “estamos a regredir e nós que éramos serviços de ponta ao nível dos cuidados primários vamos voltar àquilo que eramos há meia dúzia de anos atrás e isto não pode acontecer”.
A moção vai agora ser enviada ao Ministério da Saúde, à Administração Regional de Saúde do Norte e à Unidade Local de saúde do Nordeste.

Escrito por Brigantia
in:brigantia.pt 

Sem saber para onde

não sei que dizer
sentir
ou fazer
nas noites que passam
como se dias fossem
em que a vida acontece
com menos esplendor
mais tormentos
solidão
desamor

tão erma estou
deserta de mim
que apenas penso
em estar assim
e mesmo ao meu lado
suspira na cama
outro exilado

quantos revolteios
nesta casca de noz
tão frágil
onde navego
gélidas paragens

o olhar não atinge
outros horizontes
onde a mão se entende
onde a mão se esconde...
apenas caminho
sem saber para onde


Mara Cepeda

domingo, 15 de janeiro de 2012

Aqui está a 27ª entrevista

O nosso 27º entrevistado é o Engenheiro Machado Rodrigues, natural de Bragança, possuidor de um impressionante percurso profissional, homem de palavra e honra, que ama a sua terra e as suas gentes.
Foi uma entrevista deveras emotiva, de regresso ao passado desta cidade que não mais regressará e da sua infância, feliz e livre.
Deixou ideias muito interessantes, sobre o que fazer para tornar possível o futuro desta região tão deprimida.
Falou, ainda, do que se espera de uma instituição de ensino superior, cujo papel pode ser fundamental para todos nós e das acessibilidades que assumem, na sua opinião, uma importância fundamental para o desenvolvimento que se deseja.

Bem haja por nos ter concedido esta entrevista e por nos ter dado a conhecer a sua faceta de homem interessado na sua terra, que não tem medo de deixar aflorar as lágrimas quando recorda a sua cidade.

Mara e Marcolino Cepeda

sábado, 14 de janeiro de 2012

Entrevista: Professor Doutor Ernesto Rodrigues

Ernesto Rodrigues nasceu em Torre de D. Chama, em 1956, é pai de duas filhas, Célia e Lídia, e professor de Cultura e Literatura Portuguesas na Faculdade de Letras de Lisboa, onde se licenciou em 1980, em Filologia Românica, e apresentou tese de Mestrado em Literatura Portuguesa Clássica. Em 1996, doutorou-se em Letras com o trabalho Mágico Folhetim. Literatura e Jornalismo em Portugal. Foi jornalista, leitor de português na Universidade de Budapeste, é escritor com vasta obra publicada, ensaísta e tradutor. Ultimamente, voltou ao colunismo, n’A Voz do Nordeste e no Mensageiro de Bragança. Vamos chamar à sua entrevista “À procura da literatura”. Começo por lhe perguntar: nascido em Torre de D. Chama, como passou a meninice, e que recordações guarda da infância?
  
Guardo as melhores recordações. Foi o primeiro paraíso. Vivi na minha Torre dez anos, antes de ir para o seminário de Vinhais e, depois, para o de Bragança, onde estive até aos quinze anos, incompletos. A meninice decorreu entre jogos próprios da idade, desde imitações de cow-boys contra índios a partidas de futebol, enquanto nascia para a leitura e para a capacidade, que na literatura eu já desvelava, de me comover. A memória do lugar está no romance Torre de Dona Chama.

Veio estudar para Bragança e depressa se integrou no meio cultural. Como era ser estudante em Bragança, nessa altura?
  
Após alguns choques, no seminário, com padres que não deixei de contactar, esparsamente, ao longo das décadas, dormi já o 6 de Junho de 1971 no Lar Calouste Gulbenkian, onde só estive um mês, aí iniciando, contudo, ingénua oposição política, que me marcou para a vida. Fundámos, capitaneados por Domingos Neto, O Grupo, de que saíram três números, enquanto vivíamos a noite, ora discutindo, ou ouvindo a voz radialista de um Manuel Alegre exilado, e sonhando com outro futuro em país livre. Sabíamos de reticências dos maiores, a começar nos professores, mas também de figuras como o presidente da Câmara Municipal ou o governador civil; mais duradouro, tivemos um espaço de liberdade no Mensageiro de Bragança, pelo que, conciliando vários mundos, e, sobretudo, na doce clandestinidade e liberdade que hauríamos junto do Padre Manuel Sampaio, director deste, conseguíamos viver em paz com a nossa consciência desperta para a justiça social, sem deixar de cumprir os mínimos no liceu.  

