domingo, 29 de maio de 2022

ASSIM


Nem o dia nasce tão tarde sem mim

em horas agrestes no meu cálido jardim 

japonês

Apenas demoras escadas infinitas 

de nunca chegares para queimar as fitas 

de cetim 

Agora eu sei que dores tu sentes 

em brancas areias no teu corpo 

quentes

Na testa tão fria que gelo parece

pousa a tua mão em jeito de prece 

não sei rezar


Maria Cepeda

  

segunda-feira, 23 de maio de 2022

Continuação da entrevista realizada ao Comendador Engenheiro Jorge Nunes

 


MC: Estudou em Bragança. Fez engenharia na Universidade do Porto. Porque engenharia? Fale-nos um pouco do seu percurso estudantil.

ENG. JN: Desde pequeno fui uma pessoa que sempre gostou de fazer coisas na agricultura… o nosso desafio era trabalhar nas várias tarefas que era necessário desenvolver e, quem cresce no trabalho desde muito jovem, apercebe-se das dificuldades inerentes a alguns trabalhos… isso despertou-me um bocadinho para alguma modernidade, algum engenho que beneficiasse as actividades que era preciso desenvolver. Essa perspetiva incentivou-me a seguir um caminho na área das engenharias. Claro que o meu pai não poderia orientar-me para que seguisse por essa via. Fui o único irmão que estudou. Éramos quatro. Não havia recursos para todos o poderem fazer.

MC: É o mais novo?

ENG. JN: Não. Tenho um irmão mais novo.

MC: Antigamente, nas aldeias, estudava o irmão mais novo… Para o livrar da vida difícil.

ENG. JN: Quando nasceu o irmão mais velho, a vida já era difícil. Os meus pais colocaram-no no seminário em Vinhais, o que faziam muitas famílias que, com as dificuldades para criar os filhos, iam pela perspectiva da igreja para encontrar um novo caminho, uma mão estendida para poder aliviar o encargo da família, mas ele, passados dois ou três meses fugiu a pé de Vinhais para a aldeia e não se perdeu no caminho. (Risos)

Eu tive sempre essa perspetiva de seguir engenharia. Fui sempre por mim, não foi a família, pois não tinha condições de me recomendar o que quer que fosse, Ao longo dos estudos no Liceu, fui percebendo que era uma área que pretendia desenvolver. Como as dificuldades da família para que pudéssemos estudar eram grandes, dirigi-me à Academia Militar.

Viajei sozinho para Lisboa, onde nunca tinha ido. Nunca tinha saído daqui. Fui de comboio. Foi uma viagem de muitas horas. Cheguei a Lisboa e, na estação de Santa Apolónia, perguntei onde ficava a Academia Militar. E… bom… não conhecia absolutamente nada. Lá fui perguntando e fui andando a pé, pensando que era uma coisa de poucos metros, como ir da minha casa até ao fundo da aldeia ou até à igreja. Lá fui andando, andando, pensava que era perto, até que cheguei. Quem me atendeu foi o sentinela ou o guarda de dia (não sei como é que se chama). Perguntou-me o que pretendia e eu respondi-lhe que queria inscrever-me na Academia para tirar o curso de engenharia. Ele perguntou-me se tinha algum familiar no exército que me recomendasse. Disse-lhe que não tinha ninguém. “Então está despachado!” (Risos) E assim foi. Restou-me a alternativa de me inscrever na Faculdade de Engenharia do Porto.

Tirei o curso nos cinco anos regulamentares e sempre trabalhei. Fiz um pouco de tudo. Vender livros do Círculo de Leitores, na cidade do Porto. Trabalhei em gabinetes de arquitetura e engenharia na altura em que estavam a desenvolver projetos de reabilitação dos bairros degradados. As ilhas, era assim que se chamavam. Fiz levantamentos gráficos numa área da cidade. Eu já tinha conhecimentos nessa área da formação do Liceu e dos primeiros anos da faculdade de engenharia. Já dominava a tipografia e tinha já outra informação que me permitia fazer esses trabalhos básicos que eram pagos por esse gabinete. Trabalhei num bairro que era o Bairro Parceria Antunes, onde hoje está o Centro Materno-Infantil do Norte. A vida não foi fácil mas eu tinha essa vontade de tirar engenharia e foi de facto o curso que consegui concluir.


