sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Quem me dera

Quem me dera,
nem que apenas por um breve momento,
poder dizer como tu dizes,
aquilo que me vai na alma

Quem me dera,
calar o meu sofrimento,
esta angústia tamanha,
que se entranha em todos nós

Quem me dera,
um olhar quente e fraterno
embrulhado em esperança,
que urge espalhar a esmo

Talvez nasça e eu cresça
talvez seja
e eu pereça
ou viva de vez o que me apeteça

Mara Cepeda

Inverno

Era inverno, daqueles invernos que só Trás-os-Montes sabe ter. O dia acordava com uma grande, imensa nevada que cobria tudo.
O céu pousava-se preguiçoso e pachorrento cobrindo tudo com a sua alvura. Nevaria mais?
Nos beirais reluzia resplandecente a brancura imaculada da neve, serenamente caída durante toda a noite.
Aqui e ali, um porco-pisco deixara a impressão da sua leveza na quase imperceptível marca dos seus pequenos pés.
Porque me daria a mim para reparar nos vestígios do passarinho?
Só algum tempo depois é que me apercebi das pisadas de dois lobos, deduzi eu... com o meu fraco entendimento da nossa fauna selvagem. É certo que os tinha ouvido uivar toda a noite, agoirentos, esfomeados...
Aos poucos, a aldeia foi acordando. O chilrear da garotada ia em crescendo à medida que se apercebia do imenso recreio colocado à sua disposição.
"Mãe, posso ir brincar?" "Come primeiro um cibo de pão, filho."
Com o carolo de pão na mão lá saiu o Manel, aos pontapés à neve, chamando a todo pulmão pelo Zé, pelo Chico, pela Maria...
Aos poucos não havia criança, grande ou pequena, pelo seu próprio pé ou ao colo dos mais velhos, que não estivesse na única rua da aldeia, ladeada pelas casas das quais emanava um fumo denso de lareira a acender.
Que pena não haver máquina fotográfica! Quantas fotografias eu faria! Que lindos postais poderia guardar!
Não ficou prova física daquele dia. Apenas no meu coração uma marca indelével, única, de que me recordarei para sempre.
Com a minha mãe atrás de mim, saltei do cimo das escadas para a rua. Caí, levantei-me a gargalhar com uma lágrima no canto do olho. O hematoma que fiz na perna direita, levou uns bons quinze
dias a arroxear.
A minha mãe, aflita, a perguntar-me se me tinha ferido, se estava bem...
"Sim, mãe. Não foi nada, mãe. Só me dói aqui um bocadinho..."
Vestiu-me um casaco, enfiou-me um gorro na cabeça, umas luvas nas mãos...
Deu-me um pedaço de pão com marmelada e um beijo. Ela sabia que me tinha magoado, no entanto, não quis ferir o meu orgulho. Trataria de mim mais tarde quando regressasse para casa.
"Vai. Vai lá brincar, mas tem cuidado com as pelotadas..."
Ao começar a andar, senti a dor na perna mas não me importei. Passaria.
O Natal aproximava-se a passos largos. No ar, uma mensagem diferente, talvez de amor, talvez de esperança...

(Continua)

Mara Cepeda

PSD e JSD criticam Governo por ter interrompido a carreira aérea regional

aerovip_2.jpgA suspensão da carreira aérea regional entre o Nordeste Transmontano e a Capital já provocou a reacção da Comissão Política Concelhia do PSD e da JSD de Bragança.O presidente da Comissão Política social-democrata considera a interrupção do serviço um erro, que devia ter sido evitado. “Esta é uma ligação extremamente importante e deviam ter sido feitos esforços no sentido de poder garantir este meio de transporte”, explicou.Hernâni Dias garante que “o aeródromo de Bragança reúne todas as condições para que a ligação aérea se mantenha”, e lembra o investimento de cerca de um milhão de euros que foi feito naquela infra-estrutura. O responsável diz mesmo que a infra-estrutura aeroportuária assume “um papel importante no combate às assimetrias entre o interior e o litoral, e é fundamental para o desenvolvimento económico e para o turismo”.
O presidente da JSD de Bragança, Fernando Alves, critica o Governo por não ter encontrado uma solução atempada para evitar a suspensão da carreira aérea, mas acredita que esta interrupção vai ser temporária. “O Governo devia ter tido uma maior preocupaçao na condução do processo, para que não houvesse uma suspensão temporária, apesar de criar na população a ideia de isto pode ser uma resolução definitiva e não temporária””, frisou.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Estudantes rendem-se ao Mirandês

estudantes.jpgMais de metade dos alunos que frequentam o agrupamento de escola de Miranda do Douro está a estudar mirandês.Este ano lectivo, estão matriculados nesta disciplina opcional 470 alunos, sendo que nos últimos anos este número tem vindo sempre a crescer.“Continuando uma tendência que vem dos últimos anos, este ano também aumentámos o número de alunos que têm a opção de Mirandês. Neste momento temos cerca de 470 alunos o que quer dizer que aumentámos cerca de 20 alunos”, adianta o presidente do agrupamento, acrescentando que “já ultrapassou os 50% de alunos do agrupamento que voluntariamente se inscrevem”.Para António Santos esta é uma prova da vitalidade da língua e dos esforços feitos para a preservar.“Eu ligo isto à vitalidade da língua e ao interesse que os encarregados de educação continuam a ter na defesa da cultura mirandesa”, afirma. “Só assim é que conseguimos preservar esta herança e riqueza desta região”, realça.De salientar que as aulas de língua mirandesa são leccionadas não só no ensino básico e secundário, mas também no pré-escolar.“Para muitos é um primeiro contacto, mas é um ensino da língua propriamente dito. Rege-se por aspectos mais lúdicos, canções jogos e lengalengas que levam os alunos a interessar-se a continuar essa opção”, explica o responsável.
Nas escolas de Miranda do Douro, a segunda língua é leccionada desde 1986, mas desde a oficialização, em 1999, que o ensino tem sido mais regular.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Arquivo distrital de Bragança aposta nas novas tecnologias

arquivo_distrital.jpg509 fundos, que equivalem a 4 quilómetros de documentação, é o resultado do trabalho desenvolvido pelo Arquivo Distrital de Bragança ao longo dos seus 96 anos de existência. A directora do Arquivo destaca a importância das novas tecnologias para a divulgação dos registos paroquiais do distrito. “O arquivo neste momento tem como objectivo a divulgação on-line dos registos paroquiais do distrito de Bragança, e já temos imensas imagens que as pessoas podem consultar numa fracção de tempo””, explicou.Alda Berenguel sublinha que é preciso “sensibilizar os mais novos para a importância desta instituição”, que é mais do que o depósito de velhos documentos. “Cada vez mais há a dialética entre a memória e o presente e nós tentamos dar isso aos mais novos, através das actividades de extensão cultural”, avançou.Alda Berenguel faz um balanço positivo dos 4 anos em que está na direcção do Arquivo. “Esta direcção tem tido fases de paragem, avanços, recuos, mas o balanço é sem dúvida positivo”, concluiu.
Os 96 anos do Arquivo Distrital de Bragança comemoraram-se ontem, com a realização várias palestras e com a inauguração da exposição “Cédulas – Moeda de troco”.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Auto-Estrada Transmontana sem portagens