Referiu que, desde muito novo, enveredou pelo jornalismo. Fale-nos dessa experiência.  

Aos doze anos, eu fundava jornais de parede. Desde os catorze, estou em letra de forma, já director, já simples ou variado colaborador. Na fase mais significativa, a do Mensageiro de Bragança – onde entrei em 1971 –, uma pequena equipa, em que o mais velho era Carlos Pires, relançou, a partir de Janeiro 1972, o semanário que conhecemos hoje, quanto ao formato, mas num grafismo inovador e com secções irrepetíveis. Abandonei-o, com o director, em Outubro de 1974. Estendia-me, simultaneamente, a publicações de Mirandela e Mogadouro, ou à Imprensa escolar. No nascente Instituto da Juventude, fundei Novo Rumo (no seminário, deixara Rumo, 1971), número único em que entrevistei o ministro da Educação, Veiga Simão, que veio a Bragança no dia 17 de Janeiro de 1974. Desde 1972, inseria poemas no Diário Popular – ou, em 1973, n’A Capital –, que Maria Alberta Meneres antologiou em O Poeta Faz-se aos 10 Anos (Assírio & Alvim, 1973). Quis estudar em Lisboa por causa dos jornais. Mas isso pedia um longo capítulo. Seria estagiário, repórter e redactor, durante a licenciatura. Nunca me libertei do bichinho dos jornais, que, profissionalmente, troquei pela Universidade. Fiz convergir a dupla paixão, que me orienta, na tese de doutoramento.  