Continua na próxima publicação.

Maria e Marcolino Cepeda 

segunda-feira, 9 de maio de 2022

Entrevista ao Comendador Engenheiro Jorge Nunes


Iniciamos, hoje, a publicação da entrevista que realizámos ao Senhor Comendador Engenheiro Jorge Nunes. 

Para não demorarmos muito tempo a fazer pública esta "conversa", vamos postar aos poucos pequenas partes da mesma. 

Maria e Marcolino Cepeda   

Entrevistadora: Maria Cepeda (MC)

Entrevistado: Comendador Eng. Jorge Nunes (Eng. JN)

MC: Boa tarde Senhor Comendador. Estamos aqui hoje para levar a cabo uma entrevista há muito esperada. Começaremos, como é natural, pelo princípio. Nasceu na pequena aldeia de Refóios, freguesia do Zoio, concelho de Bragança. É, portanto, um transmontano de gema. O que representou e representa para si, esta circunstância?  

Eng. JN: Ter nascido numa pequena aldeia do concelho de Bragança, obriga naturalmente a manter memórias de ruralidade e de identidade que me parecem ser significativas que corresponderam a um traço característico na minha vida e na minha personalidade.

A primeira vez que eu saí dessa aldeia que não tinha estrada sequer, não tinha iluminação pública. (Só viria a ter depois do 25 de Abril, já eu frequentava a Faculdade de Engenharia do Porto.). Saí dessa aldeia quando vim para o liceu. Foi a viagem mais longa que fiz durante esses anos. Para mim, sair da aldeia, chegar aqui à cidade, foi descobrir um mundo novo. Foi uma perdição para mim nos primeiros tempos da minha presença na cidade. Conhecer tanta coisa diferente… nascer nessa aldeia nas circunstâncias em que a vida se fazia na altura, correspondeu, inequivocamente, a uma marca que se mantém ao longo da minha vida.

Tive o reconhecimento das dificuldades com que muita gente ainda vive e que eu e toda a gente vivia. Na aldeia todas as famílias, à exceção de uma que imigrou para França, vivam com muitas dificuldades. O povo vivia com muita dificuldade, muito poucos recursos. E portanto, são marcas que ficam para a vida toda.

Essa circunstância tem marcado a minha vida no sentido de tentar usar os recursos com cuidado, com parcimónia, perceber que a vida se faz em comunidade, em parceria, em cooperação, com interajuda… essas são características que vêm da infância, numa altura em que se partilhava o pouco que se tinha. Havia famílias que não tinham nada verdadeiramente. Eram famílias grandes, com muitos filhos, não tinham terras, não tinham animais e tinham de criar os filhos. Essa presença e esse contacto marca-nos de forma inquestionável para a vida. Eu diria que essa circunstância é a circunstância primeira da minha vida até ao momento.


terça-feira, 3 de maio de 2022

Curriculum Vitae do Comendador Engenheiro António Jorge Nunes

Ontem, 2 de maio, levámos a cabo uma entrevista há muito almejada.

Entrevistámos o Comendador Engenheiro António Jorge Nunes, um amigo a quem muito admiramos.

Aqui deixamos o seu impressionante curriculum. Obrigado Jorge.  

O Curriculum que aqui apresentamos foi facultado pelo nosso entrevistado que fez o favor de o atualizar.

Curriculum Vitae

António Jorge Nunes, nasceu na aldeia de Refoios, Freguesia do Zoio, concelho de Bragança a 24-07-1953.

