Os hospitais de Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Bragança vão receber
21 médicos de especialidade. Mas nem todas as áreas necessitadas vão ter soluções,
nomeadamente a fisiatria.
A Unidade Local de Saúde do Nordeste (ULSN) vai receber 21 médicos de
especialidade em 16 áreas diferentes. No entanto, nem todas as necessidades
diagnosticadas pela ULSN foram contempladas, como é o caso da especialidade de
fisiatria. O anúncio foi realizado por despacho do Ministério da Saúde, no
passado dia 28 de Fevereiro, nas áreas hospitalar e de saúde pública.
As solicitações foram atendidas em mais de 60% relativamente às
necessidades, dado apontado por Eugénia Parreira, directora clínica dos
cuidados hospitalares da ULSN, e foi uma “boa resposta”, apesar de serem
necessários mais médicos especialistas.
Existem áreas críticas na ULSN, referiu a directora clínica, como a
medicina interna, que foi contemplada com três elementos profissionais sendo
uma área “fundamental” e “nuclear” num hospital. A nefrologia vai receber um
médico, assim como a ortopedia e a oftalmologia, especialidades também
consideradas críticas pela directora.
A fisiatria não foi contemplada e existe um tempo de espera bastante
longo. Na área de Ginecologia/Obstetrícia também existe uma carência de
médicos.
O “quadro médico está a ficar muito envelhecido” e era necessário
também existir investimento em equipamento, apesar de os concursos já se encontrarem
em processo”, desabafou Eugénia Parreira.
As especialidades médicas que foram contempladas e o respectivo número de
médicos que a ULSN vai receber são: Anestesiologia (2), Cirurgia Geral (2),
Ginecologia/Obstetrícia (1), Medicina Interna (3), Nefrologia (1), Neurologia
(1), Oftalmologia (1), Ortopedia (2), Otorrinolaringologia (1), Patologia
Clínica (1), Pediatria (1), Pneumologia (1), Psiquiatria (1), Radiologia (1),
Urologia (1) e Saúde Pública (1). Relativamente à medida que o ministro
Adjunto, Pedro Siza Vieira, referiu na sexta-feira passada, em Mirandela, dando
conta que uma das medidas de apoio ao interior já permitiu a fixação de 150
médicos, Eugénia Parreira, disse que não possuía essa informação.
No entanto, Eugénia Parreira gostaria de receber muitos mais médicos na
ULNS com vontade de desenvolver um projecto de vida nesta área profissional na
região.
Escrito por Jornalista: Maria
João Canadas
Retirado
de www.jornalnordeste.com
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