autoestrada.jpgAfinal a Auto-Estrada Transmontana não vai ter portagens. Quem o diz é o presidente da Câmara de Bragança. Jorge Nunes assegura que tem garantias do secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro, de que só vão ser portajadas as variantes a Bragança e Vila Real.“Que se mantinha o modelo de concessão inicial, ou seja no que toca a portagens só serão portajadas as circulares de Vila Real e Bragança, continuando o restante troço da Auto-Estrada isento. O que nos parece correcto, tendo em conta que a A4 se constrói sobre o IP4 em quase toda a sua extensão”, realça o edil. Quanto ao Túnel do Marão, o Governo aguarda uma decisão judicial, mas caso o processo se arraste nos tribunais pretende canalizar os 200 milhões de euros afectos ao Túnel para a concessão da A4 Vila Real – Bragança.“O Governo está empenhado na questão do Marão. Precisa que o Tribunal reconheça o abandono da concessão da parte das empresas construtoras para poder intervir nas obras. Foi-nos referido que se esse processo não ocorrer em tempo oportuno, 200 milhões de euros de fundos comunitários que estão afectos ao Túnel serão transferidos para a Auto-Estrada Transmontana, o que corresponderá a um esforço financeiro menor da parte do Governo no pagamento à concessionária”, afirma o autarca. Quem não aceita esta paragem nas obras que já se arrasta há 18 meses é Mota Andrade. O deputado socialista acusa o Governo de estar a adiar uma obra que é fundamental para toda a região Norte.“Vejo com muita preocupação esta paragem. Primeiro porque é uma obra fundamental para todo o Norte do País. Mesmo em termos de tráfego para Espanha, para a Europa, é uma obra fundamental, porque dificilmente a gente do litoral irá para a Europa pela Auto-Estrada Transmontana se esse túnel não existir, porque é uma barreira natural o Marão”, justifica o deputado.Mota Andrade diz mesmo, em tom irónico, que a culpa do impasse no Túnel do Marão é do Partido Socialista.“A culpa é do PS porque iniciou a obra. Porque a obra só está parada em função do governo do partido socialista que lhe deu início e nisso o actual Governo tem razão quando diz que há muita culpa do anterior governo”, ironiza Mota Andrade.O deputado do PS lembra que está em causa um investimento de milhões de euros.“Nada justifica já se terem investido 300 milhões de euros e a obra estar parada. Trata-se de uma obra extremamente complexa, que precisa de monitorização e de acompanhamento constante. A par disso há um estaleiro e há um conjunto enorme de equipamentos caríssimos cuja sua imobilização vai custar milhões e milhões ao Estado, ou seja vai custar milhões e milhões a todos nós”, realça Mota Andrade.
O recomeço das obras no Túnel do Marão depende agora de uma decisão judicial.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Câmaras investem em iluminações de Natal

iluminacao_natal.jpgAo contrário de Bragança, que reduziu o orçamento para os enfeites natalícios em 30 mil euros, Mogadouro não vai poupar nas iluminações de Natal.O autarca local diz que a Câmara está “em óptimas condições económicas e não tem necessidade nenhuma de economizar dinheiro em iluminações”.Morais Machado assegura que esta é uma forma de “reactivar o comércio”. Já Macedo de Cavaleiros continua a poupar nas iluminações. A vereadora da autarquia, Sílvia Garcia, revela que vão manter as mesmas iluminações do ano anterior. “A iluminação de Natal vai ser aquela de que o município dispõe “, uma vez que “as reduções têm-se vindo a notar a agravar”, frisouJá os mirandelenses vão ter de esperar até ao final da semana para saberem o tipo de iluminação que vão ter nas ruas.O presidente da Câmara de Mirandela, António Branco, diz que tem “uma candidatura aprovada, que pode vir a financiar as iluminações em 85 por cento”.Não existindo esse financiamento, o autarca lembra que a iluminação poderá não ser a que a Câmara gostaria que fosse, mas sublinha que “haverá sempre alguma iluminação”.
Com mais ou menos iluminações, o espírito natalício parece ser o mais importante para revitalizar o comércio tradicional.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Linhas de Wellington em Mirandela com cariz solidário

linhas_de_wellington.jpgO Filme português "Linhas de Wellington", que está a ser um sucesso de bilheteira, vai ser exibido em Mirandela, no próximo sábado. A novidade é que alguns dos actores da película, como Soraia Chaves e Maria João Bastos, vão marcar presença para uma sessão de autógrafos e a receita obtida vai reverter integralmente para a Associação para o Desenvolvimento de São Pedro de Vale de Conde.
O preço do bilhete para assistir ao filme e para a sessão de autógrafos é de cinco euros.

Escrito por Terra Quente (CIR)
Retirado de www.brigantia.pt

PS e NERBA escrevem ao Governo


aerovip.jpg

O deputado do PS pelo distrito de Bragança e a Associação Empresarial já escreveram ao Governo por causa da suspensão da carreira aérea regional Bragança/Vila Real/Lisboa.A revelação foi feita esta manhã no programa Estado da Região da Rádio Brigantia. O grupo parlamentar do PS avançou hoje com uma pergunta na Assembleia da República, mas Mota Andrade manifesta-se pessimista em relação ao futuro da linha.“Pretendemos saber em concreto como é que o Governo tenciona resolver o problema, se ou não retomar a carreira aérea e a calendarização dessa retoma”, adianta. “Muito honestamente não tenho esperança nenhuma. Oxalá me engane mas eu dou como terminado este serviço que é fundamental para o distrito de Bragança”, acrescenta.Também a Associação Empresarial de Bragança enviou, ontem, uma carta ao primeiro-ministro e ministro da economia em defesa daquilo que considera ser um serviço público.“Isto é um direito dos transmontanos e um estímulo às regiões deprimidas”, refere o presidente, Eduardo Malhão, salientando que “Bragança ainda não tem uma via que nos ligue rapidamente ao litoral, nem transporte ferroviário e em termos de assimetria de transporte a nossa balança é muito desfavorável”.Com a suspensão da linha são os utentes que ficam prejudicados.Sandra Miranda é um exemplo.“Eu deslocava-me quase todos os meses a Lisboa por questões de saúde e agora isto é um problema muito grave para mim. Estou muito triste pois tenho de repensar a minha vida e as viagens a Lisboa pois ainda não sei qual vai ser a minha alternativa”, conta.Para contestar esta situação está a decorrer uma petição on-line que já conta com mais de 2600 assinaturas.O promotor espera chegar às 10 mil para que o assunto seja discutido na Assembleia da República.“Eu disse que, caso se ultrapassassem as quatro mil assinaturas, iria levar a petição à Assembleia da República num gesto simbólico de luta, mas são necessárias 10 mil assinaturas que o assunto seja discutido”, lembra Pedro Rego. “A petição vai ficar on-line pelo menos mais uma semana para que possamos lá chegar”, acrescenta.O consultor da Aerovip, a empresa que até agora assegurava a ligação, garante que o interesse na linha se mantém, mas é preciso saber em que condições.“Falar de financiamento aos bilhetes sem saber em que termos e em que condições seria imprudente da nossa parte dizer se estamos interessados ou não”, afirma Carlos Amaro, mas ressalva que “à partida parece difícil que uma operação destas possa existir um risco comercial por parte das empresas. Se houver outro concurso terá de ser analisado pela empresa”.Mas o presidente da distrital do PS mostra-se céptico em relação à reactivação da linha.“Quando uma carreira aérea é abandonada vai ser um problema muito complexo para ser reactivada”, considera Jorge Gomes. “Não há falta de vontade do Governo porque já habituou as pessoas a anão ter a carreira aérea e os operadores podem não estar interessados”, explica.Trás-os-Montes fica assim mais distante da capital do país.
Só o futuro dirá se o avião regressa ou não aos céus da região.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

