A biblioteca da Escola Superior Agrária de
Bragança disponibiliza a partir de hoje livros técnicos raros no mercado sobre
áreas do conhecimento ligadas à agricultura, resultado da doação do espólio do
agrónomo Álvaro Trigo de Abreu.
O técnico, que fez
carreira na Administração Pública à frente de instituições como a Casa do Douro
ou Instituto do Vinho do Porto, nasceu em Barcel, no concelho transmontano de
Mirandela, em 1899, e morreu, em Lisboa, em 1970, pouco depois de se reformar.
Os filhos quiseram entregar o espólio bibliográfico que foi acumulando ao Instituto Politécnico de Bragança (IPB), cidade onde estudou, no antigo liceu, e que considerava a sua "pátria intelectual", como explicou hoje o filho, Trigo de Abreu, que seguiu o pai na formação em Agronomia e juntou também alguns "enxertos" aos 1.200 livros doados à Escola Superior Agrária do IPB.
A esmagadora maioria, como contou, são livros colecionados pela pai ao longo da vida próximos dos interesses que ele foi tendo, e à medida que as suas funções exigiam, sobretudo no período entre 1927 até 1960.
"É uma biblioteca instrumental para resolver problemas, para estar informado", explicou Trigo de Abreu filho.
O espólio é composto maioritariamente por publicações em português, mas também em castelhano, algumas italianas e menos em francês resultado da " procura de uma referência aos problemas nacionais nos países próximos".
Os filhos quiseram entregar o espólio bibliográfico que foi acumulando ao Instituto Politécnico de Bragança (IPB), cidade onde estudou, no antigo liceu, e que considerava a sua "pátria intelectual", como explicou hoje o filho, Trigo de Abreu, que seguiu o pai na formação em Agronomia e juntou também alguns "enxertos" aos 1.200 livros doados à Escola Superior Agrária do IPB.
A esmagadora maioria, como contou, são livros colecionados pela pai ao longo da vida próximos dos interesses que ele foi tendo, e à medida que as suas funções exigiam, sobretudo no período entre 1927 até 1960.
"É uma biblioteca instrumental para resolver problemas, para estar informado", explicou Trigo de Abreu filho.
O espólio é composto maioritariamente por publicações em português, mas também em castelhano, algumas italianas e menos em francês resultado da " procura de uma referência aos problemas nacionais nos países próximos".
"Eu espero que os estudantes recorram a esta pequena
biblioteca porque para além das coisas técnicas que têm um período de validade,
há outras cosias importantes" como a evolução de algumas instituições
ligadas ao setor, sublinhou.
O presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, afirmou que o instituto ficou "mais rico" com esta doação que disponibiliza livros "de elevado valor, antigos, que não é fácil encontrar hoje em dia nos mercados, nas prateleiras".
Além disto, a escolha da instituição para guardar este espólio revela, na opinião do presidente, que é "vista por muitas das pessoas da região como um local certo para colocar aquilo que são as obras que as pessoas possuem e que querem fazer utilidade delas, querem também que fiquem bem entregues".
Álvaro Trigo de Abreu foi professor nas escolas ligadas ao setor agrícola, também na região de Trás-os-Montes, e, em 1940, foi nomeado diretor da Casa do Douro.
Foi ainda diretor da Estação Agrária do Porto e Inspetor-Geral dos Serviços Agrícolas.
Nas funções que desempenhou teve a oportunidade de assistir, como contou o filho, à experimentação no Porto dos milhos híbridos para alimentação animal, lançados pelos Estados Unidas da América no pôs II Guerra Mundial.
Participou na criação da Escola de Laticínios de Paços de Ferreira e esteve presente, enquanto delegado do Governo, nas comissões do Vinho do Porto e dos Vinhos Verdes.
HFI // MSP Lusa/fim
O presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, afirmou que o instituto ficou "mais rico" com esta doação que disponibiliza livros "de elevado valor, antigos, que não é fácil encontrar hoje em dia nos mercados, nas prateleiras".
Além disto, a escolha da instituição para guardar este espólio revela, na opinião do presidente, que é "vista por muitas das pessoas da região como um local certo para colocar aquilo que são as obras que as pessoas possuem e que querem fazer utilidade delas, querem também que fiquem bem entregues".
Álvaro Trigo de Abreu foi professor nas escolas ligadas ao setor agrícola, também na região de Trás-os-Montes, e, em 1940, foi nomeado diretor da Casa do Douro.
Foi ainda diretor da Estação Agrária do Porto e Inspetor-Geral dos Serviços Agrícolas.
Nas funções que desempenhou teve a oportunidade de assistir, como contou o filho, à experimentação no Porto dos milhos híbridos para alimentação animal, lançados pelos Estados Unidas da América no pôs II Guerra Mundial.
Participou na criação da Escola de Laticínios de Paços de Ferreira e esteve presente, enquanto delegado do Governo, nas comissões do Vinho do Porto e dos Vinhos Verdes.
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Retirado
de www.noticiasdonordeste.com
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