Biografia: Professor Doutor Ernesto Rodrigues

Ernesto José Rodrigues é professor auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde se doutorou em 1996. Poeta estreado em 1973, editou Inconvencional (Braga), J. C. Falhou Um Penalty (em colaboração, Bragança, 1976), Poemas Porventura (Lisboa, 1977), Março ou as Primeiras Mãos (em colab., Lisboa, 1981), Para Ortense: Variantes (Lisboa, Bico d’Obra, 1981), Sobre o Danúbio (Lisboa, Black Sun Editores, 1985), Ilhas Novas (Funchal, Câmara Municipal, 1998), estando, ainda, presente numa dezena de colectâneas.
Na ficção, e afora antologias, deu Várias Bulhas e Algumas Vítimas  (Lisboa, Edições Ró, 1980), novela reeditada em A Flor e a Morte (Lisboa, Bico d’Obra, 1983), seguindo-se os romances A Serpente de Bronze (Lisboa, Publicações Dom Quixote, 1989) e Torre de Dona Chama (Lisboa, Editorial Notícias, 1994). Dirigidas à infância, escreveu Histórias para Acordar (Lisboa, Editorial Notícias, 1996), com ilustrações de Célia Rodrigues e Lídia Rodrigues.
Edição bilingue de poesia e prosa saiu em Budapeste com o título Sobre o Danúbio/A Duna Partján (1996).
Título também miscelanear, acrescido de ensaísmo, é Pátria Breve (Lisboa, Textype, 2001).
Faz crítica literária regular desde 1979, tendo colaborado em, nomeadamente: Világirodalmi Lexikon [Dicionário de Literatura Mundial; Hungria], Biblos. Enciclopédia Verbo das Literaturas de Língua Portuguesa, Dicionário do Romantismo Literário Português, Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura (Edição Séc. XXI), Dicionário de Literatura (dir. de Jacinto Prado Coelho, sendo coordenador de Literatura Portuguesa e Estilística Literária, nos 3 vols. de Actualização, Porto, Figueirinhas, 2002-2004), e nas seguintes publicações, entre outras: Acta Litteraria Academiae Scientiarum (Budapeste), Biblioteca, Boca do Inferno, Brigantia, Cadernos Aquilinianos, Camões, Colóquio/Letras, Diário de Lisboa, Diário de Notícias, Diário Popular, Domus, Europeu, Expresso, História, Islenha, Jornal do Fundão, JJ – Jornalismo e Jornalistas, JL – Jornal de Letras,  Artes e Ideias, Ler, Letras & Letras, O Liberal, Literastur – Revista de Literatura en Lenguas Ibéricas (Gijón), Magyar Napló (Budapeste), Margem 2 (Funchal), Nagyvilág (Budapeste), Peregrinação, Revista da Faculdade de Letras (Lisboa), Românica, Saudade, Tempo, Vária Escrita, Vértice.
Simultaneamente, vem prefaciando edições, que organiza, de Oitocentistas: Eça de Queiroz, A Catástrofe e Outros Contos (Kisboa, Ulisseia, 1986); Ramalho Ortigão, Farpas Escolhidas (Ulisseia, 1991) e As Farpas, 11 volumes (Lisboa, Círculo de Leitores / Barcelona, RBA, 2006); Alexandre Herculano, O Bobo (Ulisseia, 1992); Camilo Castelo Branco, Eusébio Macário (Ulisseia, 1992), A Corja (Ulisseia, 2000), A Queda Dum Anjo (Porto, Edições Caixotim, 2001), Anátema (Caixotim, 2003), Obras Completas de Camilo Castelo Branco – I (em 15 vols.; prefácio; Barcelona, RBA), 2005, Poesia (Caixotim, 2006); Júlio Dinis, Os Fidalgos da Casa Mourisca (Ulisseia, 1994).
Alguns desses trabalhos prefaciais comparecem em Cultura Literária Oitocentista (Porto, Lello Editores, 1999).
Editou, igualmente, A Madárember (O Homem Pássaro, Budapeste, Íbisz, 2000), antologia do moderno conto português; e Augusto Moreno, Poesias (Bragança/Freixo de Espada à Cinta, Câmara Municipal, 2002).
Prefaciou, entre outros, Hélia Correia/Jaime Rocha, A Pequena Morte/Esse Eterno Canto (Lisboa, Black Sun Editores, 1986); Clara Pinto Correia/Mário de Carvalho, E Se Tivesse a Bondade de Me Dizer Porquê? (Lisboa, Relógio d’Água, 1996); João Pedro de Andrade, Ambições e Limites do Neo-Realismo Português (Lisboa, Acontecimento, 2002).
No ensaísmo, deu, ainda, Visão dos Tempos. Os Óculos na Cultura Portuguesa (Lisboa, Optivisão, 2000) e Verso e Prosa de Novecentos (Lisboa, Instituto Piaget, 2000).
Crónica Jornalística. Século XIX (Lisboa, Círculo de Leitores, 2004; Âncora Editora, 2005 [no prelo]) reúne, após longa introdução, 64 textos de 1827 a 1900.
Tradutor de ficção e poesia húngaras, e estudioso das relações entre os dois países – por que foi agraciado pelo Estado húngaro (1983, 1989, 2002) –, cabe referir: István Örkény, Contos de Um Minuto, 1983; Novíssima Poesia Húngara, 1985, ambos em Lisboa, Bico d’Obra; Péter Zirkuli, O Instante Luminoso, trad. colectiva [Casa de Mateus, 1995], Lisboa, Quetzal, 1997; PortugalHungria, em colab., Budapeste, 1999; Petőfi Sándor, Vinte Poemas, edição bilingue, Lisboa, 1999; responsável pela lírica húngara em Rosa do Mundo – 2001 Poemas para o Futuro, Lisboa, Assírio & Alvim, 2001; Antologia da Poesia Húngara, Lisboa, Âncora Editora, 2002; Imre Kertész, Sem Destino, 2003; A Recusa, 2003; Kaddish para Uma Criança Que não Vai Nascer, 2004, em Lisboa, Presença; e Aniquilação, Lisboa, Ulisseia, 2003. No prelo, está, deste Prémio Nobel de Literatura 2002, Um Outro. Crónica de Uma Metamorfose. Já em 2006, sairão, nas Publicações Dom Quixote, Dezső Kosztolányi, Cotovia; Magda Szabó, A Porta; Márai Sándor, A Herança de Eszter.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Mogadouro: Empresa transforma subprodutos dos lagares de azeite em combustível num investimento de 6ME