IPB debate praxe

A praxe no IPB é em prol da integração dos novos alunos e não privilegia a humilhação.A opinião é unanime na comunidade escolar e ficou patente ontem à noite num debate organizado pela associação de estudantes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, em que participaram alunos e professores. O presidente da associação explica que este debate foi organizado porque “ultimamente tem havido muitos problemas com a praxe. Alguns docentes consideram que a praxe devia acabar porque os alunos estão cansados, chegam tarde às aulas”. No entanto, Luís Pereira defende que “nós não obrigamos ninguém a beber nem a sair à noite. A praxe não deve terminar porque é fundamental para a integração dos alunos”.O presidente do Instituto Politécnico de Bragança defende que a praxe não deve acabar ao afirmar quer “acabar com a praxe é algo que não faz sentido porque ela tem um espirito de ajudar a integrar os alunos”. Mas Sobrinho Teixeira alerta para a necessidade de reduzir o tempo de duração das actividades. “Nós já temos feito pressão e pensamos que era salutar haver um menor tempo de praxe de maneira que os alunos tivessem um maior rendimento escolar”.O presidente da associação académica do IPB admite rever o código de praxe para atenuar alguns problemas que se têm verificado.“O código de praxe deveria ter sido revisto no ano passado e nós achamos que é necessário fazê-lo pois há certas lacunas que têm de se suprimir”, adianta Luís Dias, acrescentando que o mesmo vai ser feito “ao código do traje em que há vários casos omissos”.Alguns estudantes ouvidos pela Brigantia consideram que a praxe foi vivida como um ritual de integração.
“Foi na praxe que eu conheci todas as minhas colegas, que deixaram de ser colegas para serem amigas”, refere Sandra Rossas garantindo que “nunca fui humilhada, participei nas brincadeiras”. Já Joana Santos considera que “se não fosse a praxe não conhecia metade der Bragança nem as pessoas que conheço, nem teria a ajuda dos nossos praxantes com apontamentos”. Para Sofia Silva, “a praxe fez toda a diferença na minha vida. Graças a ela Bragança deixou de ser só o sítio onde eu estudava para ser a minha segunda casa. Nunca me obrigaram a fazer nada que eu não quisesse e a praxe é para divertir e criar espírito de união e amizade”.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Bragança sem iluminações de Natal

iluminacao_natal.jpgEste ano, as ruas do centro da cidade de Bragança não vão ter iluminações de Natal. A Câmara reduziu drasticamente o orçamento para os enfeites natalícios. O autarca de Bragança, Jorge Nunes, diz que para poupar foi preciso fazer opções.“A autarquia optou por canalizar parte da verba da iluminação para a música ambiente nas ruas do centro da cidade e para os presentes que vão ser entregues às crianças do 1.º Ciclo e do Pré-escolar. Em termos de iluminação está contemplado, apenas, um elemento na Praça da Sé e a iluminação das árvores na Avenida João da Cruz”, realça o edil.Jorge Nunes garante que vai haver espírito natalício nas ruas da capital de distrito e diz mesmo que as iluminações de Natal não beneficiavam o comércio tradicional.“A iluminação ligava ao final do dia, já muito próximo do horário de encerramento dos estabelecimentos comerciais e mantinha-se até próximo da uma da manhã, mas o comércio não beneficiava verdadeiramente com esse investimento. Vistas as coisas com alguma racionalidade, tratava-se mais de um desperdício do que propriamente de uma mais-valia para o comércio tradicional”, alega o autarca.
Este ano a Câmara de Bragança vai gastar, apenas, 9 mil euros em iluminações de Natal, menos 30 mil do que no ano passado.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Mogadouro: Misericórdia investe 75 mil euros na recuperação de igreja

A Santa Casa da Misericórdia de Mogadouro vai investir 75 mil euros na recuperação de uma igreja do século XVI, sua propriedade, devido ao risco de rutura da cobertura do templo.

"Vamos avançar de imediato com obras que visam a recuperação da parte exterior da igreja da Misericórdia, com principal incidência no telhado, que já apresenta sinais evidentes de rutura", explicou o provedor da instituição, João Henriques.
A intervenção vai incidir também na recuperação de portas e janelas e reboco das paredes exteriores.
A intervenção na igreja da Misericórdia de Mogadouro é o resultado de uma candidatura a fundos do PRODER (programa de apoio ao desenvolvimento rural) e foi apoiada em 45 mil euros.
O retábulo do altar-mor da igreja da Santa Casa é, segundo vários especialistas, "um exemplar magnífico", de estilo maneirista, com talha dourada e pintado a preto. Data do século XVII e foi alvo de um profundo restauro em 1995.
A igreja da Misericórdia situa-se no centro histórico da vila de Mogadouro, numa posição subjacente ao Castelo medieval, onde se pode encontrar igualmente o pelourinho.

Retirado de www.rba.pt

Mogadouro: Empresário investe meio milhão de euros para produzir cogumelos em estufa

Um empresário de Mogadouro investiu cerca de 500 mil euros na criação de uma unidade industrial com o objetivo de produzir cogumelos em estufa e prevê para uma segunda fase proceder à recolha e tratamento de cogumelos silvestres.

"Nesta primeira fase do projeto vamos produzir cogumelos brancos, um dos mais consumidos pelos apreciadores da micologia, não estando afastada a ideia de produzir fungos para uso terapêutico, cosmética ou tinturaria", revelou o empreendedor Francisco Mateus.
A unidade foi financiada em 43 % através de fundos do Proder [Programa de desenvolvimento rural], está instalada na zona industrial de Mogadouro e tem uma capacidade de produção de 12 toneladas de cogumelos por mês, ocupando uma área de produção coberta com 600 metros quadrados.
"Este projeto demorou cerca de cinco anos a amadurecer e agora tornou-se numa realidade. Neste momento, dispomos da melhor tecnologia do mercado destinada à produção de cogumelos", afiançou o empresário.
Apesar dos momentos "de crise e asfixia financeira", o empresário transmontano mostra-se confiante em relação ao futuro, já que considera os cogumelos um produto com "potencial de futuro", não só no mercado interno, como no externo.
"Todos os estudos que fizemos e que levaram à implementação desta estrutura transformadora indicavam que esta é uma unidade viável, mas ainda temos um largo caminho para percorrer no mercado da comercialização de cogumelos de estufa", acrescentou o empresário.
No entanto, Francisco Mateus, impulsionado pela crescente procura de cogumelos no espaço europeu, projeta novos voos para a sua empresa, a qual se prepara para colocar no mercado a sua primeira produção de cogumelos em ambiente artificial.
Numa segunda fase e para complementar o investimento, a Mogaricus-Cogumelos quer também proceder à recolha e tratamento de cogumelos silvestres, aproveitado assim uma mais-valia económica existente na região transmontana.
No entanto, para comercializar cogumelos silvestres, o empresário defende que é preciso criar "legislação específica para o setor da micologia" e só depois entrar no mercado.
O empresário diz que chegou a altura de encarar o setor da micologia como uma fonte de rendimento acrescida para os produtores florestais da região, na qual são apanhados diariamente fungos comestíveis “de grande qualidade".
Retirado de www.rba.pt

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Bragança: verba do túnel do Marão poderá ser transferida para a auto-estrada transmontana

A verba dos fundos comunitários de 200 milhões de euros alocada às obras do Túnel do Marão poderá vir a ser transferida para as auto-estrada transmontana que liga Vila Real a Bragança.

“Desta forma haverá pagamento de portagens nas variantes entre Bragança e Vila Real”, garantia dada pelo presidente da Câmara de Bragança, Jorge Nunes.

O autarca, afirmou após reunião com o Secretário de Estado das Obras Publicas, que lhe foi garantido que “o Governo está empenhado na resolução do Túnel do Marão e apenas aguarda que o tribunal reconheça abandono por parte da concessionária nas obras do túnel do Marão”.


