Quanto à árvore da vida, radicava naquele primeiro Alão, putativo fundador do mosteiro de Castro de Avelãs, vinha aos dois Fernão Mendes, por aí fora, caía no malfadado Nuno Martins de Chacim, e, nisto, sublinhado a lápis (mesmo de engenheiro…), via-se como, da segunda mulher, Teresa Nunes Queixada, D. Nuno Martins teve D. Sancha Nunes de Chacim, a qual deu a D. Lourenço Soares de Valadares, rico-homem, fronteiro-mor de Entre Douro e Minho, uma D. Aldonça Soares de Valadares, a qual deu a D. Pedro Fernandes de Castro, o da Guerra, rico-homem, senhor de Sarria e Lemos, mordomo-mor de D. Afonso XI, deu quem? Ora, Inês de Castro. D. João de Portugal e Castro era, por conseguinte, trineto de D. Nuno Martins de Chacim, logo, um braganção de longa data…
Quis ver melhor, ver se entendia. Distraí-me, para calar nervoso, com marginália a lápis, segundo a qual, «Na absidíola sul, ou do lado da Epístola, do mosteiro de Castro de Avelãs, está solitária arca tumular de Nuno Martins de Chacim, que não deixou de roubar os mesmos frades». Dediquei um responso ao patife; e subi pelo tronco da árvore, no qual, de facto, D. Inês de Castro constava como lídima bragançã...
«A Casa de Bragança», Lisboa, Âncora Editora, 2013
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