domingo, 9 de fevereiro de 2014

Portugal com execução de fundos para agricultura acima da média europeia- Nuno Melo

       

O eurodeputado do CDS-PP, Nuno Melo, afirmou hoje que Portugal deixou de ser conhecido na União Europeia como o país que desperdiçava fundos para a agricultura e passou a ter execuções de programas comunitários acima da média.
De acordo com o eurodeputado, o país apresenta atualmente uma execução de fundos comunitários aplicados em projetos agrícolas de “cerca de 77% do dinheiro disponível acima da média da União Europeia, dois pontos percentuais acima do que seriam as previsões”.
Nuno Melo sublinhou a diferença entre “a Agricultura com o CDS e o PSD no Governo e a agricultura em tempos de gestão socialista”, indicando que o setor “representa 20% das exportações portuguesas, um quarto do emprego gerado no país”, o equivalente a “cerca de 30 mil novos empregos, oito mil novos empresários”.
“Isto só é possível quando se investe na agricultura”, reiterou o eurodeputado que escolheu a Feira do Fumeiro de Vinhais, no Distrito de Bragança para dar início à “antecipação das eleições do próximo dia 25 de maio” para o Parlamento Europeu.
O fumeiro é um dos setores com maior peso na economia deste concelho que investiu nos últimos cinco anos 6,5 milhões de euros na agricultura, 4,5 milhões dos quais financiados a fundo perdido pelo PRODER, o programa europeu para o desenvolvimento regional.
Os dados foram avançados pelo diretor regional de Agricultura e Pescas do Norte, José Manuel Cardoso, que acompanhou o eurodeputado nesta visita a Vinhais.
O responsável regional destacou que “daqui para a frente depende das pessoas de Vinhais esse valor aumentar”.
O diretor regional realçou que “era desejável que houvesse mais projetos relacionados com a transformação e a produção de bens transacionáveis”, nos quais se enquadram todos os produtos estratégicos de Vinhais, nomeadamente o fumeiro e a castanha.
O presidente da Câmara de Vinhais, o socialista Américo Pereira, considerou que estes números relativos ao concelho “são mérito da estratégia das associações de agricultores” e do município no que diz respeito ao apoio rural que tem dados aos produtores do concelho que há 34 anos fez dos enchidos uma fileira de negócio, que movimenta seis milhões de euros por ano e assegura 300 postos de trabalho.

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