Recordo que as Obras do túnel do Marão já se encontram paradas há cerca de 17 meses e que a concessionária já começou a desmontagem das estruturas do local.
Uma resposta muito positiva devo destaca-lo desde logo porque o governo está empenhado na resolução da questão do Marão, precisa que o tribunal reconheça o abandono da concessão por parte das empresas construtoras para poder intervir nas obras ".
Retirado de www.rba.pt

Miranda do Douro: Catulo e Horácio traduzidos para língua mirandesa

O escritor, tradutor e investigador Amadeu Ferreira concluiu a tradução para língua mirandesa de obras de autores clássicos como Catulo e Horácio, um trabalho que surge após alguns anos de investigação.

"Ainda não decidi qual será a primeiro autor traduzido a sair para as bancas, se Catulo, se Horácio. No entanto, aponto para que os poemas de Catulo sejam os primeiros a apresentar ao público", explicou o escritor e investigador mirandês.
Amadeu Ferreira diz que a tradução dos poemas de Catulo será uma obra que vai enaltecer a segunda língua oficial em Portugal, "já que se trata de um clássico da literatura universal".
"Ter uma tradução para mirandês de um autor como Catulo - e senti-lo em mirandês - é muito importante para a preservação desta língua como um todo", frisou.
O investigador considera Catulo "um poeta lírico de grande modernidade e muito crítico dos poderes da época".
Amadeu Ferreira revelou estas novas traduções à margem da apresentação da obra de poesia "Ars Vivendi Ars Moriendi", uma edição bilingue (português/mirandês) hoje apresentada aos alunos do Agrupamento de Escolas de Miranda do Douro.
O livro apresenta o original em língua mirandesa e tradução para português lado a lado, "o que possibilita a comparação e a compreensão por parte do leitor".
"Começa a haver um interesse significativo por parte das pessoas para as traduções feitas para língua mirandesa, já que do ponto de vista cultural e linguístico são sempre trabalhos que trazem um acréscimo ao mirandês", acrescentou o escritor e investigador.
Para o autor, as maiores perdas para o mirandês têm sido "os falantes", já que há gerações que vão desaparecendo, enquanto "a escrita permanece".
Já em jeito de conclusão, Amadeu Ferreira insiste na criação "urgente" de um organismo que promova a língua mirandesa, seja ele na figura de Instituto ou Fundação.

Retirado de www.rba.pt

Ligações aéreas Bragança-Lisboa suspensas

aerovip.jpgHoje é o último dia em que se realizam as ligações aéreas Bragança – Lisboa.A partir de amanhã, a Aerovip suspende a carreira regional entre a Capital e o Nordeste Transmontano, depois de o Governo não ter lançado o concurso público internacional para concessionar esta linha.

O presidente da Câmara de Bragança reuniu, na passada sexta-feira, com o secretário de Estado das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Sérgio Monteiro. Jorge Nunes trouxe a notícia da suspensão do serviço.“A partir do dia 27 é suspenso o serviço, porque o actual modelo de subvenção não pode ser mantido, pelo que o Governo está a delinear um modelo alternativo, cujo financiamento seja ao passageiro, transferindo parte do risco deste processo para os operadores”, realça o autarca.O presidente da Câmara de Bragança teme que este seja o início do fim das ligações aéreas entre o Nordeste Transmontano e a Capital.“Existe algum receio atendendo às circunstâncias e às limitações do mercado aeronáutico no nosso País e também ao mercado em termos regionais, no que diz respeito aos utilizadores, estar perante um início de fim da ligação aérea, o que seria uma situação completamente incompreensível e um retrocesso de mais de 15 anos”, sublinha Jorge Nunes.A Aerovip já estava a operar nesta linha fruto de um prorrogamento do contrato com o Governo, desde o início do ano, altura em que expirou a última concessão.O consultor da Aerovip, Carlos Amaro, considera estranho que cerca de nove meses depois, o Governo não só não tenha aberto concurso público, como anuncia que está a estudar um novo modelo de subvenção para esta ligação aérea.“É estranho deixar acabar a linha, que só por si torna esta empresa menos competitiva para concorrer a outro tipo de concurso e, naturalmente, com prejuízo para o Estado, que ainda está a estudar um novo modelo, quando este contrato com a Aerovip já foi feito numa situação dita extraordinária”, realça o advogado.O fim das ligações aéreas já motivou reacções. Os passageiros que aterraram ontem à tarde no aeródromo de Bragança ficaram surpreendidos com a notícia de que este serviço vai ser suspenso e enaltecem a comodidade do avião.O deputado socialista Mota Andrade também se insurge contra esta medida do Governo e lembra que o meio aéreo era muito utilizado por empresários e, até, por turistas.Para Mota Andrade, esta decisão do Governo põe em causa o projecto que a Câmara de Bragança tinha para a transformação do aeródromo num aeroporto regional.“Toda a estrutura do aeródromo municipal só se justifica com a existência desta carreira”, realça o deputado.A Brigantia também tentou ouvir os deputados do PSD eleitos por Bragança, mas Adão Silva e Maria José Moreno não quiseram prestar declarações sobre este assunto enquanto o Governo não delinear o novo modelo de subvenção para retomar as ligações aéreas Bragança-Lisboa.
Para já, o último avião parte hoje de Lisboa às 15:50 horas e chega a Bragança às 17:20 horas.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Sem as verbas da PAC agricultura não tinha sobrevivido na região

agricultura.jpgSem as verbas da Política Agrícola Comum (PAC) o sector não teria sobrevivido na região transmontana.A conclusão saiu de um debate realizado ontem, no Instituto Politécnico de Bragança, no âmbito de uma iniciativa organizada pelo Centro Europe Direct para comemorar os 50 anos da PAC.Tendo em conta que agricultura da região é pouco competitiva, os apoios comunitários permitiram aos agricultores manter a actividade.“O facto de haver uma série de incentivos e subsídios e de apoio às raças autóctones para elas não acabarem, permitiu aos agricultores continuar a fazer uma agricultura e conseguir rendimentos suficientes para perdurar”, afirma a coordenadora do Centro Europe Direct de Bragança, acrescentando que “os produtos de qualidade ligados às produções tradicionais foram muito beneficiados por estas medidas de desenvolvimento rural, em particular em Trás-os-Montes”.E numa altura em que a PAC está a ser objecto de reforma espera-se que não traga desvantagens aos produtores locais.“Há sempre muita pressão nas negociações ao nível da União Europeia para que se gaste cada vez menos dinheiro com a agricultura”, considera Sílvia Nobre. Mas “a ideia é que alguns agricultores extensivos, como é o caso daqui da região e que não são muito competitivos, possam não sair prejudicados e já não estou a dizer beneficiados, pois as novas propostas podem ter aspectos favoráveis a isso”, acrescenta. “Não me parece que o panorama seja muito fatalistas, mas é claro que também não é tão bom como a gente gostaria”, conclui.
Para assinalar os 50 anos da PAC e além deste debate, ontem organizado, o Centro Europe Direct de Bragança tem patente, até sexta-feira, na Escola Superior Agrária, uma exposição para assinalar o percurso da construção europeia no sector agrícola.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Casa da Seda reabre após obras de ampliação

