A
aldeia de Outeiro, concelho de Bragança, prepara-se para celebrar mais uma
Festa em honra de São Gonçalo, também conhecida como a Festa do “Charolo”, nome
que lhe ficou dum dos seus elementos principais. Esta tradição é momento de fé
e celebração do espírito comunitário durante o qual o pão assume papel de
destaque.
O
“Charolo”, é um imponente andor enfeitado com centenas de roscas,
confecionadas, nos dias que antecedem a Festa, no forno comunitário da aldeia.
Este pão doce, amassado e cozido pelas mulheres dos 10 mordomos de São Gonçalo,
é depois benzido e leiloado no dia da Festa.
Na
Festa de São Gonçalo de Outeiro o sagrado e profano convivem em rituais que
foram passando de geração em geração. Daí que as roscas também se partilhem, se
comam e sobretudo se dancem. A “Dança das Roscas” é um dos momentos altos da
tradição. Homens e mulheres, juntam-se no largo da aldeia para cumprir o
ritual. Homens de um lado, mulheres do outro, eles erguem uma rosca de grandes
proporções nas mãos, elas abanam os braços no ar.
Ao som da gaita de foles cada fila avança no sentido da outra, até que, numa reviravolta rápida, os rabos tocam-se e os pares assumem a posição inicial. No final, as roscas dançadas são cortadas e distribuídas pelos presentes. Segue-se o leilão das roscas do “Charolo” e no final a população acompanha os mordomos, em cortejo, para entregar a Festa aos responsáveis pela organização da do ano seguinte.
No entanto, as celebrações não terminam aqui. Em Outeiro, em dia de São Gonçalo, come-se, bebe-se e dança-se enquanto existir uma porta aberta. Durante a noite, é organizado a tradicional “Pandorcada”. Este cortejo reúne novos e velhos e percorre as ruas da aldeia dançando as roscas que lhe são oferecidas. Como rosca dançada, é rosca partilhada, tem lugar novo momento de partilha e celebração. A recordar tempos idos em que o pão matava a fome e em que esta chegou à aldeia trazida pela peste que quase dizimou os animais.
Nessa época, conta o povo, foi São Gonçalo que salvou a aldeia da peste. O milagre valeu-lhe a construção de uma Capela e a organização de uma Festa em sua honra. É assim que reza a lenda e é assim, pelo menos, desde o século XVIII, altura em que aparecem os primeiros registos desta manifestação religiosa e popular.
Ao som da gaita de foles cada fila avança no sentido da outra, até que, numa reviravolta rápida, os rabos tocam-se e os pares assumem a posição inicial. No final, as roscas dançadas são cortadas e distribuídas pelos presentes. Segue-se o leilão das roscas do “Charolo” e no final a população acompanha os mordomos, em cortejo, para entregar a Festa aos responsáveis pela organização da do ano seguinte.
No entanto, as celebrações não terminam aqui. Em Outeiro, em dia de São Gonçalo, come-se, bebe-se e dança-se enquanto existir uma porta aberta. Durante a noite, é organizado a tradicional “Pandorcada”. Este cortejo reúne novos e velhos e percorre as ruas da aldeia dançando as roscas que lhe são oferecidas. Como rosca dançada, é rosca partilhada, tem lugar novo momento de partilha e celebração. A recordar tempos idos em que o pão matava a fome e em que esta chegou à aldeia trazida pela peste que quase dizimou os animais.
Nessa época, conta o povo, foi São Gonçalo que salvou a aldeia da peste. O milagre valeu-lhe a construção de uma Capela e a organização de uma Festa em sua honra. É assim que reza a lenda e é assim, pelo menos, desde o século XVIII, altura em que aparecem os primeiros registos desta manifestação religiosa e popular.
Retirado de www.noticiasdonordeste.pt
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