O concelho de Mogadouro vai acolher a primeira unidade do planalto mirandês com capacidade para transformar subprodutos da laboração dos lagares de azeite em combustíveis destinados a utilizadores industriais.
Segundo os promotores da unidade transformadora, o investimento ronda os cerca de seis milhões de euros, comparticipados pelo QREN em 75 por cento, e permitirá produzir cerca de 50 mil toneladas de um produto granulado combustível destinado à produção de calor.
"Toda a capacidade de produção da nossa fábrica será destinada ao mercado externo, ficando uma pequena percentagem destinada a empreendimentos sociais, como as Misericórdias", avançou Pedro Centeno, sócio-gerente da Tira-Chuva, a empresa promotora do projeto.
A centralidade do concelho de Mogadouro, aliada a dois eixos rodoviários importantes como o IC-5 e o IP-2, "pesaram na escolha da localização da fábrica" que ficará instalada nas proximidades da aldeia do Variz.
"As vias de comunicação que começam a aparecer na região nordestina e a proximidade com o mercado espanhol poderão ser trunfos a favor de quem faz um investimento desta natureza", considera o empresário.
A unidade transformadora está em fase adiantada de construção e foi considerada um projeto "âncora" ao nível do PROVERE, através do programa InovaRural e desenvolvido em 2008.
De acordo com o promotor da iniciativa, toda a capacidade produtiva da fábrica será comercializada para países europeus.
Ao lado da nova fábrica vai ser instalada uma outra unidade que produzirá energia elétrica a partir de biomassa através de co-geração e cujo investimento previsto rondará mais 4,5 milhões de euros.
Segundo os investidores, as previsões da entrada em funcionamento da unidade de transformadora apontam para o segundo trimestre de 2012
Retirado do site Rádio RBA

Carreira aérea vai continuar

Já está ultrapassado o impasse entre o Governo e a empresa aérea que assegura as carreiras entre Bragança, Vila Real e Lisboa. Em comunicado, a Aerovip diz que vai continuar com o contrato que tem vigorado, apesar de ainda não haver qualquer compromisso escrito do Governo.
A transportadora aérea refere que dada a importância do serviço para a região transmontana e os transtornos que uma interrupção viria a causar aos passageiros, decidiu continuar com a ligação.
 
O comunicado da empresa lembra que é concessionária da linha área desde 11 de Janeiro de 2009 e que, ao fim destes três anos de operação da linha regional, tem a percepção que uma interrupção viria a causar grandes inconvenientes.
 
O director do aeródromo de Vila Real diz que, agora, só falta que o nevoeiro permita o avião levantar, para a carreira aérea continuar normalmente.
 
“A partir de amanhã vai ser um dia normal. Tenho a garantia do operador que não existem constrangimentos, se o nevoeiro, em Lisboa, permitir que aterre lá o avião.”
 Henrique Batista sublinha que foi um problema burocrático a levantar o problema.“Existiam alguns constrangimentos, o concurso já devia ter sido aberto”, explicou.
O compromisso entre a operadora aérea e o Governo só deverá ser assinado na próxima semana.


Escrito por CIR, retirado do site da Rádio Brigantia

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Melancolia

O menino morreu
Sem ter existido.
Minha alma está triste
Vestido vermelho
Garridice fingida
De olhos mareados
Sem mar ao longe
Em crinas de ondas,
Navega a esperança
Tardia talvez.

Escorre-me dos dedos
O amanhã já agora
Colorido arco-íris
Melancolia nova.

Mara Cepeda

domingo, 8 de janeiro de 2012

Fotos de Torre de Dona Chama

Retirada de "panoramio.com"

"portugalembrasil.weblog.com.pt"

Esta foto foi retirada do blogue "Memórias... e outras coisas..." de Henrique Martins

Aqui está a 26ª entrevista

O nosso entrevistado de hoje, para além de ser nosso amigo, é uma das figuras mais proeminentes da cultura de Trás-os-Montes.
É natural de Torre Dona Chama, local onde viveu até aos dez anos de idade, a que ele chama "o primeiro paraíso", mudando-se, então, para Vinhais a fim de frequentar o Seminário Menor e, depois, para Bragança onde frequentou o Seminário Maior até aos 15 anos e o Liceu até entrar para a faculdade.
O seu percurso profissional é muito interessante e tem desenvolvido um trabalho meritório ao nível da escrita, da investigação e da ensaística.
Neste momento, desempenha, ainda, o cargo de Presidente da Academia de Letras de Trás-os-Montes.

Bem hajas, Ernesto, pelo trabalho que tens desenvolvido e pela visibilidade que tens dado a toda esta região.

Marcolino e Mara