casa_seda.jpgReabriu, ontem, ao público a Casa da Seda, em Bragança. Este espaço sofreu obras de ampliação no valor de 180 mil euros.O presidente da Câmara de Bragança realça a importância deste equipamento ao nível da promoção de actividades científicas e pedagógicas junto dos mais novos. Jorge Nunes enaltece, ainda, o facto de a Casa da Seda integrar a rede ciclável da cidade.“A acessibilidade melhorou significativamente. Estão criadas melhores condições através da continuação da ciclovia ligando ao edifício principal do Centro de Ciência Viva. Este auditório ficou fantástico, ampliou a capacidade, a área expositiva melhorou e é uma mais-valia para o Centro de Ciência Viva”, realça o edil. A inauguração da remodelação do espaço foi marcada pela conferência “O Futuro das Cidades”, proferida pelo vice-reitor da Universidade do Minho. José Gomes Mendes não tem dúvidas de que Bragança tem potencial para se afirmar como uma cidade saudável. “Bragança está a fazer o seu caminho. Vejo aqui um conjunto de infra-estruturas, como a pista ciclável, o Centro de Ciência Viva”, realça o responsável.A conectividade é outro ponto, que José Gomes Mendes, considera fundamental para as cidades se tornarem competitivas.Neste sentido, o vice-reitor da Universidade do Minho considera fundamental manter a ligação aérea Bragança-Lisboa. “ Eu acho que seria um recuo muito grande para Bragança perder o transporte aéreo e se isso representa alguma despesa para o Estado é um custo que deve suportar, porque há condições que é preciso criar e subtrair um activo neste momento à cidade de Bragança acho que é um erro”, realça José Gomes Mendes.
Os desafios das cidades para o futuro a marcarem a inauguração das obras de ampliação da Casa da Seda, em Bragança.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Serviços com qualidade de excelência na ULS Nordeste

hospitalbraganca.jpgSete serviços da Unidade Local de Saúde do Nordeste viram a qualidade distinguida pela Entidade Reguladora da Saúde.Neurologia, Cirurgia, Cardiologia, Ginecologia, Obstetrícia, Ortopedia e Pediatria foram os serviços hospitalares reconhecidos com excelência clínica.“Conseguimos cumprir todos os critérios definidos pela Entidade Reguladora da Saúde e que definem a qualidade de cada um destes serviços”, refere director clinico da ULS Nordeste, acrescentando que esta distinção “acaba por representar o reconhecimento que a Entidade Reguladora da Saúde nos pode dar na aferição da qualidade dos nossos serviços, o que para nós é muito gratificante”.
Este rating é relativo ao segundo semestre de 2011, e “estamos à espera que o rating que vai reflectir este semestre e o primeiro do próximo ano se repercuta num aumento de estrelas”, adianta Domingos Fernandes uma vez que já estão a ser sujeitas a avaliação mais duas áreas. “Vai ser integrada a medicina intensiva e a cirurgia geral no âmbito da patologia neoplásica do colon. São áreas importantes e nas quais temos bastante movimento assistencial”, conclui.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Chuva não impediu caminhada micológica em Alfandega da Fé

cogumelos.jpgCerca de meia centena de pessoas percorreram a Rota de Alvazinhos em Alfândega da fé, numa caminhada micológica, no passado sábado.A iniciativa teve como objectivo sensibilizar as pessoas para o perigo de apanhar cogumelos venenosos que facilmente se confundem com espécies comestíveis.“Além da caminhada conseguimos apanhar alguns cogumelos e identifica-los, sensibilizar as pessoas do cogumelo que devem apanhar para comer e daquele que não devem. É difícil conseguir desmistificar os mitos que andam à volta dos cogumelos mas vamos tentando”, explica o presidente da associação micológica A PANTORRA, Manuel Moredo.O município quer rentabilizar e valorizar o sector, visto que é um produto rico na região e pouco aproveitado. “Vamos começar a apostar agora com uma estratégia mais definida. O objectivo deste percurso pedestre foi precisamente sensibilizar as pessoas não só para terem cuidado na apanha do cogumelo mas essencialmente para a riqueza que é este recurso e que está subaproveitado”, refere a responsável pelo gabinete de apoio à presidência, Ana Duque.E a chuva não serviu de travão às 50 pessoas, que percorreram 14 quilómetros apanhando e identificando as diferentes espécies de cogumelos.
A apanha destes fungos, quer para consumo alimentar, quer para venda, é uma prática que tem vindo a ganhar cada vez mais adeptos no concelho de Alfandega da fé.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

domingo, 25 de novembro de 2012

Eis-nos chegados à 66ª entrevista

 
A nossa entrevistada desta semana é Isabel Cristina Ferreira, Licenciada em Bioquímica pela Universidade do Porto, com Mestrado em Ciências e Doutoramento em Ciências Bioquímicas pela Universidade do Minho.
É natural de Bragança onde vive, casada, mãe de um filho.
É professora na Escola Superior Agrária do Insituto Politécnico de Bragança.
É investigadora no CIMO, Centro de Investigação de Montanha.

Quando a entrevistámos, há seis anos, tinha 32 anos de idade e já tinha acabado o Doutoramento.
Durante a entrevista referiu que sempre desejou desenvolver a sua atividade profissional em Bragança, a sua terra.
Foi uma entrevista muito interessante.

Aqui deixamos o nosso agradecimento.

Mara e Marcolino Cepeda

sábado, 24 de novembro de 2012

Suçães acolheu feira dedicada ao pão e azeite

A freguesia de Suçães, no concelho de Mirandela, recebeu a primeira edição da Feira do Pão e do Azeite, produtos que caracterizam a aldeia há já muitos anos.

A Junta de Freguesia de Suçães, com o apoio da Câmara Municipal de Mirandela e da Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTAD), levou a cabo um programa diversificado com o denominador comum de todas as actividades a destacarem o que de melhor se tem e se faz em Suçães, sejam a paisagem, os produtos agro-alimentares ou a arte de bem-fazer.
“O principal objectivo deste certame é claramente promover os produtos da terra, mas outro aspecto importante é o convívio entre as pessoas”, afirma o presidente da Junta de Freguesia, António Fernandes.
O evento começou cedo com o 8º Passeio TT da freguesia de Suçães às 08h30 seguido do Passeio Pedestre “Caminhos do Barreiro”.

Balanço positivo

Na tenda gigante esteve em exposição o espólio do Museu Etnográfico bem como bancas de venda de produtos locais. Ao longo do dia foi possível fazer visitas guiadas ao lagar de azeite em laboração bem como assistir ao fabrico do pão de forma tradicional na tenda principal. A animação musical esteve a cargo da Tuna Académica da Escola Superior de Administração, Comunicação e Turismo de Mirandela (ESACT) e o Grupo Musical SA.
António Fernandes garante que se for ele a presidir a junta de Suçães no próximo ano haverá a segunda edição do certame. “O balanço da feira é positivo por isso se eu estiver na presidência, haverá a continuação do evento até porque com pouco dinheiro conseguimos organizar o certame que valeu a pena”, conclui o presidente.

Retirado de www.jornalnordeste.com

"Miranda com Querença"

A Associação dos Agricultores do Planalto Mirandês está a selecionar licenciados em Engenharia Florestal, Engenharia Ambiental, Biologia e Geologia, Engenharia civil, Turismo, Economia, Design ou Informática e Gerontologia, no âmbito do projecto “Miranda com Querença - Desenvolvimento da raia mirandesa”.

Trata-se de uma acção que visa procurar soluções para dinamizar o território, promovendo a valorização de cinco aldeias da Raia Mirandesa, nomeadamente São Martinho de Angueira, Cicouro, Constantim, Ifanes e Paradela.
Este é uma iniciativa promovida pela Associação dos Agricultores do Planalto Mirandês, Câmara Municipal de Miranda do Douro e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Os participantes deverão envolver-se na vida das aldeias, perceber e entender as suas potencialidades, trocar conhecimentos e criar projetos empresariais numa perspectiva sustentável e de longo prazo.