1 - Formação Académica

Concluiu o ensino secundário (antigo 7º ano), na Escola Secundária Emídio Garcia (antigo Liceu Nacional de Bragança), no ano letivo de 1972/1973;

Concluiu a licenciatura em Engenharia Civil pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, no ano letivo de 1977/78;

Mestrado em Construção de Edifícios, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, em outubro de 1995;

2 - Atividades Profissionais

Funcionário do Município de Torre de Moncorvo de outubro de 1978 a dezembro de 1979;

De 15-08-1980 a 26-06-1987 exerceu funções de sócio gerente da empresa Edibetão, tendo no referido período participado no capital social das empresas: Norgesconta, Elidouro, com sede em Torre de Moncorvo e na Sanibetão, com sede em Ponta Delgada, Açores;

Em novembro de 1987 iniciou funções como Técnico Superior no Município de Bragança, nomeado em 1988 como Chefe de Divisão de Obras e Equipamento até janeiro de 1997;

Exerceu funções docentes na Escola Superior Agrária e na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Bragança, como Assistente convidado, de 1991 a 1995. Em fevereiro de 1997 passou a integrar o quadro docente do IPB na categoria de Professor Adjunto, até dezembro de 2005;

Nomeado gestor, vogal da Comissão Diretiva do Programa Operacional Norte 2020, por resolução Conselho de Ministros n.º 15/2015, com início de funções a 19 de março de 2015, em representação dos 86 municípios da Região Norte, cessando funções a 29 de fevereiro de 2020;  

Nomeado Delgado Regional para o Distrito de Bragança da Cruz Vermelha Portuguesa, por despacho de 15 de fevereiro de 2021, para o mandato de quatro anos;

É autor de vários projetos de Engenharia, para instituições públicas e privadas.

3 - Atividade políticas de âmbito autárquico

Eleito em dezembro de 1997, com 49% dos votos, na lista do PSD candidata à Câmara Municipal de Bragança, exercendo funções de Presidente no mandato 1998/2001;

Reeleito na lista do PSD, com 61,9% dos votos, para a Presidência da Câmara Municipal para o mandato 2001/2005;

Reeleito na lista do PSD, com 63,4% dos votos, para a Presidência da Câmara Municipal para o mandato 2005/2009;

Reeleito na lista do PSD, com 48,19% dos votos, para a Presidência da Câmara Municipal, para o mandato 2009/2013.

4 - Atividade política de âmbito partidário

Mandatário distrital da candidatura da Dr.ª Manuela Ferreira Leite a Presidente do PSD, ano de 2008;

Membro do Conselho Nacional do PSD, período de junho de 2008 a abril de 2010;

Presidente da Mesa da Assembleia Distrital do PSD;

Presidente da Mesa da assembleia de Secção do PSD de Bragança em três mandatos, de 2010 a fevereiro de 2016; 

5 - Distinções e Homenagens

“Medalha de Serviços Distintos, Grau Ouro”, atribuída a 15 de junho de 2003, pela Liga de Bombeiros Portugueses;

Distinguido em 2008, com a Comenda Municipal “Álvaro de Souza”, pela Prefeitura Municipal de Bragança do Pará – Brasil;

Sócio Honorário da Academia de Letras de Bragança do Pará, dezembro de 2008;

Homenageado em 8 de dezembro de 2008, pelo Clube Académico de Bragança;

Diploma de Mérito atribuído pelo Corpo Nacional de Escutas a 5 de junho de 2009

Distinguido 2012, pela Fundação San Pablo de Castilla Y León com o título de Master de Oro CEUCYL 2012;

Atribuída em junho de 2012, Chave da Cidade de Les Pavillons-sous-Bois;

Distinguido em setembro de 2012, pela Ordem dos Engenheiros da Região Norte, com o título de Engenheiro do Ano 2012;

Sócio Honorário da Associação Sócio Cultural dos deficientes de Trás-os-Montes, por decisão de 1 de junho de 2012;

Sócio Honorário da Associação Trindade Coelho – Mogadourenses em Bragança – conferido a 11 de novembro de 2012;

Sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico do Pará, por decisão de 24 de maio de 2013;

Homenagem em 25 de maio de 2013, pelo Grupo Desportivo de Bragança;