Retirado de www.jornalnordeste.com

Montes de Vinhais estreia-se

A formação feminina do Montes de Vinhais estreou-se no futsal com uma derrota, 6-3 com o Santo Cristo na primeira mão da primeira eliminatória da Taça Distrital.

Apesar do resultado a equipa vinhaense deixou bons indicadores frente a uma formação já com experiência na competição. A turma de Vinhais acusou alguma pressão talvez pelo facto de ter sido o primeiro jogo da temporada. O contra-ataque foi uma das apostas do Montes de Vinhais no sentido de chegar à baliza contrária.
O resultado é um pouco desequilibrado mas premeia a eficácia do Santo Cristo.
A segunda mão está marcada para o próximo dia 12 de Dezembro.

Retirado de www.jornalnordeste.com

Bragança: Petição online contra o fim da linha aérea Bragança/Vila Real/Lisboa

Não ao fim da ligação Aérea Bragança-Lisboa, é o nome da petição que circula online para tentar parar o encerramento da carreira aérea que liga Bragança/ vila Real/ Lisboa.

Pedro Rego, explica que esta petição surge quando “uma jovem de Bragança via internet contactou-me e disse que era uma injustiça e um grande transtorno na sua vida ao acabar a ligação aérea. Pelo que sei esta senhora utiliza essa via de comunicação como forma mais rápida para chegar a capital do país onde ela faz os seus tratamentos médicos”, justificou.


Um dos mentores desta petição realça a “injustiça que o Governo está a fazer com os transmontanos”, porque nos últimos tempos têm vivido, cortes nos serviços, “deixando-nos só com as vias rodoviárias de comunicação para a capital perante este facto devíamos começar uma luta que para além de ser uma forma mais rápida e cómoda de nos deslocarmos é também fundamental para o desenvolvimento do interior”, termina


Pedro Rego esclareceu ainda que houve a necessidade de começar por algum lado para mostrar o descontentamento do povo transmontano com os cortes sucessivos que o distrito tem vindo a sofrer. A petição conta até ao momento com 1.498 assinaturas.

Retirado de www.rba.pt

Mogadouro: Projeto transfronteiriço BIOURB com técnicas construtivas do passado

A diversidade bioconstrutiva transfronteiriça, edificação bioclimática e a sua adaptação ao urbanismo moderno são o mote para o projeto BIOURB, que junta municípios transfronteiriços de Portugal e Espanha, numa iniciativa que visa o aproveitamento energético utilizando técnicas construtivas do passado.


"Com este projeto, pretende-se fazer o levantamento de todas as técnicas construtivas utilizadas no passado nas regiões de fronteiras situadas entre o Nordeste Transmontano e Castela e Leão. A ideia é estudar as técnicas de construção utilizadas, para assim se conseguir uma maior economia energética nas habitações", avançou o vice-presidente da Câmara de Mogadouro, João Henriques.
O projeto abrange os municípios nordestinos de Mogadouro, Miranda do Douro e Bragança e do lado espanhol, o município de Trabanca, situado na província espanhola de Salamanca. O projeto engloba um investimento de mais de um milhão de euros provenientes de fundos comunitários.
O objetivo do projeto BIOURB é o de mudar o atual modelo construtivo para um modelo bioclimático mais sustentável e mais económico do ponto de vista ambiental, diminuindo os gastos energéticos dos edifícios, e acrescentar valor à diversidade bioconstrutiva e ao património bioclimático transfronteiriço.
"Foi efetuado um levantamento em 26 núcleos urbanos nos diversos concelhos que aderiram à iniciativa. Foram estudados cerca de 85 edifícios e encontradas oito soluções bioclimáticas distintas e notáveis", acrescentou o autarca.
Segundo os especialistas do BIOURB, no contexto atual está a exigir-se uma mudança do modelo construtivo e orientado para uma demanda no conceito energético dos edifícios e dos núcleos urbanos.
Este projeto tem como parceiros Ibéricos, para além das autarquias aderentes, o Instituto Politécnico de Bragança, o Instituto de Construção de Castela e Leão e a Entidade Regional de Energia de Castela e Leão.
Retirado de www.rba.pt

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Mogadouro: Duero-Douro vai recuperar 35 espaços naturais degradados em zona de fronteira

O Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial Duero-Douro (AECT) vai fazer a recuperação ambiental de 35 espaços naturais em Portugal, que se encontram degradados na zona de fronteira com Espanha, foi hoje anunciado.

"A assinatura destes dois concursos é encarada como um ponto de partida para a recuperação dos espaços naturais da zona de fronteira. As obras, que terão início já em dezembro, apresentam-se, ao mesmo tempo, como projetos dinamizadores da economia local e ambiental", avançou o diretor geral do AECT Duero-Douro, José Luís Pascual.
As obras de recuperação ambiental estão integradas no projeto transfronteiriço Fronteira Natural, através do qual o AECT Duero-Douro está a recuperar uma centena de espaços naturais que estão degradados "pela ação humana".
O primeiro contrato inclui 17 obras de recuperação ambiental em várias localidades do concelho do Sabugal, com um orçamento total de 61.768 euros.
O segundo contrato abrange 18 intervenções de restauração de áreas naturais nos concelhos de Mogadouro, Miranda do Douro, Torre de Moncorvo, Vimioso, Freixo de Espada à Cinta e Vila Nova de Foz Côa e tem um orçamento de 64.135 de euros.
"As intervenções serão realizadas principalmente no projeto de parques e jardins, e praias fluviais, dotando estes espaços de diversos equipamentos, ao mesmo tempo que cria de rotas turísticas em áreas naturais", frisou o responsável.
O vice-presidente da Câmara de Mogadouro, João Henriques, reconhece que o projeto é "significativo", não pelo seu valor financeiro, mas sim pelo que representa para a recuperação ambiental de zonas degradadas em área de fronteira.
O AECT Duero-Douro, com o desenvolvimento do projeto Fronteira Natural, visa proteger e valorizar o património natural da fronteira entre Portugal e Espanha, abrangendo cerca de uma centena de espaços através de investimento que ascende a 800.000 euros, cofinanciado em 600.000 euros de fundos comunitários através do programa FEDER.
Retirado de www.rba.pt

Avião em dúvida por mais quatro anos


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Terça-feira será o último dia com carreira aérea entre Bragança – Vila Real e Lisboa. O contrato entre o Governo e a companhia Aerovip termina nesse dia e até agora, nada foi feito para garantir a manutenção da linha. No entanto, ainda pode haver esperança pois segundo o consultor da empresa aérea o Instituto de Nacional de Aviação Civil terá referido manifestado interesse na manutenção.“Não houve mais contactos de qualquer entidade governamental sobre esta matéria, mas nós já fomos interpelados pela ANA e INAC sobre a continuidade da linha pois eles têm a informação que o Governo teria decidido manter a linha por mais quatro anos, mas não sabem em que termos”, refere Carlos Amaro.Entretanto a empresa já está a preparar a saída da região, tendo já reduzido o pessoal.“A Aerovip tomou as medidas necessárias tendo em conta o desinvestimento desta linha. Já houve uma redução de efectivos e uma situação de lay-off até ver se podem surgir outras linhas para recolocar funcionários”, explica.A ligação aérea entre Bragança, Vila Real e Lisboa é assegurada através de concursos públicos de concessão realizados de dois em dois anos. A última concessão expirou em Janeiro e o Governo decidiu prorrogar o contrato com a Aerovip, que termina a 27 de Novembro.
Entretanto, deveria ter sido lançado um novo concurso público, o que não aconteceu.