Sócio Honorário da Academia de Letras de Trás-os-Montes, por decisão da Direção, tomada a 9 de junho de 2013;

Reconhecimento do Presidente do PSD, a 8 de julho de 2013, pelo trabalho feito como Presidente da Câmara Municipal Bragança;

Homenageado em 7 de julho de 2013, pelas 49 Freguesias do Concelho;

Eleito Sócio Correspondente, em 10 de julho de 2013, da Academia Internacional da Cultura Portuguesa. Posse realizada a 3 de fevereiro de 2014; 

Atribuída a 10 de agosto de 2013, a “Chave de Honra” e o título de Cidadão Honorário da Freguesia de Rabal;

Homenageado a 1 de setembro de 2013, pela Associação de Criadores de Bovinos de Raça Mirandesa;

Atribuída salva de reconhecimento, a 07 de setembro de 2013, pela Junta de Freguesia de Sendas, aquando da cerimónia de homenagem a D. António Borges Morais, em Vila Franca;

Atribuído a 07 de setembro de 2013, o alfinete “Asas de Ouro”, por parte do Real Aeroclube de Espanha, entregue pelo Vice-Presidente Eng.º Andrés Mateos;

Atribuída pelo Aeroclube de Bragança, a 7 de setembro de 2013, salva de prata na comemoração dos 50 anos do Clube;

Homenageado a 18 de setembro de 2013, em Salamanca, pela Assembleia Geral do ZASNET/AECT (Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial), pelos serviços prestados enquanto impulsionador da criação do AECT e presidente nos anos de 2012 e 2013;

Voto de louvor e de agradecimento, atribuído pela direção do NERBA – Associação Empresarial do Distrito de Bragança, em reunião de 1 de outubro de 2013;

Entregue a 3 de outubro de 2013, Medalha de Ouro da Faculdade de Direito de Lisboa;

Entregue a 3 de outubro de 2013, pelo Instituto Fontes Pereira de Melo, o título de “Autarca por Excelência”; 

Certificado de Reconhecimento de Mérito, atribuído a 2 de novembro de 2013, pela Tuna Mista de Bragança;

“Premio a la Amistad Hispano Portuguesa 2013”, atribuído a 14 de novembro pela Associação de Amigos de Portugal em Espanha, em cerimónia realizada na cidade de León;

Reconhecimento pelos ASD (Associação dos Autarcas Social Democratas), com alfinete de prata, atribuído no VI Congresso, a 16 de novembro de 2013;

Atribuído o título de Sócio Honorário da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Bragança, por decisão da Assembleia Geral, a 6 de dezembro de 2013;

Atribuído Diploma e Crachá de Ouro, a 8 de dezembro de 2013, pela Liga dos Bombeiros Portugueses; 

Medalha de Honra do Instituto Politécnico de Bragança, atribuída, por decisão do Conselho Geral, em reunião de 21 de outubro de 2013, entregue no Dia do Instituto, a 28 de janeiro de 2014;

Atribuída a 20 de fevereiro de 2014, a Medalha “Brasão de Ouro do Município de Bragança” e conferido o título de “Cidadão Honorário de Bragança”, na comemoração dos 550 anos de Bragança Cidade;

Atribuído pela Casa do Professor de Bragança, o título de Sócio de Mérito, a 26 de abril de 2014, quando da comemoração dos 25 anos de fundação da Casa do professor;

1.º Membro Honorário do Agrupamento de Escolas Miguel Torga, 23 de Maio de 2014;

Atribuído pelo Presidente da República Portuguesa, o grau de Comendador da Ordem de Mérito, nas Comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, a 10 de junho de 2014;

Homenagem do Povo da aldeia de Carocedo, feita a 19 de outubro de 2014;

Reconhecimento da União de Freguesias de S. Julião de Palácios e Deilão, realizada no dia 19 de novembro de 2016, quando da homenagem feita aos eleitos nas duas Freguesias, que desempenharam funções executivas ao longo dos 40 anos de poder local democrático;