Escrito por Rádio Universidade FM (CIR)
Retirado de www.brigantia.pt

Mostra de aranhas no Centro de Ciência Viva


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Até ao próximo domingo o Centro de Ciência Viva de Bragança está a organizar a Semana de Ciência e Tecnologia.Todos os dias há diversas actividades para miúdos e graúdos. “O objectivo é envolver não só a sociedade mas também a comunidade escolar no conhecimento científico que é desenvolvido na nossa região”, refere a coordenadora, Ivone Fachada, salientando que “as actividades são todas gratuitas”.Ontem foi dia de conhecer as aranhas.Elas têm até um papel importante nos agro-sistemas de olivais e soutos. “Elas são predadoras, pois alimentam-se principalmente de insectos que acabam por ser as pragas das culturas”, explica Jacinto Marin, investigador do Instituto Politécnico de Bragança, acrescentando que “desta forma permite melhorar a qualidade da produção”.Nesta acção estiveram idosos da Santa Casa da Misericórdia de Bragança que apreciaram a visualização em microscópio.“Achei muito bonito ver os olhos e distinguir o macho, que tem mais pelo nas patas, e a fêmea”, conta Ana Gomes de Faria. Maria de Lurdes Machado também gostou de ver “apesar de não serem muito simpáticas. Já tinha visto muitas mas estas são maiores”.Também os alunos do agrupamento Augusto Moreno marcaram presença e mostraram-se mais destemidos ao querer pegar nas aranhas.“Nunca tinha mexido numa aranha e queria experimentar, mas não tive medo nenhum”, garante o Cristiano. “Elas são nossas amigas, não me fez nada”, assegura o André. Já o Rodrigo conta que lhe “fez cocegas na mão com a barriga”.
Até domingo, pelo Centro de Ciência Viva ainda vão passar temas como morcegos e polímeros inteligentes, experiências de química e ainda uma florestação junto ao castelo.

Escrito por Brigantia
Retirado de www.brigantia.pt

Entrevista: Daniel Catalão, jornalista da RTP, natural de Torre de Moncorvo


Obrigado pela entrevista ao “Nordeste com carinho”.

Ora essa! Não estou habituado a estar deste lado. É sempre um prazer, principalmente, voltar a esta casa (Rádio RBA).

É mais difícil estar desse lado…

Bastante mais porque é sempre mais surpreendente e inesperado saber o que nos vão perguntar.

Então vamos lá! É natural de Torre de Moncorvo, mas cedo veio para Bragança. Que recordações guarda da sua meninice da sua juventude?

Guardo as recordações, acima de tudo, da liberdade, da alegria de viver e de estar na rua que é uma coisa que cada vez existe menos. Hoje, de facto, fruto de toda a evolução da sociedade e também da tecnologia, os miúdos brincam muito mais, ou jogam muito mais, em casa e quando convivem é em torno de equipamentos electrónicos, da televisão, dos jogos.
Hoje não há tanto a brincadeira de rua, e isso é uma das coisas que eu mais prezo da minha infância: a liberdade de andar na rua e costumo dizer que, hoje, vive-se exactamente ao contrário de quando eu era garoto. Eu tentava fugir de casa para ir para a rua, para estar na rua. Hoje são os pais que querem por os miúdos na rua porque estão fartos de os ter em casa. Vivemos tempos completamente distintos.

Sendo natural de Moncorvo, cedo veio para Bragança. Guarda alguma recordação da vida em Moncorvo?

Não. De Torre de Moncorvo sou, de nascimento. A minha família é originária de lá, mas eu vim com dois anos para Bragança. Foi aqui que estudei. Foi aqui que me fiz homem e sou bragançano completo. Recordo Moncorvo, naturalmente. Não recordo o ter nascido lá. O facto de a minha família ser de lá e de vez em quando, quando era mais pequeno, de ir visitar familiares, os meus avós que lá estavam. Nunca vivi lá, portanto, restam algumas amizades pouco mais do que isso. A minha vida está, intrinsecamente, ligada a Bragança.

Como era ser estudante em Bragança no seu tempo?

Não sei se seria muito diferente do que é hoje, mas eu, por acaso, tive a felicidade… na altura havia uma grande. Só havia o liceu e a escola, a escola Emídio Garcia e a escola Abade de Baçal que era conhecida pela escola da Cadela, antiga escola industrial e as duas escolas mantinham uma rivalidade muito grande e isso é uma das coisas que eu recordo. Era uma rivalidade mesmo acesa entre as duas e eu tive a felicidade de estudar nos dois locais porque a escola era para a área de ciências e o liceu era para a área de humanidades.
Eu, desde sempre, pensei que ia seguir a área de ciências mas, quando chegou a altura de tomar decisões sérias, segui a área humanística e fui para o liceu e foi de facto um choque muito grande. A minha cabeça estava toda formatada para a escola e aquilo foi um choque muito grande, mas acabei por viver momentos muito bons. Guardo grandes recordações de todas as escolas por onde passei.
Fiz a primária na escola do Toural que vejo que hoje, de facto, está muito mais moderna. Guardo boas recordações do Largo do Toural que agora é um bairro, mas era onde nós brincávamos. Escola com a qual tive sempre uma afinidade muito grande, uma vez que eu vivia com os meus pais na Costa Grande do Castelo, numa altura em que houve um reordenamento escolar, os alunos tinham que pertencer à escola da sua zona e recordo-me que todos os meus amigos de rua estudavam em São Sebastião ou na Estacada e eu nunca me mudei. Mantive sempre uma ligação e um apego à escola do Toural.
Depois estudei onde agora é o Centro Cultural, na escola Augusto Moreno. Foi um choque muito grande porque era uma escola fechada. Não nos deixavam sair, tínhamos que pular, furar a rede, saltar para o Jardim António José de Almeida. Era a única coisa engraçada que tinha a escola, era o facto de termos que saltar, fugir e voltar a entrar pela porta principal.
Foram anos de grande rebeldia e depois guardo, de facto, essa componente de camaradagem que se vivia, muito, na escola e no liceu e que se vivia muito na rua e acho que isso é que era interessante. Era criar grupos de amizade, mas partilhando a cidade e os espaços da cidade. Não sei como é que é hoje, mas acho que havia um convívio muito maior. Tentava-se inventar muito mais motivos de distracção. Eu acho que hoje amadurece-se muito mais depressa no que concerne à independência, ganhar independência. Hoje, qualquer miúdo aos catorze anos está praticamente independente dos pais. Movimenta-se à vontade, não há grandes partilhas, com catorze anos era a altura de nós começarmos a poder sair de casa até às dez da noite.

Biografia brevíssima de Daniel Catalão



Daniel dos Santos Catalão, nascido a quinze de Abril de 1968;
É jornalista da RTP desde 1997;
Actualmente é pivô do jornal de 21 horas e do jornal das duas da RTP N, canal onde apresenta o programa “Fórum do País”;
Começou no jornalismo em 1987 em Bragança;
Iniciou-se na rádio Brigantia em Bragança;
Mudou-se para a RBA em 1989, rádio que ajudou a criar;
Na imprensa regional brigantina colaborou no Jornal Mensageiro de Bragança e ajudou a criar o “Nordeste informativo”;
Foi jornalista da agência Lusa, do jornal “Público” e colaborou com a TVI;
É licenciado em Comunicação, professor de Jornalismo no ISLA em Vila Nova de Gaia;
Docente na Universidade Lusófona no Porto, na unidade de Informação em Situação de Emergência no curso de pós graduação de Protecção e Socorro;
Também na Universidade Lusófona é formador do módulo de Informação Pública e Comunicação de Crise nos cursos de formação avançada de protecção civil.


quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Vinhais Extreme promove BTT e ciclismo

Tem pouco mais de um ano mas já dinamiza e muito o BTT e o ciclismo em Vinhais.
A Associação Vinhais Extreme nasceu em 2011 através de um grupo de amigos amantes da natureza e do BTT. Presidida por Hélder Magno conta com 49 sócios, uns dedicam-se mais ao BTT outros ao cicloturismo, mas há quem pratique as duas modalidades. O associado mais novo tem 14 anos e o mais velho 56. As senhoras aqui ainda estão em minoria, há apenas uma, mas Hélder Magno já delineou estratégias para atrair o sexo feminino para o BTT. “Estamos a pensar em fazer um passeio só para senhoras”, referiu.
Hélder Magno não é um caloiro na modalidade até porque foi com ele que o BTT ganhou vida em Vinhais, em 2004 através de um projecto desenvolvido pela autarquia ao qual a Montes de Vinhais deu depois seguimento.
Apoios financeiros são poucos mas chegam para a sobrevivência da Vinhais Extreme. A cota paga pelos sócios, algumas verbas vindas das juntas de freguesia e da autarquia, e alguns patrocínio ajudam na organização da Tour da Castanha, que em Outubro passado contou na prova com os ciclistas Ricardo Vilela e Flávio Cipriano, e que reuniu mais de duas centenas de participantes, e da Rota do Contrabando na Moimenta.
A região nordestina é rica em trilhos para praticar BTT apesar de contar com muitas “subidas e descidas”. É o gosto pela aventura e pela modalidade que reúne alguns dos sócios, quase todos os fins-de-semana. “Levantamo-nos cedo e ao fim-de-semana lá vamos nós. Só regressamos à tardinha”, conta Magno.
Praticar BTT é para todas as bolsas? Hélder Magno refere que depende da bicicleta que se compra e das avarias que possa ter.

Escola de Ciclismo e
sede própria para breve
A Vinhais Extreme já tem em carteira alguns projectos, nomeadamente um passeio de estrada em 2013 e um escola de ciclismo. A ideia parece arrojada mas Hélder Magno garante que “não faltam pessoas” para ajudar a desenvolve-la. “O objectivo é cativar os mais novos”, disse.
Se tudo correr bem a Vinhais Extreme pensa desenvolver a Escola de Ciclismo em 2014, para tal vai procurar parcerias com as escolas, autarquias e associações.
Mas a associação precisa de um espaço próprio, até aqui as reuniões eram feitas no quartel dos Bombeiros mas com as obras os directores da Vinhais Extreme juntam-se em casa de Hélder Magno. “Há um projecto para a sede mas ainda não é o momento oportuno para o desenvolver”, referiu. A falta de recursos financeiros obriga a associação a recorrer ao município.
 

Cais de Bemposta precisa de obras

O cais de Bemposta, em pleno Douro Internacional, não reúne as condições necessárias para o embarque e desembarque de passageiros.
A constatação é da empresa turística que opera naquela zona, a Naturisnor, que muitas vezes se vê obrigada a pedir aos passageiros para se deslocarem até à berma do rio para poderem entrar no barco.
Manuel Moredo, responsável da empresa, diz que o cais de Bemposta dá uma má imagem aos turistas que visitam a região.
O empresário pede à Câmara que efectue obras no cais o quanto antes e lembra que o processo de licenciamento da infra-estrutura também está pendente.
Contactado pelo Jornal Nordeste, o vereador das Obras Públicas do Município de Mogadouro, António Pimentel, diz que a autarquia só vai avançar com obras se a entidade responsável pela vistoria decidir nesse sentido.

Vistoria este mês

O autarca afirma que está prevista ainda para este mês uma audiência pela entidade responsável, que está ligada ao Porto de Leixões, ainda este mês. “Se a entidade que vem fazer a vistoria nos disser que temos que fazer obras e se entendermos que por uma questão de segurança também são necessárias a Câmara não terá qualquer problema em executá-las. Mas vamos aguardar pela vistoria”, conclui António Pimentel.

Retirado de www.jornalnordeste.com

Túnel do Marão: Luz intermitente ao fundo do túnel

Deputado do PSD Adão Silva confirmou à RBA que existem 200 milhões de euros disponíveis para avançar com o túnel do Marão.
Mota Andrade, deputado do Partido Socialista, teme que "imbróglio" termine no litigioso.
O deputado do PSD eleito por Bragança, Adão e Silva garantiu à RBA que o “Governo tem disponíveis 200 milhões de euros do Quadro de Referência Estratégico Nacional(QREN) guardados para quando a situação jurídica for ultrapassada entre o estado e a concessionária aplicar nas obras do túnel do Marão”, neste momento os “200 milhões de euros estão à espera que se resolva o imbróglio jurídico que está criado e não podem ser injectados porque neste momento é definir quem fica com a obra”.
O deputado contudo não conseguiu apurar junto do Governo “prazos para as obras retomarem e deixo aqui a minha insatisfação por este arrastamento temporal”, porque este atraso deve-se “a este Governo apesar de saber que este problema advém do anterior, mas a mim não me importa estas guerras entre Governos e quem tem que resolver este processo é quem governa neste momento”.
Adão e Silva frisou que a conclusão da obra é uma prioridade e fundamental, alertando ainda o Governo para a situação urgente que é " ultrapassar o bloqueio" da auto estrada transmontana e do túnel do Marão “até porque convém não arrastar muito esta situação porque em 2014 acaba o quadro comunitário de apoio e ficamos sem dinheiro e sem obra”, concluiu.
Por outro lado, o deputado do partido socialista, Mota Andrade, alerta para o facto de apesar de haver “verbas do QREN, não ter sido feito ainda nada de concreto por parte do Governo para que seja disponibilizada essa verba para o reinicio das obras”
O deputado chamou à atenção para o facto de todo o “ imbróglio poder durar vários anos caso o processo venha a entrar no litigioso entre o Governo e a concessionária., o que é de uma preocupação muito grande para o PS, porque esta é uma obra de uma extrema importância para todo o Norte e em particular para o distrito de Bragança”, frisou o deputado.
Mota Andrade afirmou ainda que neste momento o valor da conclusão da obra já poderá ultrapassar os 200 milhões de euros, tendo em conta a paragem que já dura há cerca de 18 meses.

Retirado de www.rba.pt

EDP aceita recomendações da UNESCO para barragem do Tua


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O director do projecto da Barragem do Tua diz que as recomendações da UNESCO para o abrandamento dos trabalhos na barragem do Tua são perfeitamente aceitáveis e que a EDP vai dar resposta a essas recomendações.Apesar de a barragem ser compatível com a manutenção do Alto Douro Vinhateiro na lista do Património Mundial, a UNESCO exige medidas que atenuem o impacto na paisagem classificada. António Freitas da Costa salienta que as recomendações da UNESCO são perfeitamente aceitáveis, muito embora impliquem um contratempo no andamento dos trabalhos.“Nós tínhamos previsto iniciar os betões do paredão da barragem em meados deste ano e neste momento a nossa previsão é começar lá para Julho do próximo ano por causa destas respostas que temos de dar às recomendações da UNESCO”, refere.E devido a este ritmo mais lento dos trabalhos, a conclusão da barragem deve atrasar-se cerca de um ano.“Nós tínhamos o objectivo de terminar a obra em finais de 2015 e agora o objectivo é Setembro de 2016. São mais 10 ou 12 meses de alongamento”, afirma.
Declarações de Freitas da Costa, director do projecto da Barragem do Tua, à margem da apresentação do Parque Natural Regional do Vale do Tua, que será criado no âmbito das contrapartidas pagas pela EDP pela construção daquele aproveitamento hidroeléctrico.

Escrito por Rádio Ansiães (CIR)
Retirado de www.brigantia.pt