Gala de Homenagem 40 anos de Poder Local Democrático, promovida pelo município de Bragança – homenagem aos eleitos desde 12 de dezembro de 1976, Presidentes de Câmara Municipal, Presidentes de Assembleia Municipal e Presidentes de Junta de Freguesia; 

6 – Funções noutras entidades, por inerência de funções autárquicas

Presidente do Conselho de Administração da Associação de Municípios de Trás-os-Montes e Alto Douro, desde janeiro de 2001 a março de 2005;

Presidente da Direção da “Fundação os Nossos Livros”, de janeiro de 1998 a outubro de 2013;

Presidente da Comunidade de Trabalho Bragança/Zamora no período de 2003/2004 e período de 2006/2008;

Membro do Conselho Geral da Associação Nacional de Municípios Portugueses no período de 1997/2001; 2001/ 2005 e 2010/2013;

Membro da Mesa do Congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses, para o período de 2005/2009 e 2010/2013;

Vogal da Comissão Executiva da Fundação Rei Afonso Henriques desde 1999 a 2006;

Vice-Presidente da Comissão Executiva da Fundação Rei Afonso Henriques, para o período 2006/2008 e 2009/2013;

Conselheiro do Conselho Económico e Social no mandato de 2000 a 2001 e no mandato de 2005 a 2009;

Presidente da Associação de Municípios da Terra Fria, no mandato de 1998 a 2001 e de 2005 a 2009;

Membro do Conselho de Administração da empresa Resíduos do Nordeste EIM, no mandato de 2005 a 2009;

Membro da Comissão da Reserva Agrícola de Trás-os-Montes e Alto Douro no período de 1998 a 2001, em representação da Associação Nacional de Municípios Portugueses;

Nomeado em 14/01/2008 como representante da ANMP no Comité Territorial Norte/Castela e Leão, no âmbito do Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Portugal/Espanha;

Membro da Comissão de Aconselhamento Estratégico do Programa Operacional Regional do Norte, em representação da NUT III Trás-os-Montes, no período de 2008 a 2009;

Membro do júri do Concurso Prémio Secil de Engenharia Civil, em representação da ANMP, anos de 2007, 2009 e 2011;

Membro da Comissão de Acompanhamento do POCI, em representação da ANMP, para o mandato 2005/2009;

Vice-Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, para o período de 2005 a 2009;

Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, para o mandato 2010/2013;

Presidente da Mesa da Assembleia Geral da empresa Resíduos do Nordeste, EIM, para o mandato 2009/2013;

Presidente da Mesa do Conselho Geral da empresa Águas de Trás-os-Montes a Alto Douro, no período de 2007 a 2010;

Vogal da direção do Conselho Regional para o mandato de 2010/2013;

Membro suplente do Comité das Regiões, para o mandato de 2009/2013;

Vice-Presidente do ZASNET/AECT para mandato de 2010 a 2011;

Presidente do ZASNET/AECT, para o mandato de 2012 a 2013; 

Presidente da Direção da Associação do Brigantia Ecopark, - Parque de Ciência e Tecnologia de 2011 a 2013;

7 - Associado de Associações Humanitárias, Culturais e Desportivas.

Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Bragança;

Obra Social Padre Miguel;

Grupo Desportivo de Bragança;

Delegação local de Bragança da Cruz vermelha Portuguesa;

Clube Académico de Bragança;

Aero Clube de Bragança;

Membro fundador da Confraria Ibérica da Castanha;

Membro fundador da Academia Ibérica da Máscara;

8       - Publicações e Textos Diversos

É autor dos livros: “Pontes Antigas do Concelho de Bragança”, ano de 1997 e “Gestão do Município de Bragança no período de 1998 a 2013”, ano de 2013; “Reflexões e Contributos para o Desenvolvimento Regional do Interior, ano de 2020”; Congressos transmontanos 1920-2020.

É autor de cerca de oito dezenas de textos em livros e catálogos. 


A entrevista está a ser passada para texto. Logo que seja possível, será publicada.

Maria e Marcolino Cepeda